Faturamento das farmácias cresce 11,76% e atinge R$ 120,3 bi no País

No mesmo período, em 2018, crescimento das redes associadas à Febrafar atingiu 19,14%

Segundo dados da IQVIA fornecidos pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), o faturamento das farmácias durante os 12 meses de 2018 atingiu R$ 120,3 bilhões, alta de 11,76% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. “O mercado farmacêutico vem crescendo de forma sistemática na faixa de dois dígitos e muito acima do Produto Interno Bruto (PIB). Comparando 2017 com 2016, o aumento já tinha sido de 12,08%. Considerando que em 2018 o PIB brasileiro deve ficar em torno de 1% a 2%, o dado é realmente muito positivo e que esse mercado continua a ser promissor”, comemora o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

Resultados das Redes Associativistas

Neste resultado, o faturamento das farmácias ligadas à Febrafar teve destaque. No mesmo recorte, essas redes cresceram 19,14%, saindo de um faturamento de R$11.249.574.733,70 para R$13.403.271.477,16. “Vemos que as farmácias das redes associadas à Febrafar que estão utilizando as ferramentas de gestão disponibilizadas pela entidade estão se destacando, pois passam por uma maior profissionalização. Elas percebem como é o mercado e crescem acima da média”, considera Tamascia.

Projeção para 2019

Ainda segundo Tamascia, para 2019, as previsões de crescimentos do faturamento das farmácias devem se manter nas mesmas médias: com o mercado farmacêutico em geral crescendo cerca de 10% e as associativistas 20%. “Para 2019, existem alguns paradigmas a serem desvendados em função de um novo governo, com proposta diferente e algumas incertezas. Contudo, devemos ter um PIB melhor do que os últimos quatro anos, com uma economia mais pujante. Tirando essa questão, não se deve ter muita modificação nos rumos atuais do mercado”, avalia o presidente da Febrafar.

Um dado que é observado na análise do mercado é que o crescimento só será consistente se esse se der em função da profissionalização das lojas e não apenas na abertura de novas lojas. Com base nisso, Tamascia faz um alerta. “Para os empresários independentes, se não acompanharem a evolução do mercado, a situação é de dificuldade. Com a mudança no comportamento e nas exigências do consumidor, se ele não se adequar e se mostrar competitivo nos preços e qualidade, possivelmente passará por dificuldades”, analisa.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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