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13 passos para montar um e-commerce para farmácia

A farmacêutica responsável pela FARMUSP, Maria Aparecida Nicoletti, explica de que forma um e-commerce pode ajudar as farmácias à viabilizarem diversas áreas da loja

  1. Assumir que a farmácia é um estabelecimento de saúde e o e-commerce também deve ser uma ferramenta de saúde, para prestação de Assistência Farmacêutica, entendendo por assistência farmacêutica como “o conjunto de ações e de serviços que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional”.
  2. Estar ciente das normas legais de regulam esta atividade e das normas sanitárias junto aos órgãos fiscalizadores municipal, estadual e federal.
  3. Realizar uma pesquisa de campo para saber se a disponibilização do e-commerce será absorvida pela população local, porque e-commerce exige investimentos. (A população do local tem acesso às ferramentas de Tecnologia de Informação? É um local distante? A população usa recursos de tecnologia da informação? Faixa etária predominante? Famílias com crianças pequenas, muitos idosos? Há hospitais na proximidade? Etc.)
  4. Ter em mente o montante disponível do quanto, em dinheiro, está disposto a investir para montar o e-commerce sem comprometimento da loja física. Ler sobre o assunto e aprender a respeito do modelo de negócio e se familiarizar com a área tendo ciência das possíveis facilidades e dificuldades que poderão ocorrer.
  5. O e-commerce traz retorno financeiro se bem estruturado e gerenciado, mas exige a utilização de uma boa ferramenta para que possa dar suporte e operacionalizar a demanda de maneira adequada.
  6. Quais as características da população já atendida na loja física e a ser captada por e-commerce?
  7. Buscar orientação de empresas especializadas na área que façam avaliação e sugiram o que é melhor para o sistema de gestão de negócio.
  8. Consultar qual layout é melhor para aquele cenário: layout responsivo ou mobile?
  9. Escolher a plataforma do e-commerce de qualidade para que a farmácia melhor atenda às metas estabelecidas.
  10. Traçar indicadores para a avaliação da ferramenta utilizada.
  11. Não ter um e-commerce que somente disponibilize a compra de produtos, mas sim, a possibilidade de a farmácia ter um diferencial de Educação em Saúde, para a divulgação de assuntos de interesse à população para a melhoria da qualidade de vida e ao combate da automedicação.
  12. Oferecer um canal de relacionamento direto com os clientes além de possuir recursos humanos capacitados para marketing (o segmento tem legislação própria pelos órgãos reguladores e que deve ser seguida na íntegra); vendas; e gestão do estoque.
  13. Estabelecer calendário de auditorias externas para a avaliação da ferramenta e sua implementação.

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Foto e fonte: Farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USPMaria Aparecida Nicoletti.

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