Os tipos de dores

Conheça a diferença dos seis tipos de dores que podemos manifestar


 Aguda

Se manifesta durante um  período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Exemplos: dor pós-operatória, após um traumatismo; a dor durante o trabalho de parto; dor de dente; as cólicas em geral.

Crônica

Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos. A dor crônica pode ser consequência de uma lesão já previamente tratada, como dor ocasionada pela artrite reumatoide; dor do paciente com câncer; dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho; dor nas costas; e outras.

Recorrente

Apresenta períodos de curta duração, porém que se repetem com frequência, podendo ocorrer durante toda a vida, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico desse tipo de dor é a enxaqueca.

Nociceptiva

Ocasionada por uma lesão tecidual contínua e, neste caso, o Sistema Nervoso Central (SNC) se mantém íntegro. Exemplos: dor inflamatória, traumática, pós-operatória, visceral, entre outras.

Neuropática

Ocorre quando nervos no SNC ou periférico não estão funcionando corretamente. Exemplos: dor nos nervos, frequentemente envolvendo a pele da face; neuropatia diabética; dor pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras.

Mista

Quando a dor tem origens nociceptiva e neuropática, como lombociatalgias (dor lombar que se irradia para a nádega e membro inferior), dor oncológica (derivada de um câncer), entre outras.

Fonte: neurocirurgião especialista em dor e presidente da Regional da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor no Espírito Santo, Dr. Lúcio César Hott Silva

 

Ao menos 30% dos indivíduos serão afetados por algum tipo de dor durante a vida.

Farmacêutico na mira

Edição 296 - 2017-07-01 Farmacêutico na mira

Essa matéria faz parte da Edição 296 da Revista Guia da Farmácia.

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