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7 erros comuns na consulta farmacêutica

Um atendimento personalizado ao paciente não pode ter erros. A Abrafarma lista os erros comuns a ser evitados

Erros nas consulta farmacêutica precisam ser sanados.

O desafio de trabalhar com serviços clínicos e consultas nas farmácias impõe cuidados redobrados para os profissionais.

Sete erros muito comuns a ser evitados, de acordo com a Associação Brasileira Redes Farmácias Drogaria (Abrafarma).

1. Não respeitar o ritual do início da consulta

O primeiro erro comum é não conversar com o paciente, no início da consulta, sobre os objetivos e o que vai ser definido naquele encontro.

Contudo, é importante dar espaço para esse momento e deixar o paciente expor sua expectativa ou aquilo que mais o preocupa.

É essa conversa que determina o foco e o ritmo da consulta.

Se falhar nesse início, corre-se o risco de o paciente ir embora frustrado e sem ter conseguido tratar do que realmente interessava.

2. Perder o trilho da consulta

Não conseguir manter a conversa no trilho e perder o tempo da consulta.

É importante planejar

Isso porque uma consulta farmacêutica para tratar de uma tosse com certeza vai ser muito mais curta do que uma consulta de revisão geral em um paciente que toma dez medicamentos.

Mesmo que a tosse seja o sintoma desse paciente! A questão é o foco.


3. Querer resolver tudo em uma só consulta

Outro erro comum. Muitas vezes isso não é possível, nem é bom.

É preciso priorizar e tratar primeiro aquilo que é mais importante, bem como mais urgente do ponto de vista do risco para a saúde.

Um exemplo típico são os problemas de adesão ao tratamento.

Às vezes, leva meses para preparar o paciente a assumir seu tratamento e sua doença.

O papel do farmacêutico é facilitar o trajeto ao longo de várias consultas.


4. Esquecer de marcar o retorno

Terminar uma consulta farmacêutica sem marcar um retorno.

Claro que, às vezes, não é preciso haver retorno e acompanhamento, mas é sempre bom pensar sobre o que vai acontecer depois da consulta.

No caso de pacientes crônicos é obrigatório.

Há softwares inteligentes que ajudam a marcar os retornos, assim, enviando mensagens automáticas ao paciente.


5. Não dar valor às queixas que o paciente traz

Quando um paciente relata uma queixa, um sintoma ou sinal novo, o farmacêutico sempre deve fazer uma anamnese para conhecer melhor o histórico do queixoso.

Mesmo que isso seja apenas para registro e para relatar mais tarde ao médico.

Fixe no paciente

É importante fazer a HDA porque isso significa acolher o paciente, que muitas vezes pode estar com um transtorno menor, um agravamento de doença existente ou mesmo uma reação adversa a medicamento.


6 – Informar demais, aconselhar de menos

Às vezes, o farmacêutico acha que falando muita coisa ao paciente faz a consulta ser melhor.

Na verdade, é o contrário.

A boa consulta significa escutar mais e falar menos.

Dessa forma, faça mais perguntas ao invés de responder a tudo.

Lembre-se: aconselhar significa criar condições de o paciente fazer por ele mesmo.

Fixe em orientar

Portanto, fixe sua orientação apenas nos dois ou três pontos principais que você quer que o paciente apreenda.

Não se esqueça, portanto, de que um bom aconselhamento é apoiado por materiais escritos.

A entrega de material impresso personalizado é também uma estratégia poderosa.


7 – Confundir consulta com procedimentos

Confundir a consulta farmacêutica com a verificação de parâmetros, como a pressão arterial ou a glicemia.

Dessa maneira, verificar parâmetros é um procedimento.

E os procedimentos são, portanto, uma parte da consulta.

Uma consulta de rastreamento, inclui avaliar os fatores de risco do paciente, fazendo uma breve anamnese, estimando a chance de ser diabético, além do resultado de glicemia daquele momento.

Inclui um aconselhamento personalizado ao paciente e, eventualmente, um encaminhamento, conforme avaliação mais completa.

Foto: Shutterstock

Fonte: Assitência Farmacêutica

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