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    Início»Notícias»Saúde»7 principais patologias que acometem idosos
    Saúde

    7 principais patologias que acometem idosos

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia1 de dezembro de 2020Nenhum comentário16 Minutos de leitura
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    Sarcopenia-metade-da-população-com-mais-de-80-anos-é-afetada
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    Hoje, a imagem do idoso acamado e totalmente dependente de terceiros não é mais uma realidade no Brasil. O público da terceira idade está ativo e almeja uma vida longa e de qualidade. Alcançar muitos anos de vida é importante, mas acima de tudo, é fundamental que a longevidade aconteça com bem-estar. Portanto, é fundamental que os idosos façam o tratamento regular das patologias existentes e prevenir algumas às quais o corpo já está mais suscetível pelo avanço da idade.

    Farmácias e drogarias também podem contribuir com a longevidade. Para tanto, pode-se ir além do bom atendimento, com a aplicação dos cuidados farmacêuticos.

    Segundo explica a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti, o Cuidado Farmacêutico (Pharmaceutical Care) visa à prevenção e à resolução de problemas da farmacoterapia, ao uso racional dos medicamentos, à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, bem como à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.

    “Os farmacêuticos que assumem o Cuidado Farmacêutico como seu modelo de prática profissional têm a responsabilidade de atender a todas as necessidades de saúde do paciente, seja na prevenção de doenças, promoção ou recuperação da saúde, incluindo as suas necessidades farmacoterapêuticas, dentro de seu âmbito profissional.”

    A especialista lista, a seguir, as principais patologias que podem fazer parte da rotina dos idosos, suas causas, consequências, sua prevenção e seu tratamento. Tudo isso deve estar alinhado para que o atendimento seja o melhor possível e orientação para que o paciente procure um médico para o melhor tratamento.

    Acompanhe a seguir:

    1. Osteoporose 

    Levando-se em conta o aumento da expectativa de vida, a osteoporose, atualmente, registra proporções epidêmicas e tem se tornado um problema de saúde pública.

    O cálcio e a deficiência de estrógeno na pós-menopausa, além da deterioração da homeostasia óssea relacionada à idade, são responsáveis pela dureza e resistência dos ossos e sua falta, entre outros fatores, pode causar osteoporose.

    De modo geral, a doença que afeta a mineralização óssea e a microarquitetura tendo como o principal desfecho clínico a fratura, principalmente, de quadril, vértebras e fêmur, que ocasionam dor e incapacidade de exercer atividades físicas, diminuindo a qualidade de vida na população na terceira idade.

    Sintomas

    • Dor ou sensibilidade óssea;
    • Diminuição de estatura com o passar do tempo;
    • Dor na região lombar e no pescoço, devido às microfraturas dos ossos da coluna vertebral;
    • Postura encurvada ou cifótica. A pessoa que ficar corcunda com a idade, geralmente, possui componentes que estão relacionados à osteoporose e, por esta razão, há maior incidência de cifose dorsal em mulheres da etnia branca e com ocorrência de menopausa precoce.

    Formas de prevenção

    • Exposição ao sol da manhã regularmente, pelo menos por 15 minutos;
    • Evitar o tabagismo, o alcoolismo e o sedentarismo;
    • Evitar o consumo de café;
    • Praticar exercícios físicos;
    • Ter uma alimentação rica em cálcio (de 800 a 1.200 mg/cálcio por dia) e vitamina D.

     Alternativas de tratamento

     Particularmente, em relação às mulheres quando chegam à menopausa, após uma avaliação médica criteriosa, poderá ser feito o tratamento com reposição hormonal [Terapia de Reposição Hormonal (TRH)] com estrógeno. A TRH em longo prazo ajuda a manter o cálcio nos ossos, aumentar a densidade óssea e diminuir o risco de fraturas.

    Outras opções são os bifosfonatos, calcitonina (injetável ou spray nasal), raloxifeno (modulador dos receptores de estrogênio), teriparatida (injeção subcutânea), ranelato de estrôncio (pó a ser dissolvido em água), denosumabe (medicamento biológico – injeção subcutânea – anticorpo monoclonal humano inibidor do fator RANKL). Além da ingestão de suplementos de cálcio e vitamina D.

     2. Artrite e artrose

    A artrite reumatoide (significado da palavra artrite: art = articulação e ite = inflamação) significa inflamação nas articulações que apresentam coloração avermelhada, inchaço e dor. Trata-se de uma doença que envolve alterações de genes ligados a um fator externo que não se conhece exatamente qual seja. Ela se caracteriza pela inflamação das inúmeras articulações, que é provocada por alterações importantes no sistema imunológico.

    A doença artrítica é uma das afecções inflamatórias crônicas mais comuns nos países desenvolvidos, e a artrite reumatoide é uma causa comum de incapacidade. Um em cada três pacientes com artrite reumatoide tem a probabilidade de ficar gravemente incapacitado decorrente, provavelmente, de uma reação autoimune, que envolve inflamação, proliferação da sinovial e erosão da cartilagem e do osso.

    A diferença entre osteoartrite (artrose) e artrite reumatoide é que a primeira acomete pessoas de idade mais avançada, enquanto a segunda pode ocorrer em todas as idades e sua incidência é maior no gênero feminino.

    Sintomas

    • Dor e inchaço nas articulações: dedos das mãos, punhos, cotovelos, ombros, quadris, joelhos, tornozelos e dedos dos pés;
    • Na coluna vertebral, aparece na região cervical. Outra articulação que poderá ser afetada é a temporomandibular, responsável pela abertura e fechamento da boca (que poderá ser confundida com dor de ouvido);
    • Rigidez matinal, principalmente, nas mãos e que pode durar várias horas;
    • Pode haver a formação de pequenos nódulos, chamados nódulos de Heberben;
    • Deformidades nos dedos das mãos (dedos em pescoço de cisne ou dedos em botoeira);
    • Anemia;
    • Destruição da cartilagem;
    • Diminuição da distância entre os ossos da articulação, provocando o estreitamento articular;
    • Erosões ósseas.

    Formas de prevenção

    • Manter os níveis de vitamina D adequados;
    • Exposição à luz solar em horário e por tempo adequados;
    • Exercício físico e proteção do que está em volta das articulações: ligamentos, tendões, músculos;
    • Controle do peso.

    Alternativas de tratamento

     O objetivo do tratamento é eliminar a inflamação das articulações para evitar as deformidades, melhorando a qualidade de vida das pessoas.

    Os medicamentos prescritos com a intenção de aliviar a dor e diminuir os sinais de inflamação nas articulações são os anti-inflamatórios que podem ser: Anti-Inflamatórios Não Hormonais (AINHs) e os hormonais.

    Dos AINHs, pequenas doses aplicadas de corticoides por curtos períodos desempenham papel importante no tratamento da artrite reumatoide (medicação temporária). Poderão ser administrados por via oral, por via endovenosa ou por infiltração articular. Os principais são: metrotexato, cloroquina, leflumonide, sulfassalazina, azatioprina e ciclosporina.

    Os medicamentos imunológicos estão sendo utilizados atualmente porque são eficazes e rápidos no controle e na eliminação da inflamação articular. São proteínas obtidas por engenharia genética e vão inibir as citocinas, além de inibir as células que produzem citocinas.

     3. Hipertensão

    A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.

    Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha de exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.

    O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo, estresse psicológico, fatores ambientais e nutricionais (aumento da ingestão de sal e diminuição do consumo de potássio ou de cálcio).

    Sintomas

    Trata-se de uma “doença silenciosa”. Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito. Nesses casos, o paciente pode sentir:

    • Dor no peito;
    • Dor de cabeça;
    • Tontura;
    • Zumbido no ouvido;
    • Fraqueza;
    • Visão embaçada;
    • Sangramento nasal.

    Formas de prevenção

    • Controlar a ingestão diária de sal;
    • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
    • Aumentar a ingestão de fibras na alimentação ou de óleos de peixe;
    • Praticar atividade física regularmente;
    • Aproveitar momentos de lazer;
    • Abandonar o fumo;
    • Moderar o consumo de álcool;
    • Evitar alimentos gordurosos;
    • Controlar o diabetes.

    Alternativas de tratamento

     A pressão alta não tem cura, mas pode ser controlada. Os medicamentos mais comuns são os diuréticos, os vasodilatadores, os bloqueadores dos canais de cálcio, os Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) e os betabloqueadores.

    4. Incontinência Urinária 

    Distúrbios da micção podem ser muito comuns em adultos de ambos os sexos e se tornam cada vez mais frequentes com o envelhecimento. O problema é mais comum entre mulheres, afetando cerca de 30% deste público na terceira idade. Entre homens, a porcentagem cai para 15%.

    Segundo informações do Portal do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, as causas mais comuns da incontinência urinárias são infecção urinária ou vaginal, consequências de algumas cirurgias, constipação intestinal, fraqueza nos músculos pélvicos, obstrução da uretra por aumento da próstata, lesões na coluna e efeito colateral de medicamentos. O Hospital lembra, inclusive, que além dos efeitos físicos da doença, a incontinência urinária afeta os indivíduos psicologicamente, pois interfere na qualidade de vida, podendo acarretar depressão e influenciar na vida sexual por gerar desconforto para o paciente.

    Sintomas

    • Gotejamento constante ou micção intermitente, com ou sem percepção da necessidade de urinar;
    • Urgência extrema (necessidade incontrolável de urinar) com pouco ou nenhum aviso e poder ser incapaz de inibir a micção até chegar ao banheiro;
    • Pode ocorrer ou ser agravada por manobras que aumentam a pressão intra-abdominal.

    Formas de prevenção

    • Evitar a obesidade e o sedentarismo;
    • Praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico.

     Alternativas de tratamento

    O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. O farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de vários fármacos que contêm substâncias anticolinérgicas para evitar a contração vesical. Esses medicamentos provocam efeitos colaterais, como boca seca, obstipação e rubor facial.

    Para ajudar os pacientes nesse momento, alguns também recorrem para o uso de absorventes, fraldas e roupas descartáveis específicas para esses casos e que podem ser adquiridos de acordo com o nível do escape, garantindo mais conforto e segurança aos acometidos.

    Classificação da Incontinência Urinária

    •  Incontinência Urinária de Esforço: ocorre devido a uma deficiência no suporte da bexiga e da uretra, que é feito pelos músculos do assoalho pélvico, ou por uma fraqueza ou lesão do esfíncter uretral. Nessa situação, há perda de urina quando a pessoa faz esforços com o abdômen (tossir, espirrar, correr, rir, pegar peso, levantar, andar).
    • Incontinência Urinária por Urgência: acontece quando a bexiga está hiperativa (contração da bexiga sem o comando voluntário). A sensação é de não conseguir chegar ao toalete, um repentino desejo de urinar que pode ou não ser controlado.
    • Incontinência Urinária por Transbordamento: ocorre quando a bexiga não é esvaziada por longos períodos, tornando-se tão cheia que a urina simplesmente transborda.
    • Enurese Noturna: perda de urina durante o sono.

    Fonte: Portal do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

    5. Depressão

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite.

    Entre as principais causas está a genética. Aliás, estima-se que esse componente represente 40% da suscetibilidade para desenvolver a doença. Entretanto, a depressão também pode ter origem na bioquímica cerebral, pela deficiência dos chamados neurotransmissores, como noradrenalina, serotonina e dopamina, que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor. Além disso, eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos naqueles que têm uma predisposição genética.

    Cabe ressaltar que a depressão em pacientes na terceira idade frequentemente surge em um contexto de perda da qualidade de vida associada ao isolamento social e ao surgimento de doenças clínicas graves.

    Sintomas

    Para o diagnóstico da depressão, é necessário que os sintomas abaixo mencionados estejam presentes por, pelo menos, duas semanas:

    • Sensação de tristeza, desesperança, desamparo e/ou vazio;
    • A aparência denota sofrimento e falta de energia;
    • Perda de prazer e/ou interesse em quase tudo que gostava na vida;
    • Perda de apetite e peso e, em alguns casos, o contrário, ou seja, aumento de apetite e peso;
    • Insônia e, mais raramente, aumento do sono;
    • Sensação de cansaço;
    • Sentimento de culpa ou desesperança;
    • Dificuldade de concentração e indecisão;
    • Pensamento a respeito da morte e, às vezes, ideias de suicídio.

    Formas de prevenção

    • Exercícios físicos e mentais;
    • Dieta equilibrada;
    • Combater o estresse concedendo tempo na agenda para atividades prazerosas;
    • Evitar o consumo de álcool;
    • Não usar drogas ilícitas;
    • Diminuir as doses diárias de cafeína;
    • Rotina de sono regular;
    • Não interromper tratamento sem orientação médica.

    Alternativas de tratamento

    Caso o paciente não melhore ou a depressão tenha uma intensidade variando de moderada à severa, indica-se a medicação associada à psicoterapia. A medicação antidepressiva demora um tempo para iniciar a melhora do paciente.

    Existem inúmeros antidepressivos disponibilizados comercialmente. A escolha é feita com base no tipo da doença, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos já utilizados, na presença de doenças clínicas e nas características dos antidepressivos.

    É de fundamental importância a adesão ao tratamento porque uma vez interrompido por conta própria ou uso inadequado da medicação, pode aumentar significativamente o risco de cronificação.

    Para casos leves, ao longo dos anos, o uso do medicamento fitoterápico tem provado ser capaz de auxiliar no combate da depressão e da ansiedade. Os ativos que têm apresentado resultados nesse sentido são valeriana, passiflora e erva-de-são-joão.

    6. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

     A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) refere-se a duas enfermidades diferentes: bronquite crônica e enfisema pulmonar. A sigla é utilizada porque a maioria dos pacientes apresenta combinação das duas doenças.

    É caracterizada por limitação do fluxo de ar não totalmente reversível com o uso de broncodilatadores. A limitação ao fluxo de ar, geralmente, é progressiva e acredita-se que reflita uma resposta inflamatória anormal do pulmão a partículas ou gases nocivos. A doença, na maioria das vezes, é consequência de tabagismo prolongado, mas em torno de 15% dos casos ocorrem em não fumantes.

    Quando em pacientes idosos, a DPOC está associada à perda progressiva e inexorável da função pulmonar com o tempo, particularmente com a manutenção do hábito de fumar.

    Sintomas

    • Crises de tosse matinal, especialmente durante o inverno, que evoluem para tosse crônica com exacerbações intermitentes, muitas vezes iniciadas por uma infecção de vias aéreas superiores, quando o escarro se torna purulento;
    • Dispneia progressiva;
    • Insuficiência respiratória;
    • Fibrose das pequenas vias aéreas, resultando em obstrução e/ou destruição de alvéolos e de fibras de elastina no parênquima pulmonar;
    • Inflamação crônica predominantemente nas pequenas vias aéreas e no parênquima pulmonar;
    • Cansaço;
    • Pigarro;
    • Falta de ar.

    Formas de prevenção

    • Não fumar;
    • Evitar ser fumante passivo;
    • Não se expor a fumaças e poluentes;
    • Fazer atividade física.

    Alternativas de tratamento

    Os broncodilatadores inalatórios com ação curta e longa podem ser paliativos úteis em pacientes com componente reversível. Os principais fármacos com ação curta são o ipratrópio e o salbutamol; os fármacos com ação prolongada incluem tiotrópio e salmoterol ou formetorol.

    Em 2019, foi lançado o medicamento que apresenta o tiotrópio em associação com olodaterol que é um tratamento broncodilatador de manutenção diária para o alívio dos sintomas da DPOC em pacientes adultos.

    A teofilina pode ser administrada por via oral. Seu efeito estimulante respiratório pode ser útil para pacientes que tendem a reter CO2. Outros estimulantes respiratórios (doxapram) são utilizados, eventualmente, por curto período na insuficiência respiratória aguda, entretanto, têm sido substituídos por ventilação com pressão positiva intermitente.

    A oxigenoterapia em longo prazo administrada em domicílio prolonga a vida em pacientes com doença grave e hipoxemia. As exacerbações agudas de DPOC são tratadas com O2 inalado em uma concentração inicial de 24% de O2, tomando-se toda a cautela pelo risco de precipitar a retenção de CO2 em consequência do bloqueio do impulso hipóxico para a respiração.

    No caso de evidência de infecção, empregam-se antimicrobianos de amplo espectro (cefuroxima).

    Apesar de modesta efetividade, é comum a administração de um glicocorticoide sistemicamente ativo (hidrocortisona intravenosa ou prednisolona oral). Os esteroides inalatórios não influenciam o declínio progressivo da função pulmonar, mas melhoram a qualidade de vida.

    7. Diabetes

    Existem duas formas de diabetes que são as mais comuns: o tipo I e o tipo II e ambas têm em comum a hiperglicemia. Entretanto, são diferentes em relação à gênese da doença, além do tratamento.

    O diabetes tipo I é uma forma mais grave e se inicia, em geral, na infância ou adolescência, quando ocorre uma destruição das células produtoras de insulina. Há várias teorias que tentam explicar o motivo dessa falência das células pancreáticas produtora de insulina: infecção viral, estresse emocional, produção de anticorpos contra as células pelo próprio organismo, entretanto, sem uma conclusão definitiva. O nível de insulina cai virtualmente a zero e há dependência de reposição de insulina por injeções subcutâneas.

    Já o diabetes tipo II inicia-se na fase adulta, em geral, após os 40 anos de idade, e há um forte componente familiar, com vários familiares afetados na maioria dos casos. Ao menos nos primeiros anos de doença, não há necessidade do uso de insulina, podendo-se controlar os níveis de glicose com o uso de medicamentos. Esse diabetes pode ser desencadeado por forte estresse físico (infarto cardíaco, derrame cerebral ou uma pneumonia), estresse emocional, uso de medicamentos contendo cortisona e ganho excessivo de peso.

    Entre as complicações crônicas do diabetes sem tratamento estão a retinopatia diabética (principal causa de cegueira em pessoas com idade entre 20 e 74 anos); nefropatia diabética (doença renal); neuropatia diabética (complicação crônica mais comum do diabetes e compreende sinais e sintomas que afetam o sistema nervoso periférico sensitivo, motor e autônomo de forma isolada ou difusa); pé diabético (complicação da diabetes caracterizada por uma ferida – úlcera – nos membros inferiores agravada por uma infecção); disfunção erétil; doença periodontal (compreende um grupo de condições crônicas inflamatórias que levam à inflamação gengival); e doenças cardiovasculares.

    Sintomas

    • Poliúria (excreção de urina em excesso);
    • Polidipsia (excesso de sede);
    • Polifagia (fome em excesso);
    • Perda involuntária de peso (mesmo sentindo fome e comendo mais do que o habitual);
    • Dores e/ou parestesias nos membros inferiores;
    • Visão turva;
    • Feridas que não cicatrizam;
    • Fadiga;
    • Infecções de repetição (gengivites, periodontites e vulvovaginites);
    • Excesso ou perda de peso repentina.

    Alternativas de tratamento

    O tratamento para diabetes poderá ser medicamentoso (antidiabéticos e/ou insulinoterapia) e não medicamentoso (estabelecimento de dieta e a prática regular de exercícios físicos).

    O tratamento medicamentoso deve estar associado a dieta, atividade física, automonitoramento e educação em saúde. Os medicamentos são indicados de acordo com o tipo específico de diabetes que o indivíduo apresenta, o tempo da enfermidade e a presença de complicações.

    No caso de pacientes que tenham diabetes tipo 1, cuja insuficiência de insulina é total, faz-se a reposição direta na qual o paciente recebe insulina exógena, ou seja, será administra insulina humana ou análogos da insulina humana.

    Em relação à diabetes tipo 2, há uma situação bastante heterogênea, pois existem pacientes em que dietas e exercícios físicos normalizam a glicemia, bem como pacientes que necessitarão de insulinoterapia desde o início do tratamento. Entre esses extremos, está a maioria dos que, em geral, fazem a reposição da insulina de maneira indireta, via hipoglicemiantes.

    Fonte: Guia da Farmácia

    Foto: Shutterstock

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