95% dos entrevistados do Brasil estão mais propensos a adquirir produtos desse segmento pela política de troca da loja
Os consumidores brasileiros estão cada vez mais exigentes na hora da sua compra digital. Ele preza pela política de devolução em suas transações no e-commerce, além disso passeia por diferentes plataformas para adquirir seus produtos, como é o caso dos sites de varejo, marketplaces digitais e redes sociais.
O estudo Power your Payments, feito pela Worldpay from FIS em 13 países com foco na experiência do consumidor de saúde e beleza nas compras on-line, mostra que 95% dos entrevistados do Brasil estão mais propensos a adquirir produtos desse segmento pela política de devolução da loja.
Já 90% desse público é encorajado a comprar mais se reembolsos instantâneos estiverem disponíveis.
Argentinos e mexicanos também são influenciados pela política de troca, com 95% e 99%, respectivamente. E, em todo o mundo, 59% dos compradores esperam que as marcas de saúde e beleza ofereçam devoluções gratuitas.
“O consumidor passa a dar atenção para esse detalhe que faz ele ter uma boa experiência do início ao fim da sua compra”, comenta a vice-presidente Comercial da Worldpay from FIS, Juliana Quinteiro.
O Power your Payments mostrou que os canais digitais estão mudando a forma como o consumidor pesquisa produtos de saúde e beleza no e-commerce.
Preferência de compra dos consumidores
No Brasil, 67% deles utilizam o site de varejo, enquanto os marketplaces digitais são os preferidos por chineses (57%), mexicanos (56%) e norte-americanos (53%). As redes sociais são os principais canais de busca dos argentinos, com 51%.
De acordo com Juliana, as avaliações deixadas nos sites contribuem para que o brasileiro escolha este canal. “Eles muitas vezes trazem a resenha do produto e análises de outros compradores, o que influencia nesta tomada de decisão”, diz.
Além disso, sites que oferecem realidade aumentada passam a ser um quesito de destaque para a compra por produtos de beleza.
O brasileiro está entre os consumidores da América Latina que mais utilizaram dispositivos dessa natureza, com 35%, enquanto os mexicanos usaram 32% e argentinos, 27%.
Em contrapartida, há uma parcela que nunca experimentou esta tecnologia, mas que gostaria de usá-la no processo de compra, como os mexicanos (62%), argentinos (57%) e brasileiros (56%).
“Esses dados indicam que há uma tendência de crescimento para o uso de ferramentas digitais que venham a melhorar cada vez mais a experiência do consumidor nos ambientes digitais”, conclui Juliana Quinteiro.
Fonte: FIS
Foto: Shutterstock