As vendas globais da AbbVie saltaram 52%, para US$ 12,9 bilhões, contra US$ 8,4 bilhões do ano anterior
AbbVie divulgou ganhos mais fortes do que o esperado no terceiro trimestre, já que as fortes vendas globais de seu popular tratamento para artrite reumatóide Humira, bem como as fortes vendas de medicamentos contra o câncer, compensaram a queda na receita relacionada aos tratamentos de Botox.
A AbbVie disse que o lucro líquido nos três meses encerrados em setembro foi de US$ 2,31 bilhões, ou US$ 1,29 por ação, contra US$ 1,88 bilhão, ou US$ 1,26 por ação, no mesmo trimestre do ano anterior.
Em uma base ajustada, a AbbVie ganhou US$ 2,83 por ação, acima dos US$ 2,76 esperados por analistas consultados pela FactSet.
As vendas globais saltaram 52%, para US$ 12,9 bilhões, contra US$ 8,4 bilhões do ano anterior.
Também acima das previsões dos analistas de vendas de US$ 12,7 bilhões.
As vendas nos Estados Unidos para o tratamento de artrite da empresa, Humira, aumentaram 4,1%, para US$ 5,14 bilhões, à medida que os ganhos dos EUA compensaram as quedas internacionais.
A receita líquida de seu portfólio de oncologia hematológica, por sua vez, chegou a US$ 1,72 bilhão.
Ou seja, um aumento de mais de 16%, graças às fortes vendas globais de seus tratamentos de combate ao câncer Imbruvica e Venclexta.
A receita do botox usado em tratamentos cosméticos foi de US 393 milhões; a receita do portfólio de “estética” da AbbVie totalizou US$ 967 milhões, disse a AbbVie.
3º trimestre da AbbVie
Olhando para o futuro, a AbbVie disse que agora espera postar ganhos por ação em 2020 entre US$ 4,12 e US$ 4,22; acima da projeção anterior de US$ 3,89 a US$ 3,91, graças à aquisição da Allergan.
Para o ano inteiro, ela agora espera, no entanto, ganhos entre US$ 10,35 e US$ 10,45 por ação, contra as expectativas anteriores de US$ 10,47 a US$ 10,49 por ação, que incluirão os resultados da Allergan de 8 de maio a 31 de dezembro.
Além disso, as ações da AbbVie subiram 4,8% para US$ 84,57 nas negociações do dia 30 de novembro.
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Fontes: CNBC, FX empire, FX Street, Wall Street, Reuters e ADVFN
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