Acessa apoia o Dia Mundial da Saúde por meio da conscientização dos sete pilares do autocuidado

Visando discutir temas relacionados ao autocuidado para a manutenção da saúde, a entidade enfatiza a importância da data para toda a sociedade

O Dia Mundial da Saúde, instituído em 7 de abril, tem o objetivo de conscientizar a população sobre aspectos que envolvam a saúde das pessoas.

A data também coincide com o dia da criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948.

Entre os motes principais, a manutenção e a preservação da saúde estão em pauta, pois é um assunto diretamente relacionado à qualidade de vida das pessoas.

Pilares do autocuidado

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (Acessa), representa importante papel na comunicação dos chamados sete pilares do autocuidado, sendo eles:

  • Uso racional e consciente de serviços e produtos de saúde
  • Boa nutrição
  • Saúde mental
  • Prática de atividade física regular
  • Abandono de atitudes de risco (como o álcool em excesso e o cigarro)
  • Higiene pessoal e do ambiente
  • Conhecimento seguro de informações em saúde.

Responsabilidade

A partir destes pilares, a Entidade trabalha na defesa do Autocuidado, em conjunto com as indústrias de produtos e serviços relacionados ao autocuidado em saúde.

Incluindo os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), fomentando, então, o consumo consciente, responsável e seguro, por meio da educação, informação e conscientização dos brasileiros, apoiando inclusive a otimização de gastos públicos do sistema de saúde.

Tudo isso tem como meta entregar à sociedade educação e informação de qualidade, visando apoiar as pessoas no acesso à saúde e bem-estar, por meio da aplicação do autocuidado em sua saúde no cotidiano.

Boa orientação

“A causa do autocuidado tem tudo a ver com a data do Dia Mundial da Saúde. A orientação e educação é de grande importância para toda a sociedade, para que se possa ter acesso a informações verídicas e de qualidade, além de contribuir para a sustentabilidade do setor de saúde, visto que já é comprovado que quando as pessoas conseguem se autocuidar, elas utilizam menos o sistema. Esse impacto é positivo, tanto para a população, quanto para o sistema de saúde. Claro que, caso os sintomas persistam, é recomendável que um médico seja sempre consultado”, afirma a vice-presidente executiva da Acessa, Marli Martins Sileci.

Pesquisa

Recentemente, foi realizada uma pesquisa sobre autocuidado, a Self Care Index, do Global Self-Care Federation (GSCF), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre os 10 países participantes da amostra, o Brasil foi o único representante da região da América Latina consultado pelo índice, tendo a Acessa como fonte, por ser uma das principais interlocutoras sobre o tema no país.

Consumo de MIPs

O estudo intitulado ‘Utilização de medicamentos isentos de prescrição e economia gerada para os sistemas de saúde’, realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e publicado em 2017, mostrou que o uso de MIPs gera uma economia de R$ 364 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o levantamento, para cada R$1,00 investido no consumo de MIPs, há uma economia para o setor público de saúde de até R$ 7,00.

“Lembrando que os MIPs são aqueles medicamentos vendidos sem necessidade de prescrição médica, como analgésicos, antitérmicos, colírios e xaropes. Nada tem a ver com autoprescrição. Se utilizados da forma correta, os MIPs trazem enorme benefício às pessoas e evitam acessos desnecessários aos sistemas de saúde”, reforça a vice-presidente executiva da Entidade.

Portanto, para a manutenção de uma boa saúde, a Acessa recomenda que faça parte da rotina de todos seguir os sete pilares do autocuidado:

  • Uso de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs): utilizar esses medicamentos, que não necessitam de uma receita médica, de forma responsável. Levando em conta que servem para o alívio de sintomas do dia a dia, como dores de cabeça, resfriados e má digestão, entre outros. Sendo importante seguir sempre as orientações da bula e buscar ajuda médica se os sintomas persistirem.
  • Informação sobre saúde: buscar fontes confiáveis para tomar boas decisões e desenvolver noções de cuidados com a saúde física e mental.
  • Autoconhecimento e saúde mental fazer autoexames com frequência para conhecer o corpo, dando atenção aos sinais do organismo. Em caso de percepção de alterações, é importante conversar com um médico.
  • Prática de uma atividade física: deve-se deixar o sedentarismo de lado para cuidar do corpo e da mente, melhorar o funcionamento do organismo e prevenir doenças.
  • Alimentação saudável: buscar uma nutrição com alimentos naturais e ricos em nutrientes, que proporcionam ao corpo vitaminas para a manutenção da saúde e bem-estar.
  • Evitar riscos para a saúde: cigarros, bebidas alcoólicas e consumo de alimentos industrializados, em excesso, devem ser evitados na rotina de quem deseja ter plenas condições físicas e mentais.
  • Ter bons hábitos de higiene: isso inclui lavar as mãos frequentemente, fazer a higiene bucal após as refeições e trocar as escovas de dentes a cada dois meses.

Brasil no contexto mundial do autocuidado

Durante a pandemia da Covid-19, muitas pessoas buscaram o autoconhecimento.

Nesse período, entre os profissionais de saúde, o farmacêutico foi bastante consultado como suporte a este fim.

Além disso, na América Latina, 84% da população considera ter praticado o autocuidado entre 2020/2021; no entanto, dentro dessa porcentagem, 56% precisou suspender visitas ao médico devido ao isolamento social e ao risco de colapso do sistema de saúde.

No cenário mundial, de acordo com a pesquisa sobre autocuidado, a Self Care Index, do Global Self-Care Federation (GSCF), citada acima, o Brasil é o quarto país, dentre os avaliados, que mais pratica o autocuidado, tendo uma economia de renda entre alta e média.

Ao avaliar os quatro facilitadores do autocuidado, observa-se que, no país, geralmente, os profissionais de saúde e stakeholders recomendam a prática do autocuidado e os pacientes se sentem bem-informados.

Entretanto, ainda falta investimento em qualidade de saúde e no acesso às informações, para que o púbico se sinta ainda mais seguro.

Fonte: Acessa

Foto: Shutterstock

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