Aché é reconhecido com melhor projeto de rastreabilidade no setor da saúde

Projeto de serialização das embalagens de medicamentos já é realidade em mais de 60% das plantas fabris do Aché e deve receber mais investimentos em 2020

Na noite de ontem (13/11), o laboratório Aché levou o troféu de melhor projeto de rastreabilidade no setor da saúde durante a 22ª edição do Prêmio Automação, promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. O prêmio foi dado pela implantação da serialização e codificação dos cartuchos de medicamentos produzidos na planta de Guarulhos (SP). Iniciado em 2015 com o objetivo de atender às regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a codificação com o uso do código GS1 DataMatrix pelo Aché é um dos projetos pioneiros no setor da saúde.

O Aché foi escolhido dentre 38 cases inscritos após a análise de critérios. Eles avaliaram: a aplicação do código GS1 DataMatrix, os benefícios alcançados com a aplicação da serialização, a relevância do sistema, bem como a aderência ao padrão GS1. Cada item recebeu sua nota e a análise dos dados foi feita por um júri técnico composto por profissionais renomados de diversas entidades. Além do projeto, foi avaliado também o esforço que o Aché tem feito para tornar a lei da rastreabilidade de medicamentos uma realidade no Brasil. Para isso, investindo recursos e confiança em algo novo para o País desde o início da exigência da Anvisa.

A possibilidade do rastreamento dos medicamentos e a adoção de um código único para o Brasil e países do exterior são alguns dos pontos que levaram o Aché a investir neste projeto. “O código GS1 DataMatrix (bidimensional) traz, em cada embalagem, informações adicionais do produto, como: o código, o lote e a validade. Tudo isso em um espaço menor, de forma simples e objetiva. Com esta leitura, conseguimos acompanhar todo o trajeto do medicamento. Assim, facilitando nosso processo. ”, comenta o diretor industrial do Aché, Márcio Freitas.

Investimento e rastreabilidade de medicamentos

Desde o início da adoção do código com a aplicação do projeto em linhas piloto no ano de 2015, o Aché já investiu R$ 23 milhões. Além disso, a previsão é que sejam destinados cerca de R$ 20 milhões até a implementação em 100% das linhas. Isso inclui também as demais unidades fabris: Melcon (Anápolis-GO) e a fábrica da Nortis (Londrina- PR). Atualmente, as fábricas de São Paulo e Cabo Santo Agostinho (PE), já contam com a tecnologia. Além disso, aproximadamente 180 milhões de unidades de medicamentos produzidos pelo Aché já contam com o padrão GS1 DataMatrix.

Até abril de 2022 todas as indústrias farmacêuticas nacionais devem estar de acordo com a Lei 11.903, que criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) e exigiu a inclusão da rastreabilidade na cadeia produtiva das empresas. A rastreabilidade realizada pelo Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), trará benefícios significativos. Sendo eles: maior segurança de pacientes e profissionais em relação aos medicamentos utilizados; maior controle de produção e de logística; e facilidades de fluxos e manutenção de padrões regulatórios de conformidade de acordo com informações da Anvisa.

Foto e fonte: Aché

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