A Adium, farmacêutica presente em 18 países da América Latina, inaugurou um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em Pindamonhangaba, no Interior de São Paulo. O novo espaço de 720 m² terá capacidade para desenvolver mais projetos, permitindo acelerar a chegada de tratamentos inovadores ao Brasil e América Latina.
A criação do centro faz parte do projeto de expansão que a empresa vem implementando, com investimento total de US$ 18 milhões no Brasil, dobrando a capacidade produtiva da fábrica. “São dois grandes marcos para o Brasil. Teremos o segundo maior centro de pesquisa do grupo. Além disso, vamos aumentar a produção de medicamentos e as exportações para a América Latina”, afirma Alexandre Seraphim, gerente geral da Adium no Brasil. “Este novo centro é de grande importância para o avanço do grupo na região, pois nos permitirá desenvolver medicamentos que, alinhados ao nosso propósito, melhorarão a qualidade de vida dos pacientes”, afirma, por sua vez, Patricio Rodriguez, CEO do Grupo Adium.
“Com essa ampliação, iniciaremos a exportação de oito produtos e nossa capacidade produtiva será de 18 milhões de unidades por ano”, complementa Seraphim. Única no Brasil, a fábrica faz parte do complexo fabril latino-americano do Grupo Adium, que conta com plantas produtivas localizadas em cinco países: Argentina (duas fábricas), Brasil, México. Além de Uruguai e Paraguai.
Investimentos fora do Brasil
Além da expansão da planta brasileira, o grupo Adium anunciou, em junho, um investimento de aproximadamente US$ 50 milhões na ampliação de sua planta produtiva no Paraguai, cuja capacidade de fabricação, após a expansão, será de 70 a 100 milhões de unidades por ano, para abastecer o mercado local e exportação.
Além disso, neste ano, a farmacêutica realizou diversos lançamentos no Brasil, incluindo terapias para TDAH, osteoartrite e dor.
Na oncologia, ampliou o portfólio com cemiplimabe, uma imunoterapia indicada para câncer de pulmão, câncer cervical e tumores de pele não melanoma. Na mesma especialidade, lançou o naxitamabe, indicado para neuroblastoma, um câncer derivado do sistema nervoso. “Por meio de licenciantes, estamos trazendo cada vez mais terapias inovadoras para o mercado nacional, no tratamento de doenças complexas. Contamos com uma estrutura robusta para explorar o potencial dessas moléculas, o que nos torna um parceiro atraente para grandes empresas globais na região”, acrescentou Seraphim.
Fonte e foto: Adium
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