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    Início»Notícias»Anvisa aprova insulina de aplicação semanal
    Notícias

    Anvisa aprova insulina de aplicação semanal

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia11 de março de 2025Nenhum comentário8 Minutos de leitura
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    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em 7 de março, a insulina basal icodeca de administração semanal, da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, para tratar pacientes adultos com diabetes dos tipos 1 e 2, doença que tem crescido em prevalência de forma constante ao longo das últimas décadas. O produto será comercializado com o nome Awiqli.

    A formulação, que permite uma única aplicação semanal, representa uma mudança de paradigma no tratamento da doença, ao superar o desafio de prolongar a ação da insulina no organismo de pacientes que necessitam da substância para o controle da glicemia (níveis de açúcar no sangue), seja porque o sistema imunológico ataca as células que produzem a insulina (tipo 1), porque o corpo já não produz quantidades suficientes do hormônio ou porque as células não respondem adequadamente a ele (tipo 2).

    O medicamento ainda precisa passar pelo processo de precificação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A Novo Nordisk pretende lançar o produto no mercado brasileiro no próximo ano.

    De acordo com a Novo Nordisk, a aprovação foi baseada nos resultados do estudo ONWARDS, que comparou a insulina icodeca com os tratamentos tradicionais de aplicação diária e demonstrou que ela é igualmente eficaz.

    Médicos brasileiros comemoram a aprovação que, na avaliação deles, beneficia especialmente pacientes com diabetes do tipo 2, que representam 95% de todos os casos no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). “É uma revolução”, opina o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, pesquisador na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

    Simplificação do tratamento do diabetes

    Na prática, isso significa que, com o novo medicamento, alguns pacientes passarão de 365 injeções de insulina por ano para 52. Para pacientes com diabetes tipo 1 e alguns do tipo 2, que precisam também de injeções de insulina rápida ou ultrarrápida antes ou logo depois de refeições, o cálculo é mais complexo. Mas, em média, eles devem passar de 28 picadas semanais para 22, estimam os médicos.

    “A aprovação de Awiqli no Brasil é um exemplo prático de como podemos simplificar e melhorar o tratamento do diabetes, o que tende a oferecer ainda mais qualidade de vida e autonomia aos pacientes”, defendeu Priscilla Mattar, vice-presidente da área médica da Novo Nordisk no Brasil, em nota.

    Tal redução pode melhorar a adesão ao tratamento, que, apesar de salvar vidas, ainda é estigmatizado e sofre resistência. “No mundo, menos de 50% dos pacientes estão com bom controle do diabetes. Uma das causas disso é a chamada inércia terapêutica”, comenta o endocrinologista Bruno Geloneze, pesquisador principal do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    Ou seja, os pacientes, principalmente aqueles com diabetes do tipo 2, demoram a acrescentar novos medicamentos e, quando existe indicação de insulina, demoram a adotá-la. Algo que tem muito a ver com mitos construídos e difundidos historicamente, mas que em nada condizem com a realidade, de acordo com Couri. “Você prescreve insulina, e a pessoa acha que vai morrer.”

    O diabetes descontrolado pode levar a sérias complicações em diversos órgãos e sistemas, como no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em casos mais graves, pode levar à morte. Em 2021, foi a causa direta de 1,6 milhões de mortes, e quase metade (47%) de todas as mortes devido ao diabetes ocorreram antes dos 70 anos, segundo a OMS.

    “Trazer uma insulina de maior facilidade de utilização, em específico para quem tem diabetes tipo 2, é uma grande evolução para quebrar a barreira da inércia terapêutica”, aponta Geloneze.

    Hipoglicemia grave em pacientes com diabetes tipo 1

    A insulina semanal já foi aprovada para adultos em países como Austrália, Suíça, Alemanha, Japão e Canadá.

    Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) pediu mais dados de segurança e negou o pedido de aprovação da Novo Nordisk devido à preocupação com pacientes com diabetes tipo 1, que apresentaram maior incidência de hipoglicemia grave do que aqueles com o tratamento diário no estudo ONWARDS. A China, por exemplo, aprovou o novo medicamento apenas para pacientes com diabetes tipo 2.

    É válido ressaltar que, apesar de salvar vidas, a insulina, como qualquer outro medicamento, também apresenta efeitos colaterais. O papel desse remédio é reduzir a glicemia, porém, devido a um desequilíbrio envolvendo a dose administrada, a ingestão de carboidratos e/ou o nível de atividade física, ela pode ficar abaixo do que é indicado, o que pode levar a consequências perigosas.

    Priscilla Mattar, da Novo Nordisk no Brasil, afirma que o medicamento se mostrou “muito seguro” para pacientes com diabetes tipo 1 nos estudos. “O número de hipoglicemias foi baixíssimo, mas em relação ao competidor ele não foi superior.”

    Geloneze aponta, contudo, que o número de hipoglicemias graves foi o dobro em relação ao observado com o tratamento diário em pacientes do tipo 1, um valor significativo. Ele pondera que, muito provavelmente, isso não tem a ver com a insulina em si, mas com a maneira como médicos e pacientes a utilizaram. Contudo, crê que são necessários mais estudos para compreender exatamente por que isso ocorre. Com isso, o médico classifica a aprovação da Anvisa para pacientes com diabetes tipo 1 como “um pouco precipitada”.

    Couri, por outro lado, crê que, mesmo que a agência não houvesse aprovado o novo medicamente para esses pacientes, haveria o uso off-label (quando um médico, munido das melhores evidências, junto a um paciente, decide prescrever um medicamento para uma indicação, dose ou faixa etária não aprovada pela agência reguladora).

    “Como houve risco maior no início (do tratamento), cabe ao médico e ao paciente discutirem juntos e fazer a titulação da dose de insulina devagarzinho, lentamente, para não ter hipoglicemia”, avalia.

    A ciência por trás da insulina semanal

    A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar), transformando-as em energia para manutenção das células do nosso organismo, de acordo com o Ministério da Saúde. Pessoas com diabetes apresentam produção insuficiente dela ou não conseguem absorvê-la adequadamente.

    Geloneze lembra que a primeira insulina usada, há um pouco mais de 100 anos, tinha uma meia-vida, isto é, o tempo que leva para “desaparecer” do organismo, de 3 a 5 minutos. “O grande desafio para os cientistas no começo do século XX era encontrar uma insulina que durasse mais tempo, porque (especialmente) quem tem diabetes tipo 1 precisa receber insulina continuamente. E isso era impossível (naquela época).”

    Quando surgiu a insulina NPH, na primeira metade do século XX, foi um grande passo, lembra ele, pois ela tinha uma meia-vida de 2 a 4 horas. Depois, veio a insulina glargina, com 12 horas e, então, a degludeca, com 25 horas.

    Como a icodeca conseguiu dar um salto com uma meia-vida de 196 horas? Há algumas inovações, que Geloneze explica:

    1. A insulina natural tem 51 aminoácidos. “Eles substituíram três aminoácidos em locais nos quais as enzimas que degradam a insulina se ligam.” Ou seja, ela é mais resistente à degradação por essas enzimas.
    2. Além disso, colocaram um ácido graxo “grudado” nela. “Ela se torna mais solúvel, ou seja, penetra mais nos tecidos e, ao mesmo tempo, facilita a ligação com a albumina, proteína do sangue que é onde a insulina fica estocada.”
    3. A insulina também é degradada pelo seu próprio receptor. Segundo Geloneze, a icodeca tem uma menor afinidade a ele, o que ajuda a aumentar a meia-vida.

    Um abismo de desigualdade

    Para alguns médicos, a aprovação também tem um gosto agridoce, pois, no Brasil, isso aumentará ainda mais o abismo na qualidade do tratamento de pacientes da rede privada e do sistema público de saúde, no qual alguns ainda recebem insulina via seringa, enquanto as mais modernas são de aplicação subcutânea. Até pouco tempo atrás, cabe destacar, esses pacientes tinham acesso à NPH como principal opção de insulina basal.

    Para Couri, isso só vai mudar quando o Brasil tiver uma política de Estado para o tratamento do diabetes e investir de forma mais eficiente em soluções para a doença.

    “O Brasil é o terceiro país que mais investe em tratamento de diabetes, perdendo só para EUA e China. Mas como gastamos esse dinheiro? Tratando sequelas. As sequelas do diabetes são muito mais caras. Hemodiálise custa caro. O diabetes é uma das principais causas de insuficiência renal crônica. O diabetes é a segunda principal causa de amputação das pernas. Quanto custa uma internação para isso?”, questiona.

    Na avaliação do especialista, valeria investir mais em opções de insulina modernas, que custam mais caro, mas promovem um melhor controle da glicose. “Com isso, o paciente vai ter menos sequelas. É um investimento que se paga e, às vezes, dá lucro.”

     

    Fonte e foto: Estadão

     

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