Anvisa suspende autorização de importação da Covaxin

A decisão, segundo a Anvisa, foi tomada após a Bharat Biotech informar que a Precisa Medicamentos não possui mais autorização para representar a empresa indiana no Brasil

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (27), suspender a importação da vacina indiana Covaxin, solicitada pelo Ministério da Saúde (MS).

A agência explicou que a medida prevalece “até que sobrevenham novas informações que permitam concluir pela segurança jurídica e técnica da manutenção da deliberação que autorizou a importação”.

A decisão, de acordo com a Anvisa, foi tomada após a Bharat Biotech informar que a Precisa Medicamentos não possui mais autorização para representar a empresa indiana no Brasil.

A saber, a importação excepcional e temporária da vacina havia sido autorizada no dia 04 de junho de 2021.

No entanto, a vacina Covaxin não chegou a ser importada para o Brasil.

Suspensão da importação da Covaxin

Na última sexta-feira (23), a Anvisa já havia então determinado a suspensão dos testes clínicos da vacina indiana no Brasil.

O motivo foi o rompimento do acordo entre Bharat Biotech e Precisa Medicamentos. Para a agência, o fim desse memorando de entendimento entre a Precisa e a Bharat Biotech “inviabiliza a realização do estudo”.

No sábado (24), a agência encerrou, então, o processo sobre o pedido de uso emergencial do imunizante.

De acordo com a Anvisa, a ruptura do acordo entre Precisa e Bharat fez com que a Covaxin ficasse sem representante nacional.

Como o pedido de uso emergencial foi protocolado pela Precisa, na prática, o fim da representação formal prejudicou o avanço dos papéis.

Na sexta-feira (23), a Bharat Biotech anunciou que rescindiu o memorando de entendimentos para vender a Covaxin para a Precisa Medicamentos.

Todavia, a fabricante não revelou o motivo.

Na nota, então, a empresa indiana negou “veementemente” que tenha emitido documentos apresentados pela Precisa Medicamentos ao MS durante o processo de aquisição do imunizante.

A documentação citada faz parte do contrato assinado em 25 de fevereiro entre o ministério e a fabricante.

Fonte: G1

Foto: Shuttrerstock

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