As vacinas produzidas na Índia podem ser exportadas para todos os países, disse hoje (5) o presidente do Serum Institute, empresa indiana que fabrica no país asiático o imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.
No domingo (3), ele havia dito que a exportação das vacinas estava proibida por enquanto, para priorizar, então, o mercado interno.
“As exportações de vacinas são permitidas para todos os países e um comunicado conjunto esclarecendo quaisquer mal-entendidos com relação à Bharat Biotech será feito”, escreveu a CEO do Serum Inatitute, Adar Poonawalla em sua conta no Twitter.
Ele se referia ao Serum e ao Bharat Biontech, laboratório que produz uma vacina indiana, a Covaxin.
Venda de duas vacinas ao Brasil
O Serum já está sendo aplicada no Reino Unido.
O governo brasileiro tem acordo de compra de doses deste imunizante.
A Fiocruz obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar 2 milhões de doses da vacina, produzida pelo instituto indiano.
No entanto, o Serum, anunciou, então, que só pretendia exportar o imunizante daqui a dois meses.
O que levou, dessa maneira, o governo brasileiro a negociar a liberação da compra das doses, disse a Fiocruz.
Já outra vacina contra a Covid-19, a Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, recebeu autorização para uso emergencial na Índia no sábado (2).
A companhia ofereceu a vacina ao Ministério da Saúde (MS) brasileiro e receberá, também, uma delegação de clínicas privadas de vacinação do Brasil interessada em comprar o imunizante para comercialização pelo setor privado.
Empresas dizem que disponibilização das vacinas é um “dever”
A saber, no comunicado conjunto do Serum com a Bharat, mencionado por Poonawalla, as duas empresas anunciaram que pretendem fabricar e fornecer vacinas contra a Covid-19 para a Índia e para o mundo.
Covaxin: o que se sabe sobre a vacina indiana contra a Covid-19
Fonte: UOL
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