Aumento dos medicamentos – consumidor de farmácias prioriza preço

A 4ª Pesquisa do Perfil de Compra dos Clientes das Farmácias aponta como um dos fatores decisivos para a escolha de uma farmácia o preço dos medicamentos

O aumento no preço dos medicamentos acontecerá a partir do próximo dia 1º de abril e deve impactar diretamente o consumidor. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC) com o Instituto de Economia da Unicamp apontou que a maioria dos consumidores de farmácias afirma priorizar os preços na hora de comprar um medicamento. Entretanto, é pequeno o número que realiza pesquisas em outras farmácias.

Os dados são da 4ª Pesquisa do Perfil de Compra dos Clientes das Farmácias, que aponta como um dos fatores decisivos para a escolha de uma farmácia o preço, 64,4% dos entrevistados apontaram esse ponto. Outro fator que se destaca nessa decisão é a localização (24,5%).

“Por meio desse questionamento observamos que o impacto do aumento será sentido nas finanças dos brasileiros, mas eles não deixarão de consumir esses produtos, que são de necessidade básica”, analisa o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) Edison Tamascia.

Aumento do medicamento

Em relação ao aumento do preço dos medicamentos, que acontece todo ano a partir de abril, é importante entender que o aumento não se dá por um índice fixo, mas variando por produto. Sendo que a taxa dos produtos com maior concorrência tem um índice menor de reajuste, e, para os mais inovadores o aumento é maior.

“O aumento já passará a ser sentido nos próximos meses pelos clientes, sendo que as lojas ainda possuem estoques pré-aumento. A dica que dou é que se pesquise preços, pois mesmo com os valores tendo um teto fixado, podem ser obtidos bons descontos”, explica Edison Tamascia, presidente da Febrafar.

Consumidor só pesquisa nas farmácias

Contudo, outro ponto de destaque é que a grande maioria não costuma pesquisar em outra farmácia, faram 86,7% que afirmaram que não costumam pesquisar em outra farmácia, 9,2% falou que não pesquisou na data da pesquisa presencialmente em outra farmácia, mas costumo pesquisar, e apenas 3,8%afirmaram ter pesquisado na data da pesquisa.


Também se observa que esse público em específico não costuma pesquisar preços de medicamentos por meio on-line (aplicativo ou site), apenas 0,3% afirmaram realizar esse tipo de avaliação.

“Por mais que possam parecer estranhos em um primeiro momento, esse dado mostra que a decisão de comprar vai muito da percepção do consumidor de que um lugar é barato. Um exemplo são estabelecimentos com cartão fidelidade e ofertas de produtos pontuais, outro ponto é a recomendação de terceiros. Ou seja, a precificação correta é uma arte que pode definir o sucesso do seu negócio”, afirma Tamascia.

Foto: Shutterstock

Fonte: Febrafar

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