Aumento no consumo de vitaminas e suplementos alimentares veio para ficar

59% dos lares brasileiros possuem, no mínimo, uma pessoa consumindo suplementos. Um aumento de 10% em relação à pesquisa anterior, de 2015

No período entre março de 2020 e março de 2021, foram lançados cerca de 380 produtos na categoria vitaminas e minerais. A informação é do IQVIA e reflete, portanto, a mudança no comportamento do consumidor devido principalmente à pandemia.

Mais preocupadas com a saúde e cheias de limitações e restrições, as pessoas incorporaram suplementos alimentares no dia a dia.

De acordo com estudo do Allied Market Research, este consumidor tem mais de 40 anos, cuida da mente e do corpo, pratica atividades físicas, assume que o envelhecimento é um processo natural.

E também busca prevenção em vez de tratamento, e está consciente que as decisões que toma hoje, vão impactar no seu próprio futuro.

Consumo maior de vitaminas e suplementos alimentares

“A mudança no estilo de vida e o aumento com os cuidados preventivos relacionados à saúde fazem parte do perfil deste novo consumidor dos suplementos alimentares e das vitaminas”, explica o CEO da Nutriex, Leonardo Rezende.

Estimado em R﹩ 3,5 milhões, o mercado de suplementos vitamínicos no Brasil teve foi o grande impulsionador do crescimento do mercado farmacêutico em 2020.

Com crescimento de 47,8% em faturamento, de acordo com o IQVIA.

A procura por esses produtos sempre foi muito forte no país, mas se intensificou no último ano devido à pandemia.

Um estudo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) feito no 1º trimestre de 2020 revelou que 59% dos lares brasileiros possuem, no mínimo, uma pessoa consumindo suplementos – aumento de 10% em relação à pesquisa anterior, de 2015.

São, portanto, 90% que já entendem que os suplementos alimentares são complementos da alimentação.

Importante dizer que 51% das recomendações de uso são feitas por profissionais de saúde.

Um estudo complementar focado no comportamento do consumidor durante a pandemia mostrou que 76% declararam ter feito mudanças nos cuidados com a saúde neste período.

Sendo, então, que 48% aumentaram o consumo de suplementos durante a quarentena.

A imunidade foi o principal motivo de 91% entrevistados, enquanto 42% disseram que as mudanças foram motivadas pela alimentação.

Uso contínuo

“Outra revelação positiva do estudo é que 70% dos que passaram a consumir suplementos na pandemia afirmaram que vão continuar definitivamente”, diz a gerente de Trade Marketing e Produto da Nutriex, Márcia Cezar.
“E essa é uma boa notícia porque suplementos alimentares corrigem ou suprem carências nutricionais que podem levar a problemas graves no futuro: no caso de mulheres gestantes, pode interferir no crescimento fetal, e em crianças, pode afetar o desenvolvimento cognitivo e resistência a infecções“, explica.
Doenças como sarampo, malária e infecções respiratórios inferiores podem ser causadas por desnutrição.
Fonte: Nutriex
Foto: Shutterstock

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