A intenção é iniciar os ensaios clínicos da vacina russa a partir de outubro com 500 voluntários
A Bahia assinou um acordo de cooperação com o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) para o fornecimento de 50 milhões de doses da vacina russa contra o Covid-19, a Sputnik V.
Desse modo, a intenção é iniciar os ensaios clínicos a partir de outubro com 500 voluntários, ainda durante a fase 3 de testes do imunizante.
No entanto, o protocolo para validar a fase 3 dos estudos clínicos, com testes em humanos, depende ainda da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o governador da Bahia, Rui Costa, se aprovada pelos órgãos responsáveis, a vacina, a primeira contra o coronavírus registrada em todo o mundo, poderá ser fornecida para todo o Brasil.
“Acredito na ciência e estou confiante nos resultados. É mais um importante passo dado para salvar vidas humanas”, disse.
Tecnologia russa
A Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleia de Moscou, que trabalha com uma técnica inovadora que utiliza dois tipos de adenovírus humanos para provocar uma reação imune ao Sars-CoV-2, causador da covid-19.
Em resumo, no dia 11 de agosto, as autoridades disseram que a vacina russa entrava na terceira, e portanto, na última fase dos ensaios clínicos.
Além disso, o País afirma, em suma, que 40 mil pessoas devem participar do estudo durante a fase 3, já iniciada.
E, por consequência, que os resultados dessa etapa são esperados para outubro ou novembro deste ano.
De acordo com a revista The Lancet, um grupo de pacientes que participou de um estudo preliminar da vacina russa contra o novo coronavírus desenvolveu uma resposta imune sem nenhum efeito colateral sério.
Os resultados dos dois testes, conduzidos nos meses de junho e julho , envolveram 76 participantes, mostraram que 100% deles desenvolveram anticorpos para a doença.
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Fonte: Guia da Farmácia