Bayer encerra atendimento ao pequeno varejo no Brasil

Farmacêutica passa a atender de forma direta apenas as grandes e médias redes, por meio de gerentes das áreas

A Bayer demitiu, dias atrás, 75 funcionários de sua área comercial no Brasil ligada à estrutura de varejo, e a empresa acabou com o a área de atendimento ao pequeno varejista, mantendo a gerência comercial para os médios e grandes clientes.

Já havia informações circulando na empresa sobre esse movimento do grupo.

No entanto, por parte dos empregados existia, portanto, a expectativa de redução do quadro, e não do fim do departamento. A decisão, então, veio da matriz alemã.

Parte dos funcionários que trabalhava remotamente foi, portanto, dispensada de forma virtual, em reunião à distância.

A saber, a redução ocorreu no começo deste mês.

A farmacêutica alemã confirma, a dispensa dos 75 funcionários.

E, contudo, afirma que a comunicação feita aos empregados, virtualmente, ocorreu, então com colaboradores que não estavam trabalhando em São Paulo, onde fica, então, a sede e o único escritório do grupo.

“Por este motivo, devido à pandemia e com o objetivo de resguardar a saúde de todos, tais demissões foram feitas de forma virtual, sempre de maneira respeitosa, para evitar grandes deslocamentos. Cada demissão foi feita pelo respectivo líder, que estava preparado para prestar todo apoio e acolhimento necessários”, informou na nota.

A Bayer tem cerca de 6,5 mil empregados no país.

Todavia, a companhia ainda ressalta que o processo de desligamento foi “cuidadoso e transparente, com todos os benefícios legais”, e com um “pacote de demissão diferenciado” nessa fase de transição de carreira.

Isso inclui também uma consultoria para recolocação e ampliação do prazo para uso do plano de saúde.

No balanço de resultados do grupo, os números da América Latina mostram expansão de 12,4% nas vendas de janeiro a setembro. No terceiro trimestre, a alta foi de quase 20%.

A empresa diz que vem conseguindo repassar aumento de custos e ganhar em volume vendido na região em alguns segmentos de atuação.

No setor farmacêutico, houve alta de 10,7% nas vendas na América Latina até setembro.

E 22% de julho a setembro, portanto, acima da média do grupo, em 7%.

Dados da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) também mostram que esse ano deve ser um dos melhores em crescimento de vendas desde 2011 – até setembro, o setor crescia 17%.

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Fonte: Valor Econômico

Foto: Shutterstock

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