Black Friday: vendas em farmácias e drogarias tiveram segundo melhor desempenho

Nesta edição da Black Friday, o destaque foram vendas via e-commerce. Drogarias e farmácias representaram 2,6% dessas compras

A Cielo informou que as vendas no varejo brasileiro caíram 14,5% na Black Friday deste ano, comparado com a data no ano passado. O índice considera as vendas gerais, e não apenas as transação processadas nas maquininhas da Cielo. A queda geral foi puxada pelo varejo físico, que teve contração de 25,5%, enquanto no comércio eletrônico as vendas cresceram 21,2%.

No entanto, outro impacto claro da pandemia de coronavírus no resultado se reflete na divisão por setores. As vendas em turismo e transporte caíram 50,7%.

Outros segmentos com queda foram cosméticos e higiene pessoal (-41,4%) e vestuário (-36,7%). Já os setores com maior expansão foram materiais para construção (9,9%), drogarias e farmácias (2,6%) e veterinárias e pet-shops (1,7%).

Na divisão geográfica, a região Sudeste liderou as quedas, com baixa de 31,1%.

Na sequência aparecem Nordeste (-21,8%), Sul (-21,4%), Centro-Oeste (-13,3%) e Norte (-10,2%).

De acordo com o superintendente-executivo de inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto, o crescimento do e-commerce está relacionado com a maior familiaridade das pessoas em comprar pela internet.

“Desde o início da pandemia, com as medidas de isolamento, as pessoas buscaram o e-commerce para realizar compras. Assim, essa mudança de comportamento se reflete nos resultados da Black Friday, uma data tradicionalmente mais forte nesse canal”, afirma.

Considerando a Black Friday e a véspera, as vendas no varejo brasileiro tiveram queda de 8,6% este ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

Fonte: Valor Investe

Foto: Shutterstock

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