No mesmo período, cerca de 2,5 meses após o início da vacinação, os Estados Unidos tinham um número três vezes maior
O Brasil já tem mais de 25 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 administradas.
O país até agora aplicou 25.293.644 injeções contra a doença.
O número equivale, então, a 19.762.485 de pessoas que receberam a primeira dose em todo o território nacional e as 5.531.159 restantes, à administração da segunda dose.
Portanto, isso significa que 9,4% dos brasileiros já receberam ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19. Ao considerar aqueles totalmente imunizados, a taxa cai para 2,6%.
A saber, São Paulo continua na liderança do ranking dos estados com o maior número de injeções administradas: 6.646.984.
Em seguida está Minas Gerais (2.297.840) e Bahia (2.060.848).
No pé da lista estão Roraima (62.424 doses aplicadas), Acre (71.609) e Amapá (72.817).
Em números proporcionais, SP cai para a quinta posição, com 10,7% da população imunizada.
Liderança no ranking das doses aplicadas no Brasil
A liderança dessa classificação é do Mato Grosso do Sul (12,5%), seguido da Bahia (11,6%) e Rio Grande do Sul (11,1%). Em último lugar estão Rondônia (6,2%), Maranhão (6,1%) e Mato Grosso (5,7%).
No mesmo período, 78 dias após o início da campanha de imunização, os Estados Unidos tinham 78,6 milhões de doses administradas, de acordo com dados da plataforma Our World in Data, ligado à Universidade Oxford.
Um número três vezes maior que o brasileiro. O grande empecilho para a vacinação contra a Covid-19 deslanchar de vez no Brasil é a escassez de vacinas.
O governo federal fechou acordos para a compra de vacinas com sete fornecedores diferentes: Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Covax Facility, Pfizer, Janssen, Precisa Medicamentos e União Química.
Mas apenas dois imunizantes estão em uso no país atualmente:
A CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, e a Covishield, nome oficial de Oxford-AstraZeneca, produzida pela Fiocruz.
Os acordos com a Pfizer e Janssen foram oficializados apenas recentemente e a maior parte das entregas ficou para o segundo semestre.
A Covaxin e a vacina russa Sputnik V, no entanto,, ainda não estão autorizadas no Brasil.
Atrasos
Também houve atraso na entrega das doses da Fiocruz.
O cenário de entregas deve ser menos nebuloso apenas no segundo semestre quando a Fiocruz começará, então, a produzir doses 100% em solo nacional da vacina de Oxford.
E também quando haverá o envio de 38 milhões de doses do imunizante da Janssen — que permite a imunização em uma única etapa e a entrega da maior parte de vacinas da Pfizer (86 milhões de doses).
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Fonte: Veja
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