Brasileiro usa rótulo das embalagens para identificar alimentos saudáveis

Pesquisa mostra que preocupação com saúde faz população ler mais sobre os produtos

Os consumidores brasileiros estão cada vez mais seletivos com os alimentos e têm buscado informações diversas no rótulo das embalagens. Um estudo recente produzido na América Latina pela Kerry, líder mundial em Taste & Nutrition, sobre “Rótulo Limpo” revelou que os dados mais procurados pela população do País nas tabelas nutricionais são: sódio (75%), gorduras (75%), calorias (68%), açúcar (65%) e colesterol (41%). “Os brasileiros estão preocupados com a saúde e procuram alternativas saudáveis para a alimentação”, diz a diretora de nutrição da empresa para Latino América, Alejandra Rullan.

Tamanha procura por saudabilidade faz a população ficar mais atenta à composição dos produtos industriais, lendo atentamente o rótulo das embalagens e buscando encontrar as informações em layouts simples e de fácil entendimento. A terminologia “Rótulo Limpo”, na indústria alimentícia, descreve esse desejo dos consumidores de conhecer melhor a composição dos alimentos (desde o cultivo dos ingredientes até o processo de fabricação dos mesmos). É uma verdadeira busca pelo natural, já que “Rótulo Limpo” representa um futuro com ingredientes mais saudáveis, nutritivos e sustentáveis.

A pesquisa da Kerry mostrou que a maioria dos brasileiros lê o rótulo da embalagem dos produtos, sendo que 24% leem sempre e 30% regularmente. Mas a compreensão dos dados ainda não é plena: 80% dos brasileiros afirmam que entendem apenas alguns dos ingredientes presentes nos rótulos, 20% compreende todos e 1% nenhum deles. Na segmentação por gênero, 84% das entrevistadas entende algum ingrediente, 14% todos e 2% nenhum. Já os homens, 75% compreende alguns e 25% todos ingredientes dos rótulos.

O estudo também identificou quais produtos os brasileiros entendem como de menor valor nutricional. Os campeões da lista foram: refrigerantes (13%), bolachas (8%), salgadinhos (5%), sucos industrializados (5%), embutidos (4%) e sopas instantâneas (4%). Outra questão que interfere diretamente no consumo de alimentos e bebidas no Brasil é a opinião dos chamados influenciadores. Segundo a pesquisa, 60% dos entrevistados consideram os especialistas como agentes decisivos. Entre os brasileiros acima de 65 anos, os nutricionistas e médicos influenciam 69% e 68% respectivamente no momento da compra. Além disso, a família é considerada grande influenciador, sendo seguida por amigos e portais de internet.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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