57% dos brasileiros acreditam que cuidarão mais da saúde e do bem-estar quando a pandemia acabar

Pesquisa Ipsos aponta também que, com o fim da pandemia, 44% pretendem dedicar menos tempo ao trabalho e mais à família

Um ano depois do início da pandemia, começamos a ter campanhas de vacinação em diversos países.

E, assim, as pessoas começam a projetar como será a vida no pós-covid-19.

Pesquisa realizada pela Ipsos, em parceria com The Global Institute for Women´s Leadership, aponta tendências do que deve ocorrer no Brasil e no mundo em diversos aspectos da sociedade:

Como por exemplo: como saúde, família, emprego e solidariedade.

Os números mostram que 57% dos brasileiros cogitam realizar ações para melhorar a saúde e o bem-estar.

Apesar de estar nove pontos percentuais acima da média global, que é de 48%, o Brasil fica atrás de Peru (73%), México (69%), África do Sul (68%), Malásia (62%) e Índia (60%).

Para 19% dos brasileiros entrevistados, nada deve mudar nesse sentido após o fim da pandemia.

E 12%, portanto, acham pouco provável realizar qualquer mudança que melhore, portanto, a saúde e o bem-estar.

Focar na família

Quando o assunto é trabalhar menos e passar mais tempo com a família, 44% dos brasileiros dizem acreditar que farão isso quando o planeta deixar a crise causada pela Covid-19.

Para 27% dos brasileiros, a rotina não deve mudar no pós-pandemia.

Já 17% acreditam que essa possibilidade de inverter prioridades é pouco provável.

Na média global, 37% dos respondentes pensam que trabalharão menos e darão mais tempo às relações familiares.

Peruanos (57%), sul-africanos e turcos (50%), chilenos (49%) e indianos (47%), são os povos que mais desejam mudar a relação de tempo entre trabalho e família.

Apesar do grave momento econômico e sanitário vivido pelo Brasil, o país é apenas o 13º na preocupação com perda de emprego entre as 28 nações que participaram da pesquisa.

O Brasil se iguala aos 44% da média global. Para 23% dos brasileiros, a situação deve se manter como está e 7% acham pouco provável perder o trabalho.

Sul-africanos (63%) e mexicanos (60%) são os mais preocupados com a possibilidade de perda de emprego depois do fim da pandemia.

Ação comunitária

A pesquisa quis saber, também, se as pessoas acreditam que terão que ajudar outras pessoas em suas comunidades após o fim da pandemia.

Um em cada três entrevistados do mundo (33%) acredita, portanto, que terá que ajudar a sua comunidade. É o que pensam 45% dos brasileiros.

Para 27% dos entrevistados no país, a situação não mudará no pós-pandemia. Já 14% acreditam ser pouco provável ajudar outras pessoas da comunidade.

Nesse ponto da pesquisa, o Brasil ficou, então, atrás de Peru (50%), África do Sul e Índia (ambos com 49%), Arábia Saudita (47%) e Chile (46%).   

A saber, a pesquisa on-line foi realizada com 20.520 entrevistados, sendo mil brasileiros, com idade entre 16 e 74 anos de 28 países.

Assim, os dados foram colhidos entre 22 de janeiro e 05 de fevereiro de 2021.

E a margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Fonte: Ipsos

Foto: Shutterstock

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