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    Início»Bula»Cloridrato de tramadol: O que é? Como usar? Indicações e Efeitos.

    Cloridrato de tramadol: O que é? Como usar? Indicações e Efeitos.

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia21 de maio de 2021Nenhum comentário21 Minutos de leitura
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    Cloridrato de tramadol é indicado em casos de dor moderada a grave. Confira a bula para mais informações e indicações.

    Indicações do medicamento cloridrato de tramadol

    Cloridrato de tramadol é indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave.

    Modo de ação do medicamento cloridrato de tramadol

    Cloridrato de tramadol é um analgésico que pertence à classe dos opioides que age no sistema nervoso central. Desta forma alivia a dor agindo nas células nervosas específicas da medula espinhal e cérebro.

    Contraindicações

    Não tome cloridrato de tramadol:

    • Se você é alérgico ao cloridrato de tramadol ou a qualquer componente do medicamento;
    • Em intoxicação aguda com álcool, pílulas para dormir, analgésicos ou outras drogas psicotrópicas (medicamentos que afetam o humor e as emoções);
    • Se você também está tomando inibidores da MAO (certos medicamentos usados para o tratamento da depressão) ou tiver tomado nos últimos 14 dias antes do tratamento com cloridrato de tramadol;
    • Se você é epilético e suas crises de convulsão não estão controladas adequadamente por tratamento;
    • Como um substituto na abstinência de narcóticos.

    Gravidez
    Se você está grávida ou amamentando, pensa que pode estar grávida ou está planejando ter um bebê, peça aconselhamento ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
    Há muito pouca informação sobre a segurança de tramadol na gravidez. Portanto, você não deve usar cloridrato de tramadol se estiver grávida.
    O uso crônico durante a gravidez pode levar à síndrome de abstinência nos recém-nascidos.
    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Antes de usar o medicamento

    Advertências e Precauções
    Converse com o seu médico antes de tomar cloridrato de tramadol:

    • Se você pensa que é viciado em outros analgésicos (opioides);
    • Se você sofre de transtornos de consciência (se você sente que vai desmaiar);
    • Se você está em estado de choque (suor frio pode ser um sinal disto);
    • Se você sofre de aumento da pressão no cérebro (possivelmente após um dano na cabeça ou doença cerebral);
    • Se você tiver dificuldade para respirar;
    • Se você tiver uma tendência à epilepsia ou convulsões, porque o risco de uma convulsão pode aumentar;
    • Se você sofre de uma doença do fígado ou rim.

    Distúrbios de respiração associados ao sono
    Cloridrato de tramadol contém uma substância ativa que pertence ao grupo de opioides. Os opioides podem causar distúrbios respiratórios associados ao sono como, por exemplo, apneia central do sono (respiração rasa/pausa da respiração durante o sono) e hipoxemia relacionada ao sono (baixo nível de oxigênio no sangue).
    O risco de ocorrer apneia central do sono depende da dose de opioides. O seu médico pode considerar diminuir a sua dose total de opioides se você apresentar apneia central do sono.

    Convulsões epiléticas foram relatadas em pacientes tomando cloridrato de tramadol no nível de dose recomendado. O risco pode ser aumentado quando as doses de cloridrato de tramadol excedem o limite superior de dose diária recomendada (400 mg).
    Por favor, notar que cloridrato de tramadol pode levar à dependência física e psicológica. Quando cloridrato de tramadol é administrado por um longo período, seu efeito pode diminuir, de modo que doses mais altas precisam ser administradas (desenvolvimento de tolerância).
    Em pacientes com uma tendência para abuso de medicamentos ou que são dependentes de medicamentos, o tratamento com cloridrato de tramadol deve ser realizado somente por períodos curtos e sob estrita supervisão médica.
    Também informe seu médico se um destes problemas ocorrer durante o tratamento com cloridrato de tramadol ou se já ocorreram com você no passado.

    Outros medicamentos e Tramal
    Informe seu médico ou farmacêutico se você estiver tomando, tomou recentemente ou poderá tomar qualquer outro medicamento.
    Cloridrato de tramadol não deve ser tomado junto com inibidores da MAO (certos medicamentos para o tratamento da depressão).
    O efeito analgésico de cloridrato de tramadol pode ser reduzido e o tempo de duração da ação pode ser reduzido, se você tomar medicamentos que contenham:

    • Carbamazepina (para convulsões epilépticas);
    • Ondansetrona (prevenir náusea).

    Seu médico dirá se você pode tomar cloridrato de tramadol e qual a dose. O risco de efeitos colaterais aumenta:

    • Se você estiver tomando tranquilizantes, pílulas para dormir, outros analgésicos tais como morfina e codeína (também um medicamento para tosse), e álcool enquanto você estiver tomando cloridrato de tramadol. Você pode sentir sonolência ou sentir que você pode desmaiar.
      Se isto acontecer informe seu médico.
    • Se você estiver tomando medicamentos que podem causar convulsão, tais como antidepressivos ou antipsicóticos. O risco de ter uma convulsão pode aumentar se você tomar cloridrato de tramadol ao mesmo tempo. Seu médico dirá se cloridrato de tramadol é adequado para você.
    • Se você estiver tomando certos antidepressivos. Cloridrato de tramadol pode interagir com estes medicamentos e você pode experimentar sintomas tais como contrações musculares involuntárias, rítmicas, incluindo os músculos que controlam o movimento dos olhos, agitação, suor excessivo, tremor, exageração dos reflexos, tensão muscular aumentada, temperatura do corpo acima de 38 °C.
    • Se você estiver tomando anticoagulantes cumarínicos (medicamentos para “afinar” o sangue), por exemplo, varfarina, junto com cloridrato de tramadol. O efeito destes medicamentos na coagulação do sangue pode ser afetado e pode ocorrer sangramento.
      Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

    Cloridrato de tramadol com comida e álcool
    Não beba álcool durante o tratamento com cloridrato de tramadol, pois seu efeito pode ser intensificado. O alimento não influencia o efeito de cloridrato de tramadol.

    Gravidez, amamentação e fertilidade
    Se você está grávida ou amamentando, pensa que pode estar grávida ou está planejando ter um bebê, peça aconselhamento ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
    Há muito pouca informação sobre a segurança de cloridrato de tramadol na gravidez. Portanto, você não deve usar cloridrato de tramadol se estiver grávida.
    O uso crônico durante a gravidez pode levar à síndrome de abstinência nos recém-nascidos.
    Geralmente, o uso de cloridrato tramadol não é recomendado durante a amamentação. Pequenas quantidades de cloridrato de tramadol são excretadas no leite materno. Após uma dose única, usualmente não é necessário interromper a amamentação. Baseado na experiência humana é sugerido que o cloridrato de tramadol não influencia na fertilidade feminina ou masculina.
    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Direção e uso de máquinas
    Cloridrato de tramadol pode causar sonolência, tontura e visão borrada e, portanto pode prejudicar suas reações. Se você sentir que suas reações são afetadas, não dirija um carro ou outro veículo, não use equipamentos elétricos ou opere máquinas.

    Cloridrato de tramadol solução oral contém sacarose e hidroxiestearato de macrogolglicerol
    Se você foi informado pelo seu médico que você tem uma intolerância a alguns açúcares, contate seu médico antes de tomar este medicamento. Isto porque cloridrato de tramadol solução oral contém sacarose. Se cloridrato de tramadol solução oral foi prescrito para uso crônico (por duas semanas ou mais), o produto pode ser danoso para os dentes.
    Cloridrato de tramadol solução oral contém hidroxiesterarato de macrogolglicerol, um derivado de óleo de rícino que pode causar desconforto abdominal e diarreia.
    Atenção diabéticos: contém açúcar.
    Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

    Cuidados de conservação do medicamento cloridrato de tramadol

    Cloridrato de tramadol solução oral deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
    Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
    Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
    Após aberto, válido por 6 meses.
    Cloridrato de tramadol solução oral apresenta-se na forma de um líquido claro, incolor ou praticamente incolor, levemente viscoso.
    Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Modos de uso do medicamento cloridrato de tramadol

    Sempre tome este medicamento exatamente como orientado pelo seu médico. Se tiver dúvidas, consulte seu médico ou farmacêutico.
    A dose deve ser ajustada à intensidade da sua dor e sua sensibilidade individual à dor.
    Em geral a menor dose analgésica deve ser tomada. Não tome mais que 160 gotas por dia (8 doses de 20 gotas) (equivalente a 400 mg de cloridrato de tramadol), exceto se seu médico instruir você a fazer isto.
    A menos que prescrito o contrário pelo seu médico, a dose usual é:
    Adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade:
    20 a 40 gotas (equivalente a 50 – 100 mg de cloridrato de tramadol). Dependendo da dor o efeito dura cerca de 4 a 8 horas.
    Crianças
    Para crianças a partir de 1 ano de idade a dose única usual é 4 a 8 gotas por 10 kg ( 1-2 mg de cloridrato de tramadol por kg) de peso corporal.
    A menor dose analgesicamente efetiva deve geralmente ser escolhida. Doses diárias de 8 mg de substância ativa por kg de peso corporal ou 400 mg de substância ativa, o que for menor, não devem ser excedidas.

    Instruções de manuseio de cloridrato de tramadol solução oral, em frasco gotejador
    O frasco contendo cloridrato de tramadol solução oral tem uma tampa rosqueada resistente a crianças.
    Para abrir, pressione firmemente a tampa para baixo e desrosqueie. Após o uso, rosqueie a tampa firmemente.

    Para obter as gotas, segure o frasco virado para baixo e bata no fundo do frasco gentilmente com seu dedo até que a primeira gota apareça.

    Conteúdo de cloridrato de tramadol nas gotas únicas:

    Número de gotas Cloridrato de tramadol
    1 gota 2,5 mg
    5 gotas 12,5 mg
    10 gotas 25 mg
    15 gotas 37,5 mg
    20 gotas 50 mg
    25 gotas 62,5 mg
    30 gotas 75 mg
    35 gotas 87,5 mg
    40 gotas 100 mg

     

    Guia para dose relacionada ao peso corporal em crianças a partir de 1 ano de idade:

    Idade aproximada Peso corporal Números de gotas para dose única (1-2mg/kg)
    1 ano 10 kg 4 – 8
    3 anos 15 kg 6 – 12
    6 anos 20 kg 8 – 16
    9 anos 30 kg 12 – 24
    11 anos 45 kg 18 – 36

     

    Pacientes idosos
    Em pacientes idosos (acima de 75 anos) a excreção de tramadol pode ser atrasada. Se isto é aplicável a você, seu médico pode recomendar um intervalo prolongado entre as doses.
    Insuficiência hepática ou renal/pacientes em diálise
    Se você sofre de insuficiência hepática e/ou renal seu médico pode recomendar um intervalo maior entre as doses.
    Como e quando você deve tomar cloridrato de tramadol?
    Cloridrato de tramadol solução oral é para uso oral.
    Tome cloridrato de tramadol solução oral com um pouco de líquido puro ou misturado a líquido adoçado, com ou sem alimento.
    Por quanto tempo você deve tomar cloridrato de tramadol?
    Você não deve tomar cloridrato de tramadol por mais tempo que o necessário. Se você precisar ser tratado por um período mais longo, seu médico verificará em intervalos curtos regulares (se necessário com interrupções no tratamento) se você deve continuar a tomar cloridrato de tramadol e em qual dose.
    Se você tiver a impressão que o efeito de cloridrato de tramadol é muito forte ou muito fraco, converse com seu médico ou farmacêutico.

    Se você parar de tomar cloridrato de tramadol
    Se você interromper ou terminar o tratamento com cloridrato de tramadol muito cedo, é provável que a dor volte. Se você desejar parar o tratamento por causa de efeitos desagradáveis, por favor, informe seu médico.
    Geralmente não haverá pós-efeitos quando o tratamento com cloridrato de tramadol é parado.
    Entretanto, em raras ocasiões, as pessoas que receberam cloridrato de tramadol solução oral por algum tempo podem se sentir mal se eles pararem abruptamente o tratamento. Elas podem se sentir agitadas, ansiosas, nervosas ou trêmulas. Elas podem estar hiperativas, ter dificuldade para dormir e ter transtornos do estômago ou intestino. Muito poucas pessoas podem ter ataques de pânico, alucinações, percepções não usuais tais como coceira, formigamento e dormência, e ruído nos ouvidos (tinido). Sintomas do sistema
    nervoso central não usuais adicionais, isto é, confusão, delusões, alteração da percepção da própria personalidade (despersonalização), e alteração na percepção da realidade (desrealização) e delusão de perseguição (paranoia) foram vistos muito raramente. Se você apresentar quaisquer destas reclamações após parar de tomar cloridrato de tramadol, por favor, consulte seu médico.
    Se você tiver questões adicionais sobre o uso deste medicamento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico.
    Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
    Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    Em casos de esquecimento de dose

    Se você esquecer de tomar cloridrato de tramadol é provável que a dor volte. Não tome uma dose dupla para compensar as doses individuais esquecidas, simplesmente continue tomando cloridrato de tramadol como antes.
    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    Reações adversas

    Como todos os medicamentos, este pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as pessoas os tenham.
    As reações citadas respeitam o seguinte critério de frequência:
    Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento).
    Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
    Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
    Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
    Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
    Desconhecida: a frequência não pode ser estimada dos dados disponíveis
    Você deve consultar um médico imediatamente se você experimentar sintomas de uma reação alérgica tais como rosto, língua ou garganta inchados, e/ou dificuldade de engolir ou urticária junto com dificuldades para respirar.

    Os efeitos colaterais mais comuns durante o tratamento com Tramal são náusea e tontura, que ocorrem em mais de 10% dos pacientes.
    Transtornos do sistema imunológico
    rara: reações alérgicas (por exemplo, dificuldade em respirar, respiração ruidosa, inchaço da pele) e choque (falha súbita da circulação) ocorreram em casos muito raros.
    Transtornos do coração e circulação sanguínea
    incomum: efeitos no coração e circulação sanguínea (palpitação, batimento acelerado do coração, sentimento
    de desmaio ou colapso). Estes efeitos adversos podem particularmente ocorrer em pacientes na posição em pé ou sob estresse físico.
    rara: batimento cardíaco lento
    Investigações
    rara: aumento na pressão sanguínea
    Transtornos endócrinos
    Casos de SIADH (síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético) foram relatados na literatura, embora uma relação causal para tramadol não tenha sido estabelecida.
    Transtornos do sistema nervoso
    Muito comum: tontura
    comum: dor de cabeça, sonolência
    rara: sensações anormais (p. ex. coceira, formigamento, dormência), tremor, convulsões epilépticas, contrações musculares, movimento descoordenado, perda transitória da consciência (síncope), transtorno da fala.
    Convulsões epilépticas ocorreram principalmente em altas doses de tramadol ou quando tramadol foi tomado
    ao mesmo tempo que outros medicamentos que podem induzir convulsão.
    Transtornos do metabolismo e nutrição
    rara: alterações no apetite
    Casos de hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue) foram relatados na literatura, embora uma relação causal para tramadol não tenha sido estabelecida.
    Transtornos psiquiátricos
    rara: alucinação, estado confusional, transtornos do sono, delírio, ansiedade e pesadelos
    Queixas psicológicas podem aparecer após o tratamento com Tramal. Sua intensidade e natureza podem variar (de acordo com a personalidade do paciente e duração da terapia). Isto pode aparecer como uma alteração no
    humor (muitas vezes muito bom humor, ocasionalmente humor irritado), alterações na atividade (usualmente
    supressão, ocasionalmente aumento) e percepção cognitiva e sensorial diminuída (alterações nos sentidos e reconhecimento, que podem levar a erros em julgamento). Pode ocorrer dependência da droga.
    Se Tramal for tomado por um longo período de tempo pode ocorrer dependência, embora o risco seja muito
    baixo. Quando o tratamento é interrompido abruptamente, podem aparecer sinais de abstinência.
    desconhecida: síndrome da apneia central do sono
    Transtornos do olho
    rara: visão borrada, dilatação excessiva das pupilas (midríase), constrição da pupila (miose).
    Transtornos respiratórios
    rara: respiração lenta, encurtamento da respiração (dispneia)
    Se as doses recomendadas são excedidas, ou se outros medicamentos que deprimem a função cerebral são
    tomados ao mesmo tempo, a respiração pode ficar mais lenta.
    Piora da asma foi relatada, entretanto não foi estabelecido se foi causada pelo tramadol.
    Transtornos do estômago e intestino
    muito comum: náusea
    comum: vômito, constipação, boca seca
    incomum: urgência para vomitar (tentar vomitar sem conseguir), problema de estômago (p. ex. sentimento de
    pressão no estômago, distensão abdominal), diarreia.
    Transtornos da pele
    comum: sudorese (hiperidrose)
    incomum: reações da pele (p. ex. coceira, erupção da pele)
    Transtornos musculares
    rara: músculos fracos
    Transtornos hepáticos e biliares
    muito rara: enzima hepática aumentada
    Transtornos urinários
    rara: passagem da urina com dificuldade ou dor, passagem de menos urina que o normal (disúria).
    Transtornos gerais e condições do local de administração
    comum: fadiga

    Se tiver qualquer efeito colateral converse com seu médico ou farmacêutico. Isto inclui efeitos colaterais não listados nesta bula.
    Informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

    Superdose

    Se você tiver tomado uma dose adicional por engano, esta geralmente não tem efeitos negativos. Você deve tomar a próxima dose como prescrita.
    Após tomar doses muito altas, podem ocorrer pupilas muito contraídas, vômito, queda da pressão sanguínea, batimento cardíaco acelerado, colapso, distúrbios de consciência podendo levar ao coma, convulsões e depressão respiratória até parada respiratória. Em tais casos um médico deve ser chamado imediatamente!
    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Estudos clínicos para profissionais da saúde

    RESULTADOS DE EFICÁCIA
    Estudos Clínicos
    O tramadol foi administrado em dose única e oral de 50, 75 e 100 mg a pacientes com dores geradas após procedimentos cirúrgicos e cirurgias bucais (extração de molares impactados).
    Em um modelo de dose única em dor após cirurgia bucal, em muitos pacientes o alívio da dor foi alcançado com doses de 50 e 75 mg de tramadol. A dose de 100 mg de tramadol tende a promover analgesia superior à de 60 mg de sulfato de codeína, mas não foi tão efetiva como a combinação de 650 mg de ácido acetilsalicílico com 60 mg de fosfato de codeína.
    O tramadol foi estudado em três estudos clínicos controlados, a longo prazo, envolvendo um total de 820 pacientes, onde 530 deles receberam tramadol. Pacientes com uma variedade de condições de dor crônica foram estudados em um estudo clínico duplo-cego com duração de um a três meses. Doses diárias médias de aproximadamente 250 mg de tramadol em doses divididas foram geralmente comparáveis a cinco doses
    diárias de 300 mg de paracetamol com 30 mg de fosfato de codeína, a cinco doses diárias de 325 mg de ácido acetilsalicílico com 30 mg de fosfato de codeína ou a duas ou três doses diárias de 500 mg de paracetamol com 5 mg de cloridrato de oxicodona.

    CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
    Propriedades Farmacodinâmicas
    O tramadol é um analgésico opioide de ação central. É um agonista puro não-seletivo dos receptores opioides μ (mi), δ (delta) e κ (kappa), com uma afinidade maior pelo receptor μ(mi). Outros mecanismos que contribuem para o efeito analgésico de tramadol são a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina e o aumento da liberação de serotonina.
    O tramadol tem um efeito antitussígeno. Em contraste com a morfina, as doses analgésicas de tramadol em uma ampla faixa não apresentam efeito depressor sobre o sistema respiratório. Também, a motilidade gastrintestinal é menos afetada. Os efeitos no sistema cardiovascular tendem a ser leves. Foi relatado que a potência de tramadol é 1/10 a 1/6 da potência da morfina.

    Propriedades Farmacocinéticas
    Após administração intramuscular em humanos, tramadol é rápida e completamente absorvido: o pico médio de concentração sérica (Cmax) é atingido após 45 minutos, e a biodisponibilidade é quase 100%. Em humanos cerca de 90% de tramadol é absorvido após administração oral (tramadol cápsulas). A meia-vida de absorção é 0,38 ± 0,18 h.
    Uma comparação das áreas sob as curvas de concentração sérica de tramadol (AUC) após administração oral e i.v. mostra uma biodisponibilidade de 68 ± 13% para tramadol cápsulas. Comparado com outros analgésicos opioides a biodisponibilidade absoluta de tramadol cápsulas é extremamente alta.
    Picos de concentração sérica são atingidos após 2 horas da administração de tramadol cápsulas. Após administração de tramadol Retard comprimidos de liberação prolongada de 100 mg o pico de concentração plasmática Cmax = 141 ± 40 ng/mL é atingido após 4,9 h.
    A farmacocinética de tramadol comprimidos e solução oral, não é significantemente diferente daquela de tramadol cápsulas com respeito à extensão da biodisponibilidade como medida pela AUC. Há uma diferença de 10% na Cmax entre tramadol cápsulas e tramadol comprimidos. O tempo para atingir a Cmax foi 1 hora para tramadol solução oral, 1,5 horas para tramadol comprimidos e 2,2 horas para tramadol cápsulas refletindo a rápida absorção das formas líquidas orais.
    O tramadol apresenta uma alta afinidade tecidual (Vd,β(beta) = 203 ± 40 L) e cerca de 20% liga-se às proteínas plasmáticas.
    O tramadol atravessa as barreiras placentária e hematoencefálica. Pequenas quantidades de tramadol e do derivado O-desmetil são encontradas no leite materno (0,1% e 0,02%, da dose aplicada respectivamente).
    A inibição das isoenzimas CYP3A4 e/ou CYP2D6 envolvidas na biotransformação de tramadol pode afetar a concentração plasmática de tramadol ou seus metabólitos ativos.
    Até o momento, não foram observadas interações clinicamente relevantes.
    O tramadol e seus metabólitos são quase completamente excretados via renal. A excreção urinária cumulativa é 90% da radioatividade total da dose administrada.
    A meia-vida de eliminação t1/2,ß é de aproximadamente 6 horas, independentemente do modo de administração. Em pacientes com mais de 75 anos de idade, pode ser prolongada por um fator de aproximadamente 1,4. Em pacientes com cirrose hepática, as meias-vidas de eliminação são de 13,3 ± 4,9 h (tramadol) e 18,5 ± 9,4 h (Odesmetiltramadol); em um caso extremo, determinou-se 22,3 h e 36 h, respectivamente.
    Em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina < 5 mL/minuto), os valores foram 11 ± 3,2 h e 16,9 ± 3 h; em um caso extremo 19,5 h e 43,2 h, respectivamente.
    Em humanos, o tramadol é metabolizado principalmente por N- e O-desmetilação e conjugação dos produtos da O-desmetilação com ácido glucurônico. Somente o Odesmetiltramadol é farmacologicamente ativo. Há diferenças quantitativas interindividuais consideráveis entre os outros metabólitos. Até o momento, onze
    metabólitos foram detectados na urina. Experimentos em animais demonstraram que Odesmetiltramadol é 2-4 vezes mais potente do que o fármaco inalterado. A meia-vida t1/2,β (6 voluntários sadios) é de 7,9 h (5,4 – 9,6 h), bastante similar à meia-vida de tramadol.
    O tramadol tem um perfil farmacocinético linear dentro da faixa de dose terapêutica.
    A relação entre concentrações séricas e o efeito analgésico é dose-dependente, mas varia consideravelmente em casos isolados. Uma concentração sérica de 100-300 ng/mL é usualmente eficaz.

    Dados de Segurança Pré-Clínicos
    Após a administração repetida oral e parenteral de tramadol por 6-26 semanas em ratos e cães, e após administração oral por 12 meses em cães, testes hematológicos, clínico-químicos e histológicos não demonstraram evidências de alterações relacionadas à substância. Somente ocorreram manifestações no sistema nervoso central após doses altas, consideravelmente acima da dose terapêutica (agitação, salivação, espasmos e redução do ganho de peso). Ratos e cães toleraram doses orais de 20 mg/kg e 10 mg/kg de peso corpóreo, respectivamente, e cães toleraram doses retais de 20 mg/kg de peso corpóreo, sem qualquer reação.
    Em ratos, doses de no mínimo 50 mg/kg/dia de tramadol causaram toxicidade materna e aumento da mortalidade neonatal. Os problemas com a prole foram distúrbios de ossificação e retardo na abertura vaginal e dos olhos. A fertilidade masculina e feminina não foi afetada nos estudos toxicológicos necessários para o registro do tramadol. Dados publicados sugerem uma influência desfavorável do tramadol na função sexual e
    testicular masculina de roedores, resultando em potenciais prejuízos na fertilidade. Em coelhos, foi relatada toxicidade materna em doses superiores a 125 mg/kg e anomalias esqueléticas na prole.
    Em alguns testes in vitro, houve evidência de efeitos mutagênicos. Estudos in vivo não demonstraram tais efeitos. Até o momento, tramadol pode ser classificado como não mutagênico. Foram realizados estudos quanto ao potencial tumorigênico do cloridrato de tramadol em ratos e camundongos. O estudo em ratos, não demonstrou evidência de aumento na incidência de tumores devido a essa substância. No estudo em camundongos, houve uma incidência aumentada de adenomas de células hepáticas em animais machos
    (aumento dose-dependente, não significativo a partir de 15 mg/kg) e um aumento nos tumores pulmonares em fêmeas de todos os grupos de doses (significativo, mas não dose-dependente).

    Medicamentos que possuem cloridrato de tramadol em sua composição

    • Novotram;
    • Tramadon;
    • Tramadon Retard;
    • Tramal;
    • Tramal Retard;
    • Traum Retard;

    Fabricantes

    • Aché;
    • Cristália;
    • Cosmed;
    • Grunenthal;

    Formas Farmacêuticas

    • Comprimido revestido de liberação prolongada 50mg; 100mg;
    • Cápsula dura 500mg;
    • Solução injetável 50mg/mL;
    • Solução 100mg/mL;

    Fonte: Guia da Farmácia, com base nas informações extraídas da bula do medicamento Tramal®–  versão para pacientes e versão para profissionais da saúde.

    O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Dra. Bruna Giannocaro Borges CRF/SP 95353. Consulte a bula original. Última atualização: 12 de Maio de 2021

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