Ivermectina: O que é? Como usar? Indicações e Efeitos.

Ivermectina é utilizada como vermífugo e antiparasitário. Confira a bula antes de iniciar o tratamento com este medicamento.

Indicações do medicamento ivermectina

Ivermectina é indicada para o tratamento de várias condições causadas por vermes ou parasitas.

Estudos demonstram que a ivermectina funciona no tratamento das seguintes infecções:

  • Estrongiloidíase intestinal: causada por um parasita denominado Strongyloides stercoralis;
  • Oncocercose: causada por um parasita denominado Onchocerca volvulus;
  • Filariose, ou seja, elefantíase: causada pelo parasita Wuchereria bancrofti;
  • Ascaridíase, em outras palavras, lombriga: causada pelo parasita Ascaris lumbricoides;
  • Escabiose, ou seja, sarna: causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei;
  • Pediculose, em outras palavras, piolho: causada pelo ácaro Pediculus humanus capitis.

Modo de ação do medicamento ivermectina

Ivermectina é um medicamento que atua contra várias espécies de parasitas e vermes. Sua ação se dá por
meio da paralisação da musculatura de vermes e parasitas, ocasionando suas mortes e eliminando-os do seu
corpo.
Este medicamento é rapidamente absorvido por via oral, atingindo uma concentração máxima no sangue em
4 horas, sendo eliminado em até 18 horas.

Contraindicações

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à ivermectina ou a algum dos
componentes da fórmula, por pacientes com meningite ou outras afecções do Sistema Nervoso Central.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças com menos de 15 Kg ou menores de 5 anos.
Estudos mostraram doses entre 150 mcg/kg a 200 mcg/kg por dia, dose única, via oral, dependendo do tipo
de infecção que o paciente apresente.

Antes de usar o medicamento

Precauções

  • Após o tratamento com ivermectina, os pacientes com dermatite de origem oncológica podem apresentar maior probabilidade que outros de sofrer reações adversas severas, especialmente edemas e agravamento da oncodermatite;
  • Estrongiloidíase: é necessário realizar exames de fezes para acompanhamento e comprovação da cura;
  • Oncocercose: o tratamento com ivermectina não elimina os parasitas Onchocerca adultos podendo ser
    necessário um novo tratamento;
  • Filariose (elefantíase): o tratamento elimina apenas as microfilárias, portanto, não haverá reversão das
    alterações clínicasexistentes decorrentes dos parasitas adultos;
  • Ascaridíase (lombriga): é necessário realizar exames de fezes para acompanhamento e comprovação da
    cura;
  • Pediculose (piolho) e Escabiose (sarna): deve ser realizada reavaliação médica em 1 a 2 semanas para
    comprovação da cura. Nesses casos também devem ser tratados os contactantes infestados;
  • Estrongiloidíase em hospedeiros imunocomprometidos (com baixa imunidade): em pacientes com baixa
    imunidade (incluindo os portadores de HIV) em tratamento de estrongiloidíase intestinal, pode ser
    necessário repetir a terapia. O tempo de tratamento e a dose adequada serão avaliados individualmente pelo médico assistente;
  • Sarna crostosa em hospedeiros imunocomprometidos (com baixa imunidade): em pacientes com baixa
    imunidade (incluindo os portadores de HIV) em tratamento de sarna crostosa, pode ser necessário repetir a terapia.

Ivermectina e gravidez

Gravidez: Categoria de risco: C – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião dentista.

Ivermectina e aleitamento

Amamentação: a ivermectina é excretada no leite materno em baixas concentrações. O uso deste medicamento durante a amamentação somente deve ser feito quando indicado pelo médico.

Ivermectina e pediatria

Pediatria: como ainda não se dispõe de dados clínicos suficientes referentes ao tratamento de crianças
menores de 5 anos ou com menos de 15 kg, o uso deste medicamento por pacientes desta faixa etária não
deve ser realizado.

Ivermectina e pacientes idosos

Pacientes idosos: as recomendações para pacientes idosos são semelhantes às destinadas aos pacientes
adultos.

Advertências
Os pacientes portadores de oncocercose podem sofrer reações na pele ou mesmo sistêmicas.

Para evitar futuras infestações por parasitas, as seguintes medidas podem ser adotadas:

  1. Manter limpas as instalações sanitárias e lavar as mãos após utilizá-las;
  2. Evitar andar descalço;
  3. Cortar e manter limpas as unhas;
  4. Beber água filtrada ou fervida;
  5. Lavar e cozinhar bem os alimentos;
  6. Manter os alimentos e depósitos de água cobertos;
  7. Combater os insetos;
  8. Lavar as mãos antes das refeições;
  9. Lavar os utensílios domésticos;
  10. De forma cuidadosa para se evitar queimaduras, ferver roupas íntimas, de cama e banho (lençóis,
    fronhas e toalhas) do paciente e troca-las diariamente. Utensílios e acessórios (escovas de cabelo, pentes, presilhas de cabelo e bonés) devem ser higienizados da mesma forma. Estas medidas se estendem a todos os membros da família;
  11. Não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como pentes e bonés;
  12. Evitar contato direto com outras pessoas durante o tratamento (infectadas ou não);
  13. Todas as pessoas da família devem verificar se estão infestadas. Em caso positivo, procure orientação médica para o correto tratamento simultâneo de todos os infestados para evitar-se a re-infestação cruzada entre os membros da família.

Para mais informações sobre os cuidados não medicamentosos, converse com o seu médico ou procure um
serviço de saúde.

Interações medicamentosas
Não há relatos sobre interações medicamentosas com a ivermectina; no entanto, deve ser administrada com
cautela a pacientes em uso de medicamentos que deprimem o Sistema Nervoso Central, como medicamentos
para o tratamento de insônia, ansiedade, alguns analgésicos ou mesmo bebidas alcoólicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Cuidados de conservação da ivermectina

Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) e proteger da luz e umidade.
Se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de
validade impresso na embalagem externa.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de ivermectina 6 mg são redondos, brancos, planos e com vinco em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Modos de uso da ivermectina

Os comprimidos de ivermectina devem ser ingeridos com água.
Em geral, uma dose única do medicamento é suficiente para a eliminação de vermes e parasitas. A necessidade, ou não, de repetir o tratamento dependerá de avaliação médica e/ou realização de testes
laboratoriais.

Estrongiloidíase – Filariose – Ascaridíase – Escabiose – Pediculose
A dosagem recomendada de ivermectina para o tratamento destas condições causadas por vermes ou parasitas numa única dose oral visa fornecer aproximadamente 200 mcg de ivermectina por kg de peso
corporal. Consulte a Tabela 1 para orientar-se em relação à dosagem. Em geral, não são necessárias outras
doses. Contudo, devem ser feitos exames de fezes para acompanhamento (estrongiloidíase) e avaliações
clínicas (demais afecções), para verificar a eliminação dos vermes ou parasitas (veja O que devo saber
antes de usar este medicamento? – Precauções).

Tabela 1
Orientação de dosagem de ivermectina para estrongiloidíase, filariose, ascaridíase, escabiose e pediculose

PESO CORPORAL (kg)  DOSE ORAL ÚNICA
15 a 24 ½ comprimido
25 a 35 1 comprimido
36 a 50 1 ½ comprimidos
51 a 65 2 comprimidos
66 a 79 2 ½ comprimidos
≥ 80 200 mcg/kg

 

Estrongiloidíase: você deve se submeter a repetidos exames de fezes para documentar a ausência de
infecção por Strongyloides stercoralis.
Ascaridíase (lombriga): você deve se submeter a exames de fezes para acompanhamento e comprovação
da cura.
Filariose (elefantíase): você deve continuar com acompanhamento médico, pois a ivermectina não elimina as formas adultas da Wuchereria bancrofti.
Escabiose (sarna): você deve retornar ao médico após 1 ou 2 semanas para se certificar da cura.
Pediculose (piolho): as lêndeas que estiverem mais aderidas deverão ser removidas manualmente, ou
utilizando-se um pente fino. Isto deve ser repetido até que se tenha certeza que não haja mais lêndeas no
paciente.

Oncocercose
A dosagem recomendada de ivermectina para o tratamento da oncocercose é uma dose oral única que
visa fornecer aproximadamente 150 mcg de ivermectina por quilo de peso corporal. Consulte a Tabela 2
para orientar-se em relação à dosagem. Em campanhas de distribuição em massa, inseridas em programas de
tratamento internacional, o intervalo entre doses usado de forma mais comum foi de doze meses. No tratamento individual de pacientes, pode-se reconsiderar uma nova dosagem em intervalos de três meses.
Tabela 2
Orientação de dosagem de ivermectina para a oncocercose

PESO CORPORAL (kg)  DOSE ORAL ÚNICA
15 a 25 ½ comprimido
26 a 44 1 comprimido
45 a 64 1 ½ comprimidos
65 a 84 2 comprimidos
≥ 85 150 mcg/kg

 

Você deve saber que o tratamento com ivermectina não elimina os parasitas Onchocerca adultos e,
portanto, normalmente é necessário o acompanhamento e novo tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Em casos de esquecimento da dose

Esse item não é aplicável a este medicamento, pois trata-se de medicamento de dose única.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Reações adversas

As reações adversas são leves e transitórias:

Também podem ocorrer:

  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Vertigem;
  • Tremor;
  • Coceira;
  • Lesão de pele até urticária;
  • Inchaço na face e periférico;
  • Diminuição da pressão arterial ao levantar-se e;
  • Aumento da frequência cardíaca.

Estas reações são de frequência desconhecida.

Oncocercose: as reações alérgicas após o tratamento com ivermectina provocam reação do tipo Mazzotti
caracterizada por:

  • Dor nas articulações;
  • Dor abdominal;
  • Aumento no tamanho e na sensibilidade dos gânglios, principalmente os gânglios da região inguinal, do pescoço e das axilas;
  • Além de coceira, inchaço, lesões na pele até urticária e febre;
  • Reações oftálmicas durante o tratamento da oncocercose são raras e podem estar ligadas à doença.

Raramente podem tornar-se graves ou associadas com perda de visão, mas de forma geral, são resolvidas sem a necessidade de tratamento com corticosteroides.

Alterações em testes de laboratório:

  • Alterações no hemograma, elevação das enzimas hepáticas.

Dados de um estudo multicêntrico, realizado dentro do Programa de Controle da Oncocercose, o qual tratou
50.929 pacientes, com dose única de Ivermectina acompanhados por 72 horas pós tratamento; mostrou 2,4% de reações adversas moderadas e 0,24 % de reações severas (93 casos). As reações severas mais frequentes foram: hipotensão postural sintomática e dispneia severa. Não houve nenhum caso de morte pós tratamento.
Dentro das reações adversas mais comuns, relatou-se: cefaleia, dor muscular, dispneia, dores pelo corpo,
febre, reações cutâneas, náusea, anorexia, vômitos, edema face e membros.
Podemos dizer que as reações adversas severas são classificadas nesta população como: Infrequentes (incomuns) (˃ 1/1000 e ≤ 1/100 casos).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Superdose

Na intoxicação acidental ou na exposição significativa a quantidades desconhecidas de formulações
veterinárias de ivermectina em humanos, seja por ingestão, inalação, injeção ou exposição de áreas do
corpo, os seguintes efeitos foram relatados com maior frequência: lesões cutâneas até urticária, inchaço, dor
de cabeça, tontura, falta de disposição, náusea, vômitos, dor abdominal, diarreia, convulsões, alteração do
equilíbrio, falta de ar, alterações na sensibilidade. Em casos de intoxicação acidental, procure assistência
médica imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve
a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Estudos clínicos para profissionais da saúde

Resultados de eficácia
Estrongiloidíase
A estrongiloidíase é uma infecção parasitária que pode desenvolver quadros clínicos graves e que, além do
comprometimento intestinal, pode causar lesões cutâneas, broncopulmonares, hepáticas, biliares, miocárdicas e mesentéricas.
A eficácia da ivermectina no tratamento da estrongiloidíase tem sido demonstrada em vários estudos.
Marty et al demonstraram eficácia superior da ivermectina em comparação com o albendazol no tratamento
da estrongiloidíase e Torres et al demonstraram a eficácia da ivermectina no tratamento da estrongiloidíase
em pacientes imunodeprimidos.

Oncocercose
A oncocercose é uma filariose que compromete a pele e o aparelho visual, causada por Onchocerca
volvulus. É transmitida através de um vetor, o díptero simulídeo, conhecido popularmente como “pium” ou
“borrachudo”.
A eficácia da ivermectina no tratamento da oncocercose tem sido demonstrada em vários estudos, já
tendo sido demonstrado que a ivermectina tem maior eficácia que a dietilcarbamazina no tratamento da
oncocercose.

Filariose
A filariose linfática humana, conhecida também como elefantíase no Brasil, é causada pelo helminto Wuchereria bancrofti e transmitida por mosquitos do gênero Culex, nos quais as microfilárias se
desenvolvem e atingem o estágio infectante. Os vermes adultos vivem nos linfonodos e vasos linfáticos, e as
microfilárias são encontradas no sangue periférico. No tratamento e controle da disseminação da filariose, a
dietilcarbamazina apresenta resultados relativamente fracos, associados ao elevado índice de reações
adversas em relação à ivermectina.
A eficácia da ivermectina no tratamento da filariose tem sido demonstrada por vários estudos.

Ascaridíase
A ascaridíase é causada por um parasita helmíntico denominado Ascaris lumbricoides. A prevalência desta
doença dá-se em regiões de ambiente quente com condições sanitárias precárias em que os parasitas se
encontram presentes e, em casos de contaminação de alimentos e fontes de água.
A eficácia da ivermectina no tratamento da ascaridíase tem sido demonstrada por diversos estudos.

Escabiose
A escabiose ou sarna humana é uma dermatose de alta incidência no Brasil, produzida pelo ácaro Sarcoptes
scabiei. A sarna crostosa ou norueguesa tem tido um aumento de incidência, principalmente em pacientes
imunodeprimidos.
A eficácia da ivermectina via oral no tratamento da escabiose foi demonstrada em vários estudos.
Atualmente existe consenso na literatura científica sobre a importância da ivermectina no tratamento da
escabiose. Além disso, também foi demonstrada a eficácia da ivermectina via oral no tratamento da
escabiose em imunodeprimidos e durante a ocorrência de surtos em instituições.
A eficácia da ivermectina no tratamento da sarna norueguesa ou crostosa também foi demonstrada por
diversos estudos.

Pediculose
A pediculose é uma dermatose de alta incidência no Brasil, produzida pelo Pediculus humanus capitis, que
pode ser tratada com dose única de ivermectina, cuja administração por via oral apresenta vantagens em
relação aos tratamentos tópicos alternativos.
A eficácia da ivermectina via oral no tratamento da pediculose, incluindo os casos resistentes, foi demonstrada em vários estudos.

Características farmacológicas
Ivermectina, um antiparasitário de amplo espectro, derivado das avermectinas, uma classe isolada de produtos de fermentação do Streptomyces avermitilis.
A ivermectina é uma mistura que contém no mínimo 90% de 5-O-dimetil-22,23-diidroavermectina A1a e
menos de 10% de 5-O-dimetil-25-di (1-metilpropil) -22,23-diidro-25-(1-metiletil) avermectina A1a,
geralmente conhecidos como 22,23 diidroavermectina B1a e B1b ou H2B1a e H2B1b, respectivamente.

Farmacodinâmica
A ivermectina imobiliza os vermes induzindo uma paralisia tônica da musculatura.
A paralisia é mediada pela potencialização e/ou ativação direta dos canais de Cl- sensíveis às avermectinas,
controlados pelo glutamato. Esses canais estão presentes somente nos nervos e células musculares dos
invertebrados e uma vez potencializados, acarretam um aumento da permeabilidade da membrana celular
aos íons cloreto, com hiperpolarização dos nervos ou células musculares, resultando em paralisia e morte do
parasita. Os compostos desta classe podem também interagir com canais de Cl- mediados por outros
neurotransmissores como o ácido gama-aminobutírico (GABA).
Os canais de Cl- controlados pelo glutamato provavelmente servem como um dos locais de ação da
ivermectina também nos insetos e crustáceos. A falta de receptores com alta afinidade para as avermectinas
em cestodos e trematodos pode explicar porque estes helmintos não são sensíveis à ivermectina. Nos casos
de infestações por Onchocerca, a ivermectina afeta as larvas em desenvolvimento e bloqueia a saída das
microfilárias do útero dos vermes fêmeas adultos. Sua atividade contra Strongyloides stercoralis é limitada
aos estágios intestinais. A atividade seletiva dos compostos desta classe pode ser atribuída ao fato de que
nos mamíferos, os canais iônicos mediados pelo GABAestão presentes no cérebro e a ivermectina não
atravessa a barreira hematoencefálica em situações normais; além disso, os nervos e as células musculares
dos mamíferos não apresentam canais de Cl- controlados por glutamato.

Farmacocinética
Após a administração oral da ivermectina, as concentrações plasmáticas são aproximadamente proporcionais
à dose. A concentração plasmática máxima é atingida em aproximadamente quatro horas após a ingestão. A
meia-vida plasmática é de 22 a 28 horas nos adultos, e o volume aparente de distribuição é de aproximadamente 47 litros. A metabolização é hepática e a maior concentração tissular é encontrada no
fígado e no tecido adiposo. Níveis extremamente baixos são encontrados no cérebro, apesar da lipossolubilidade da droga. Isto se deve ao fato de a ivermectina não atravessar a barreira hematoencefálica
dos mamíferos em situações normais.
A ivermectina e/ou os seus metabólitos são excretados quase exclusivamente nas fezes em um período
estimado de 12 dias, sendo que menos de 1% da dose administrada é excretada na urina na forma conjugada
ou inalterada. Os efeitos da alimentação na disponibilidade sistêmica da ivermectina não foram estudados.

Outros medicamentos que possuem ivermectina em sua composição

Fabricantes

  • Abbott;
  • Vitamedic;
  • EMS;
  • UCI-Farma;
  • Galderma;
  • Vitamedic

Formas farmacêuticas

  • Comprimidos 6mg.
  • Creme dermatológico 10mg/g.

Fonte: Guia da Farmácia, com base nas informações extraídas da bula do medicamento de referência Revectina® –  versão para pacientes versão para profissionais da saúde.

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Dra. Bruna Giannocaro Borges CRF/SP 95353. Consulte a bula original. Última atualização: 01 de Fevereiro de 2021