Campanha de vacinação contra gripe já começou

Imunização inclui gripe H1N1

Acaba de começar a vigésima campanha de vacinação contra a gripe – inclusive a gripe H1N1 – em todo o Brasil. Em 2018, o Ministério da Saúde comprou 60 milhões de doses, suficientes para vacinar as 54 milhões de pessoas que têm alto risco de desenvolver complicações da doença. No ano passado, 88% delas foram imunizadas.

Somente esses grupos podem receber a dose na rede pública, até 1º de junho. Quem tem doenças crônicas e outras condições clínicas e não está cadastrado em programas do Sistema Único de Saúde (SUS) deve apresentar prescrição médica.

São grupos de risco: crianças de seis meses a cinco anos de idade, idosos, professores e profissionais da saúde (redes pública e particular), grávidas, mulheres que tiveram filhos há até 45 dias, presidiários, funcionários do sistema prisional, indígenas e pessoas com doenças crônicas (diabetes, asma, câncer) ou condições clínicas especiais (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, diabéticos, obesos, imunossuprimidos, transplantados).

Por outro lado, não podem ser imunizados bebês menores de seis meses de idade e quem já teve reações anafiláticas em aplicações anteriores. Quem teve a síndrome de Guillain-Barré ou tem reações alérgicas graves a ovo (a vacina contém traços de proteínas do alimento) também devem ter atenção

Neste ano, foi mantida a proteção contra a influenza A (H1N1), responsável pelos surtos de gripe de 2009 a 2016, e foram modificadas outras duas cepas da vacina de 2017, o A (H3N2) e um tipo do B.

Por enquanto, não há dados que indiquem uma quantidade anormal de registros de gripe. Foram 392 casos graves e 62 mortes até 14 de abril último, números praticamente idênticos aos do ano passado (394 casos e 66 óbitos).

Na rede privada, todas as pessoas que desejarem tomar a vacina podem pagar pela imunização. Em geral, os custos são entre R$ 90 e R$ 160.

Fonte: Folha
Foto: Shutterstock

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