O Governo do Ceará ofereceu um pacote de benefícios para que a produtora de genéricos, Prati-Donaduzzi construa sua nova unidade fabril no estado. Entre as vantagens apresentadas pelo governo cearense à farmacêutica está isenções de impostos.
O pedido para abrigar uma filial da indústria no Ceará foi feito pelo governador, Camilo Santana, na quarta-feira (07/08). O pedido foi feito durante uma visita à fábrica, em Toledo (PR).
Segundo Santana, o Ceará tem um ambiente favorável nos setores econômico, logístico, educacional e de saúde para receber uma unidade da farmacêutica. Inclusive o estado pretende que sua área de saúde seja modelo para o país. “Acreditamos que a Prati-Donaduzzi possa ajudar a melhorar nossos indicadores socioeconômicos”, disse o governador.
O interesse de levar a indústria para o nordeste visa, também, atingir as metas do Plano de Desenvolvimento do Estado – “Ceará 2050” -, cujo objetivo é gerar novos postos de trabalho e aumentar a média salarial dos cearenses.
“Queremos ter no nosso estado, empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento. A Prati-Donaduzzi é referência e queremos tê-los como parceiros”, disse Santana.
No entendimento do diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni, o pacote de benefícios oferecidos pelo governador é muito atraente. “Precisamos em, caráter emergencial, construir uma nova unidade fabril”, afirmou.
Decisão final sobre a nova fábrica
Os levantamentos de valores e a decisão da empresa em construir a nova planta em Toledo (PR), onde está localizada a sede, ou em outros endereços deverão ser anunciados nos próximos 30 dias. Em julho de 2019, o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Pernambuco (AD Diper), Roberto de Abreu, também esteve na Prati-Donaduzzi oferecendo vantagens fiscais para abrigar a planta no estado.
“Mesmo se decidirmos permanecer em Toledo (PR), não descartamos a possibilidade de abrir um Centro de Distribuição no Nordeste”, anunciou Maffissoni.
Carga máxima na nova fábrica
De acordo com Maffissoni, a construção de uma nova planta é uma das prioridades da empresa. Afinal, a empresa já tem vários medicamentos aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem produzidos e comercializados. No entanto, a unidade de Toledo (PR) atingiu sua capacidade máxima de produção. “Apesar de já termos adquiridos novos equipamentos e estar ampliando uma das plantas, precisamos de uma nova unidade”, disse.
Assim, a nova fábrica será construída atendendo às legislações internacionais. Ela terá capacidade para produzir 3,6 bilhões de doses de genéricos por ano.
Foto: Prati-Donaduzzi
Fonte: Prati-Donaduzzi