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Cenário do mercado de e-commerce de farmácia no Brasil

A farmácia pode utilizar a ferramenta de e-commerce como um meio de educação em saúde e como um canal de comunicação com o usuário

A tecnologia da informação revolucionou o comportamento das pessoas pela facilidade de contato e obtenção de produtos e serviços. Estamos na era do “e-“, recurso extremamente valioso a todos nós e que veio para ficar. Particularmente, a partir de 2020, com a pandemia no mundo, houve de forma urgente uma necessidade de adequação das pessoas a um novo modo devida considerando todas as medidas de segurança estabelecidas para a contenção do contágio pelo SARS-CoV-2 e de suas variantes.

Muitas pessoas, sem ter tido o contato com a aquisição de bens de serviço e produtos pela web tiveram que aprender durante a pandemia, por uma questão de segurança.  Alguns com maior dificuldade no manejo das ferramentas, outros com menor dificuldade e entenderam a facilidade de seu uso, de maneira geral, a população mundial teve que se adequar. Os que não conseguiram, certamente, tem ajuda de familiares para a operacionalização. Outros tempos, onde cada vez mais a estimativa de vida aumenta e a população envelhece, mas com domínio das ferramentas da web para o acesso a médicos, agendamento de consultas, compromissos, orientação psicológica e/ou psiquiátrica, aquisição de medicamentos, entre inúmeros outras facilidades que nos acostumamos a partir do “e-commerce”.

E-commerce na farmácia

Toda tecnologia tem aspectos favoráveis e, desfavoráveis, também. Se por um lado o e-commerce facilita o acesso a medicamentos (exceto antibióticos e medicamentos constantes da Portaria 344/1998 e de suas atualizações) e outros produtos disponíveis em uma farmácia, por outro lado poderá ser uma ferramenta de automedicação o que é o uso indevido de medicamento porque não está sendo orientado por um profissional da saúde e poderá trazer inúmeras consequências perigosas e indesejáveis ao usuário do medicamento.  Toda ferramenta em relação à facilitação à aquisição de medicamentos deve ser compreendida em todos os aspectos, ou seja, os benéficos e os maléficos também, porque a segurança do usuário poderá ser comprometida.

Por outro lado, a farmácia poderá utilizar esta ferramenta como um meio de educação em saúde onde poderá estabelecer um canal de comunicação com o usuário facilitando o esclarecimento de dúvidas, orientações, informação diversificada além de divulgar os serviços farmacêuticos disponibilizados na farmácia e sua importância para o cuidado em saúde.

O e-commerce já está incorporado à vida de todos em maior ou menor grau e a ferramenta poderá ser extremamente útil para a promoção do uso racional de medicamentos.

O corpo fala e o farmacêutico deve aprender a ouvi-lo para um bom atendimento 

Foto e fonte: Farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Maria Aparecida Nicoletti, com exclusividade para o portal Guia da Farmácia.

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