O Grupo de Trabalho em Doenças Tropicais e Negligenciadas do Conselho Federal de Farmácia (CFF) emitiu um alerta nacional aos farmacêuticos para que intensifiquem a vigilância ativa diante de possíveis casos de varíola (anteriormente conhecida como varíola dos macacos). A orientação destaca a necessidade dos profissionais identificarem sintomas suspeitos e orientar a população sobre medidas urgentes de prevenção e tratamento.
Segundo o comunicado, os farmacêuticos devem estar atentos a sinais como lesões específicas (especialmente no rosto, mãos e pés), linfonodos aumentados, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e fraquezas generalizadas. Caso detectem pacientes com esses sintomas, a recomendação é encaminhá-los imediatamente aos serviços de saúde de emergência e reforçar a adoção de medidas para evitar a transmissão.
Ações preventivas
Entre as ações preventivas estão a higiene frequente das mãos, uso de máscaras cirúrgicas, manutenção de lesões secas e protegidas, isolamento domiciliar de casos suspeitos e higienização rigorosa de roupas e utensílios — de preferência, com água e detergente. O CFF destaca que o farmacêutico, como agente primário de saúde, tem papel crucial na contenção da doença, principalmente em regiões com alta vulnerabilidade social e infraestrutura de saúde limitada.
“A atuação preventiva desses profissionais é fundamental para interromper a cadeia de transmissão, especialmente em áreas onde o acesso a hospitais e médicos é escasso”, destaca o grupo. A Mpox, ocorrências como doença tropical negligenciada, requer atenção redobrada devido ao risco de surtos em locais com condições precárias de saneamento e alta densidade populacional.
O alerta reforça a importância da rede de farmácias como ponto estratégico para detecção precoce e educação em saúde, lembrando que o controle não depende apenas do diagnóstico, mas da conscientização sobre práticas individuais e coletivas de proteção.
Nota Mpox na íntegra
O Grupo de Trabalho em Doenças Tropicais e Negligenciadas do Conselho Federal de Farmácia (CFF) alerta os farmacêuticos de todo o país para a importância da vigilância ativa frente a casos suspeitos de Mpox. Os profissionais devem estar atentos aos pacientes que apresentam sinais e sintomas característicos da doença, como lesões evidentes — principalmente no rosto, mãos e pés —, linfonodos acentuados, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e sensações de fraqueza generalizadas.
A recomendação é que pacientes com sintomas suspeitos sejam imediatamente orientados a buscar atendimento em serviços de saúde, de forma emergencial, além de adotarem medidas rigorosas para evitar a transmissão do vírus. Entre as principais medidas preventivas estão: higiene frequente e adequada das mãos, uso de máscaras cirúrgicas, limpeza e manutenção das lesões levantadas em condições secas e protegidas, isolamento domiciliar dos casos suspeitos e higienização correta de roupas e roupas — preferencialmente deixando-os de molho em água com detergente.
A atuação preventiva do setor farmacêutico é fundamental para o controle da propagação do Mpox, especialmente em territórios com maior vulnerabilidade social e cobertura limitada em saúde.
Fonte: Conselho Federal de Farmácia (CFF)
Foto: Shutterstock
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