Comércios divergem sobre reajuste dos medicamentos

Aumento autorizado pelo governo foi de 12,5%

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou desde o dia 1º de abril o aumento de até 12,5% para o preço dos medicamentos de todo o País. Em Indaiatuba, a maioria dos comerciantes do setor já começou a repassar o aumento, porém ainda há divergência sobre os itens que sofrerão reajuste.

De acordo com a regulação, o aumento é válido para nove mil medicamentos cujos preços são controlados pelo governo. Pela primeira vez, desde 2009, o reajuste ficou acima da inflação, que ficou em 10,36%. Em 2014, a alta foi de 5,68% e no ano passado de 5,68%.

Em nota, o Ministério da Saúde informou à reportagem do Mais Expressão que o aumento é calculado com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e estão relacionados à concorrência de mercado, produtividade da indústria farmacêutica e custo de produção.

A Pasta alegou que não se trata de um índice automático de aumento de preços, pois o percentual é aplicado ao valor máximo permitido para a venda dos medicamentos.

Segundo o órgão que regula e monitora o setor, a prática de descontos do mercado é praxe tanto na indústria quanto no setor varejista por causa, principalmente, da concorrência do mercado. Por isso, o impacto no consumidor historicamente tem ficado e deve ficar abaixo do teto de reajuste aprovado este ano, que é de 12,5%.

Ainda de acordo com a resolução, as farmácias e drogarias deverão manter a disposição dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizadas.

Fonte: Mais Expressão
Foto: Shutterstock 

 

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