Como evitar e amenizar alergias respiratórias

Apesar da maior suscetibilidade dos pequenos, pessoas com antecedentes familiares e adultos não estão livres da doença

Pela segunda vez durante pandemia, chegou o momento da tão aguardada volta às aulas presenciais após o tradicional mês de férias, com reencontro de amigos e família com menos restrições de convívio e lazer que no retorno visto no início do ano. Mas, infelizmente, nem só de alegrias este período é feito.

Embora o número de mortes por Covid-19 no Brasil tenha caído 83,2% no primeiro semestre de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021 graças ao aumento de pessoas vacinadas, os índices de transmissão da doença não param de crescer.

Além disso, no período, é comum também o surgimento de alergias respiratórias.

Coceira frequente no nariz e/ou nos olhos; espirros seguidos, principalmente pela manhã e à noite; coriza frequente; e obstrução nasal. Esses são alguns dos sintomas típicos da rinite alérgica, doença mais comum após os dois anos de idade e que atinge cerca de 26% das crianças, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Apesar da maior suscetibilidade dos pequenos, pessoas com antecedentes familiares e adultos não estão livres da doença. Outras estatísticas, da Organização Mundial da Alergia, apontam que a rinite atinge entre 30% e 40% da população global.

Confira as dicas a seguir, da otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Dra. Maura Neves, para evitar e amenizar alergias respiratórias:

  • Garantir controle ambiental e dos ácaros;
  • Manter o ambiente ventilado e realizar limpeza frequente com pano úmido;
  • Encapar colchões e usar revestimentos impermeáveis (corino, courvim, napa, etc.) em estofados e almofadas; evitar tapetes grandes e carpetes, pelúcias, pilhas de jornais e revistas, madeiras e outros itens que retêm poeira e mofo;
  • Trocar e lavar a roupa de cama com água quente pelo menos a cada duas semanas;
  • O travesseiro deve ser colocado no sol várias vezes por semana e trocado por um novo com frequência. Deve ser realizada a aspiração do pó de colchão, cortinas, tapetes e estofados semanalmente;
  • Manter animais fora de casa ou, pelo menos, fora do quarto de dormir. Lavar as mãos após contatos com animais. Cães e gatos devem tomar banho semanal;
  • As janelas devem ficar abertas e o ambiente bem ventilado;
  • Aplicar solução fisiológica no nariz em forma de aerossol ou spray, ou com o auxílio de uma seringa, ajuda a aliviar os sintomas e a congestão nasal por meio da hidratação e fluidificação das vias aéreas;
  • Usar umidificador de ar, especialmente em dias com umidade relativa do ar mais baixa. Mas é preciso ficar atento para não deixá-lo ligado por períodos longos, uma vez que o excesso de umidade pode colaborar com a proliferação de fungos e bactérias.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

*Conteúdo exclusivo do Guia da Farmácia. Ao reproduzir, colocar a fonte e o link para o texto original.

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