PDV

Como os termos em inglês podem complicar o dia a dia na farmácia

Hoje através de veículos como o Guia da Farmácia e consultorias ao varejo, seja de profissionais independentes, de redes associativistas ou do Retail Farma Brasil, podemos ajudar nesta maior aplicabilidade dos termos com resultados mais efetivos

Omnichannel para cá e shopper para lá, dentre tantos outros termos em inglês comumente utilizados no varejo farmacêutico, podem confundir o pequeno dono de farmácia e dificultar o dia a dia.

Começaremos explicando os dois termos.

Ominichannel é o cliente no centro de tudo, tendo alternativas de compra seja no meio físico (na loja) ou no on-line. Atualmente com maior “empoderamento” do shopper através de múltiplas alternativas de compras de produtos e serviços, o foco é o entendimento deste comportamento de compra na multicanalidade. Já o shopper é quem compra, enquanto consumidor é quem usa/consome. Entretanto, muitas vezes somos os dois. Por exemplo: no momento que o pai vai a loja física ou on-line para comprar fralda infantil, ele é o shopper, porém a criança é o consumidor.

Guia da Farmácia • Como o uso de termos técnicos e em inglês pode atrapalhar o pequeno farmacêutico?

Gean Martins • Estamos no Brasil e nossa língua nativa e predominante é o português. O que acontece é o que mercado recebe grande influência de termologias globais que em sua maioria vem do Inglês. Acredito que possamos desempenhar este papel de facilitadores de maior entendimento ao varejo de termos e tendências globais adaptando a nossa realidade aqui no Brasil. Com este maior entendimento e prática do que funciona na vida real, sem dúvida os resultados virão.

Guia • O pequeno farmacêutico tende a ficar para trás no mundo digitalizado ou ele também pode adaptar seu ponto de venda (PDV) a essas novas tendências de omnichannel e atrair mais consumidores?

Martins • Acredito que hoje com este mundo “digitalizado” não existe uma resposta exata para uma solução que atenda a necessidade deste shopper (comprador) multicanal, portanto minha sugestão é que este pequeno varejo farmacêutico comece eliminando o que ele não irá fazer e sim focando em soluções práticas que entregue uma boa experiência ao seu cliente. A atração de mais consumidores se dará pelo maior entendimento do que eles precisam e como querem ser atendidos e a tecnologia será apenas um meio a ser adaptada a realidade do varejo naquele momento.

Guia • Como o pequeno farmacêutico deve se adaptar aos novos hábitos do shopper?

Martins • Como nos velhos e atuais tempos, conhecendo melhor o seu shopper (comprador). Com esta maior complexidade de hábitos de compra, a necessidade de dados traduzidos em informação se faz mais necessário. Entender as informações de compras como: frequência na loja, itens por ticket, valor do ticket, canais de compra, informações de mercado, comentários em redes sociais, renda da região e participação de eventos do segmento ajudam a mapear e segmentar as preferências do shopper e assim determinar uma estratégia de vendas.

Neste tema de maior entendimento do shopper, a compreensão das categorias na loja é essencial. Hoje através de veículos como o Guia da Farmácia e consultorias ao varejo, seja de profissionais independentes, de redes associativistas e nós do Retail Farma Brasil, podemos ajudar nesta maior aplicabilidade com resultados efetivos.

Como impulsionar as vendas das categorias de autocuidado na farmácia? 

Fonte: texto escrito em parceria com o CEO da Gmartins Consultoria e VP Comercial Retail Farma BrasilGean Martins, com exclusividade para o Guia da Farmácia.

Foto: Gean Martins

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