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Como utilizar a hospedagem na nuvem na sua farmácia

Para o dono da farmácia iniciar a hospedagem na nuvem, o primeiro passo é contratar uma solução com a tecnologia para este fim e que seja adequada ao seu modelo de negócio

A hospedagem na nuvem, permite gerenciar a operação com segurança e disponibilidade, ou seja, com um sistema que funciona on-line ou off-line e não precisa de servidor, sendo uma tecnologia aliada da sua farmácia.

  • Soluções cloud – tecnologia que utiliza servidores distribuídos e compartilhados no ambiente virtual – são uma boa saída, porque seguem o modelo de outras soluções SaaS (Service as Service) e possibilitam maior segurança, capacidade de armazenamento e memória. Utilizando uma solução na nuvem, o varejista de farmácia não só tem a certeza de que seus dados estarão seguros e livre de possíveis perdas por qualquer instabilidade, como ele terá facilidade de backup, custos gerais reduzidos, possibilidade de acesso remoto, maior escalabilidade, além de atualizações constantes e automáticas.

Como tendência, o volume de dados gerados tende a crescer de forma exponencial. Para fins de comparação, o IDC estima, no relatório “Data Age 2025” para a Seagate, que 6 bilhões de usuários, ou 75% da população mundial, terá interação com dados online diariamente até 2025. Isso está associado à transformação digital que estamos vivendo, já que pessoas e empresas estão cada vez mais buscando serviços on-line, e redefinindo conceitos de entretenimento, compras, comunicação, educação, marketing, dentre outros. Ou seja, estar atento aos dados tem estado cada vez mais no centro das preocupações dos varejistas.

  • Soluções on premise – modelo de sistema instalado e executado dentro da própria companhia – ainda são bem comuns nas farmácias, porque suprem bem a demanda, porém olhando para o futuro dos negócios e tirando como base os dados acima, a volume de informações só tende a crescer e, para suportar este volume com maior segurança, hospedar a operação na nuvem tem sido o caminho mais viável utilizado pelos varejistas, até porque o modelo possibilita acessar a operação de forma remota, a qualquer momento, trazendo mais agilidade ao negócio.

Para o dono da farmácia iniciar a hospedagem na nuvem, o primeiro passo é contratar uma solução com a tecnologia para este fim e que seja adequada ao seu modelo de negócio. Após a implantação do sistema, vem o segundo passo, o treinamento da equipe. Hoje, existem soluções robustas, que oferecem mais agilidade, com interface intuitiva, auxiliando na redução de custos administrativos e de treinamento de funcionários, além de facilitar a gestão financeira e dos estoques ao mesmo tempo em que garante o cumprimento das obrigações tributárias e fiscais.

Mas o que pode ser guardado na nuvem?

Toda a operação da farmácia, desde a administração de estoque, reposição de mercadorias, até a gestão financeira completa, com as obrigações fiscais e tributárias, podem ser guardadas na nuvem, sendo uma opção mais segura para os seus dados.

De modo simples, hospedar na nuvem significa que o servidor, banco de dados, armazenamento, rede e softwares não estão armazenados em um meio físico (on premise) e sim em um ambiente virtual, via internet. Utilizando uma solução na nuvem, o varejista de farmácia garante que seus dados estarão seguros e a operação funciona online e offline, evitando possíveis perdas por qualquer instabilidade. A médio prazo, com a facilidade de acesso à informação e redução dos equipamentos (hardware), custos gerais são reduzidos. Outros benefícios são a possibilidade de acesso remoto, maior escalabilidade, além de atualizações constantes e automáticas.

Existem quatro tipos de hospedagem na nuvem: a pública, a privada, a compartilhada e a híbrida. A nuvem pública costuma ser a mais barata e com implantação simples. Nela, o fornecedor é o proprietário da infraestrutura e ele quem disponibiliza aos clientes, interagindo por meio de protocolos de internet. Este tipo de nuvem é comumente usado para e-mails, hospedagem de sites, aplicativos e vídeos. Já na nuvem privada, a infraestrutura é exclusiva, estrita às necessidades da empresa e geralmente conectada a data centers internos. Este tipo de nuvem é indicado para marcas que precisam ter um maior controle sobre os dados que transitam em seus servidores, além de um tempo de resposta mais rápido.

No caso da nuvem compartilhada, o modelo é indicado para empresas que precisam compartilhar a infraestrutura entre um grupo específico, com interesses em comum. Ela pode ser operada por uma ou mais empresas envolvidas, uma entidade externa ou a combinação entre essas duas opções. Por fim, a nuvem híbrida mistura um pouco a característica da pública, privada e compartilhada e possui uma variedade de opções de uso. Por este motivo costuma ser o modelo mais indicado a ser usado pelas empresas, no entanto, costuma ser o de maior investimento.

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Foto e fonte: gerente de ofertas e produtos da Linx, Leandro Ruggero.

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