Cronograma inicial da OMS estimava o envio de 10,6 milhões de vacinas ao País no primeiro semestre
O Brasil irá receber até maio 9,1 milhões de doses da vacina de Oxford-AstraZeneca como parte do acordo com o consórcio internacional Covax Facility.
A previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS), que lidera a iniciativa em parceria com a Vacine Alliance (Gavi), e com a Coligação para inovação e preparação de epidemias (Cepi) é fornecer o volume em dois lotes, o primeiro em março e o segundo, entre abril e maio. No entanto, ainda não foi divulgada a quantidade de doses enviada em cada data.
O volume de doses destinada ao Brasil através do Covax Facility nesta primeira etapa é inferior às 10.672.800 de doses previstas inicialmente pela OMS para serem entregues no primeiro semestre, até junho.
A entidade ainda não se manifestou sobre o porque da alteração, no entanto, no primeiro cronograma, divulgado em 3 de fevereiro, o Covax havia alertado que a projeção poderia mudar.
Índia, Gana e Costa do Marfim já receberam o primeiro lote de vacinas.
Contudo, a OMS afirmou que outras entregas estão em andamento nesta semana.
A entidade disse também que até o final desta semana será divulgado o cronograma com as datas de fornecimento das doses, divididos em fevereiro-março e abril-maio.
Uso emergencial
Portanto, o objetivo do Covax é garantir o acesso igualitário às vacinas contra a Covid-19.
Para isso, o consórcio fez acordos com diversas empresas, incluindo AstraZeneca, Pfizer-BioNTech, Novavax, Janssen, Moderna entre outras.
Para serem distribuídas pela iniciativa, essas vacinas precisam ser incluídas na lista de uso emergencial da OMS.
Até o momento, apenas os imunizantes de Oxford-AstraZeneca e da Pfizer-BioNTech receberam o aval da organização.
Vacinação no Brasil
Na última terça-feira (3), o Brasil alcançou, assim, o total de 7.062.198 de vacinados, o que corresponde a 3,4% da população.
Destes, 2.141.486 já receberam duas doses e completaram, assim, o esquema de imunização contra Covid-19.
Fonte: Veja
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/ Divulgação/JC