Covid-19: 62,3% dos gestores pretendem manter o uso de máscaras

Levantamento mostra que, atualmente, o uso de máscaras é obrigatório em lugares coletivos de 2.097 (96,9%) Municípios e em 2.080 (96,1%) ambientes públicos

Mesmo com toda a população vacinada, 1.348 (62,3%) dos gestores municipais pretendem manter o uso obrigatório de máscaras.

E apenas 69 (3,2%) Municípios devem flexibilizar o equipamento de proteção individual.

Contudo, outros 708 (32,7%) ainda decidiram sobre a manutenção da obrigatoriedade.

Essas informações estão na 27ª pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a Covid-19, promovida entre os dias 27 e 30 de setembro com 2.165 prefeituras.

O último levantamento semanal da entidade mostra ainda que, atualmente, o uso de máscaras é obrigatório em lugares coletivos de 2.097 (96,9%) Municípios e em 2.080 (96,1%) nos ambientes públicos.

Quase 100% dos 2.108 gestores afirmam manter comunicados a respeito da necessidade.

E também da importância do equipamento, o que representa 97,4% dos Municípios que responderam tal pergunta.

Em relação a punições pelo descumprimento da obrigatoriedade, 826 (38,2%) das prefeituras respondentes afirmam ter instituído penalidades.

E 1.290 (59,6%) não instituíram infrações para o não uso de máscaras nos locais obrigatórios.

A pesquisa, que teve sua primeira edição publicada em março deste ano, aponta tabém um afrouxamento nas medidas restritivas.

Apenas 884 (40,8%) Municípios afirmam manter regime diferenciado de circulação ou para atividades econômicas.

Casos e óbitos

De acordo com os dados, 1.608 (74,3%) dos Municípios não registraram mortes por Covid-19 na semana do dia 27 de setembro.

Em relação a números de casos, 583 (26,9%) afirmaram ter registrado crescimento de contaminações; 493 (27,4%) dos Entes não registraram nenhum caso da doença

Cerca de 620 (28,6%) apontam, portanto, estabilidade.

Internações pela doença também já não é mais uma realidade em 1.286 (59,4%) dos Municípios que participaram desta edição da pesquisa.

Campanha de imunização

O avanço da vacinação tem ocorrido nos Municípios e 1.734 (80%) deles vacinam adolescentes sem comorbidades a partir dos 12 anos; 423 (19,5%) vacinam, então, a população entre 18 e 24 anos.

E 1.722 (79,5%) das prefeituras já começaram a aplicar a dose de reforço na população idosa.

Essa medida, recomendada pelo Ministério da Saúde (MS), ainda não foi iniciada em 418 (19,3%) das localidades que participaram da pesquisa.

Primeira dose

Sobre a população vacinada com a primeira dose, a pesquisa identificou que em 39,3% dos Municípios esse percentual é de 90%.

Em 44,7% a vacina já foi aplicada entre 70% e 90% da população acima de 18 anos;.

E cerca de 12% a primeira dose foi aplicada, então, entre 50% e 70% das pessoas.

Segunda dose

Já com a segunda dose, apenas 1% dos Municípios atingiu a marca de 90% de vacinação.

12% vacinaram entre 70% e 90%

45% aplicaram a segunda dose na população entre 50% e 70%.

35% aplicaram doses entre 30% e 50% do grupo acima de 18 anos.

A pesquisa também perguntou se havia pessoas que já poderiam, então, ter sido vacinadas, mas optaram, então, pela não imunização, situação identificada por 76,5% dos Municípios.

Ainda de acordo com o levantamento, os Municípios estão realizando diversas ações para a conscientização das pessoas em relação à importância da imunização.

Entre essas, 63,7% estão realizando busca ativa, 55,4% campanhas na imprensa local; e somente 1,2% não realizam nenhuma ação.

Falta de imunizantes

Cerca de 18% (382) dos Municípios entrevistados informaram que faltaram doses para seguir com a imunização e em 1.698 (78,4%) não registraram a falta de nenhum imunizante.

Dos que afirmaram a falta de vacina, em 183 (47,9%) faltou para a primeira dose.

Já sobre a intercambialidade, o Município precisou fazer a chamada intercambialidade.

Que é quando se toma uma primeira dose de uma determinada marca de vacina e a segunda de outra marca.

De acordo com a pesquisa, essa prática já ocorreu em 28,6% dos Municípios e 71,4% afirmaram não ter realizado essa troca.

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Fonte: Agência CNM

Foto: Shutterstock

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