Covid-19: O que sabemos sobre a nova mutação da Ômicron

As infecções BA.2 não são tão leves quanto se pensava e versões ainda mais recentes da Ômicron estão circulando e se espalhando rapidamente

A subvariante da cepa Ômicron do novo coronavírus BA.2.12.1 foi responsável por 29% das novas infecções por Covid-19 nacionalmente nos Estados Unidos na semana passada, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA e a sua mutação é preocupante.

É uma mutação da supercontagiosa “Ômicron furtiva” anterior e rapidamente ganhou terreno nos Estados Unidos.

A BA.2.12.1 causou 58% das infecções relatadas na região de Nova York.

A variante foi detectada em pelo menos 13 outros países, mas os EUA têm os níveis de casos mais altos até agora.

Os cientistas dizem, contudo, que a variante se espalha ainda mais rápido do que a “Ômicron furtiva”.

Os casos estão aumentando em lugares com níveis crescentes da variante BA.2.12.1, como o centro de Nova York, sugerindo que algo está fazendo com que esta cepa supere as outras, diz, então, o responsável do departamento de saúde do Estado de Nova York, Eli Rosenberg.

Parece que um padrão semelhante provavelmente ocorrerá nacionalmente, diz Kirsten St. George, diretora de virologia do Wadsworth Center Laboratory, também do Estado de Nova York.

Os cientistas estão tentando descobrir outros aspectos da BA.2.12.1, incluindo, portanto, se as vacinas são tão eficazes contra ela quanto as variantes anteriores.

Covid: o que é a subvariante BA.2 da Ômicron e há razão para preocupação? 

Fonte: Valor Econômico

Foto: Shutterstock

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