Covid-19: saiba como comprovar comorbidades para a vacinação

Entre as comprovações estão exames, relatórios médicos e receitas

O Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19 (PNO) avançou para a fase de orientação da imunização de pessoas com comorbidades.

O termo é empregado para pessoas com condições de saúde diversas, como doenças crônicas, que podem facilitar a evolução do quadro de infecção para uma situação grave.

O que traz, então, mais riscos de morte e sobrecarrega do sistema de saúde, com internações.

As pessoas com comorbidades entraram na fila dos grupos prioritários após trabalhadores e saúde, idosos em instituições de longa permanência, povos indígenas, idosos em diversas faixas etárias (a partir de 60 anos) e parte das forças de segurança que atuam nas ruas e na repressão a ilícitos.

Ainda de acordo com o PNO, os estados podem alterar a ordem das prioridades de vacinação.

Portanto, caso uma pessoa queira saber se chegou a sua vez, é fundamental que ela consulte a dinâmica de imunização em seu respectivo estado ou cidade.

Como provar as chamadas comorbidades?

O Ministério da Saúde (MS) orienta que as pessoas estejam pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

Contudo, isso não é uma condição.

Qualquer pessoa que se enquadrar no grupo de comorbidades pode se dirigir ao posto de vacinação e apresentar algum tipo de comprovação de sua condição de saúde.

Dessa maneira, entre as comprovações estão exames, relatórios médicos, receitas, prescrições médicas, diagnósticos ou documentos semelhantes que comprovem que o cidadão possui uma das doenças ou condições listadas:

Comorbidades

  • Qualquer tipo de diabetes.
  • Pneumopatias crônicas graves.
  • Hipertensão arterial resistente.
  • Hipertensão arterial – estágio 3
  • Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão em órgão alvo.
  • Insuficiência cardíaca.
  • Hipertensão pulmonar.
  • Cardiopatia hipertensiva.
  • Síndromes coronarianas.
  • Valvopatias.
  • Miocardiopatias e pericardiopatias.
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas.
  • Arritmias cardíacas.
  • Cardiopatias congênitas no adulto.
  • Dispositivos cardíacos implantados.
  • Doença cerebrovascular.
  • Doença renal crônica.
  • Imunissuprimidos.
  • Anemia falciforme.
  • Obesidade mórbida.
  • Síndrome de Dow.
  • Cirrose hepática.

Critérios

O MS orienta as autoridades locais de saúde que, dentro do universo das pessoas acometidas com comorbidades, seja, então, empregado o critério de idade em grupos de intervalos de cinco anos.

Assim, seriam, então, imunizados primeiro as pessoas com 55 a 59 anos. Em seguida, aquelas com 50 a 54 anos.

E assim por diante até a idade mínima dos grupos prioritários, de 18 anos.

Entenda a ordem de vacinação contra a Covid-19 entre os grupos prioritários 

Fonte: Agência Brasil

Foto: Shutterstock

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