Os ciclos menstruais são o intervalo de tempo entre o primeiro dia da menstruação até o primeiro dia da menstruação seguinte, e geralmente dura cerca de 28 dias, no entanto, pode variar de acordo com o organismo de cada mulher.
Com a menstruação, as mulheres podem sofrer com cólicas menstruais todos os meses.
Também chamada de dismenorréia, a cólica é caracterizada por dor no baixo ventre que pode vir acompanhada com diversos sintomas, como náusea, dor de cabeça e, em alguns casos, até desmaio.
Para a farmacêutica e supervisora de treinamentos do Laboratório Teuto, Magali Tamas, entender o ciclo menstrual e as alterações que ele provoca nas mulheres é interessante não só para elas, no entanto para os homens também.
“Afinal tem a tão temida tensão pré-menstrual (TPM), que acaba impactando na convivência e relacionamento pessoal e profissional. Diferente dos homens, que possuem seus hormônios sexuais estáveis durante todo o mês, nas mulheres estes hormônios variam a cada dia e provocam alterações físicas e de humor”, comenta.
A especialista explica, contudo, que esta variação dos níveis de estrógeno e progesterona, são necessários para preparar o corpo da mulher para uma possível gravidez.
E, quando esta não ocorre, promover a limpeza do útero através da menstruação.
“A TPM ocorre antes da menstruação por um período variado de dias e tem como sintomas mais comuns: inchaço, dor de cabeça, irritabilidade, depressão, dor nas mamas e agressividade. E quando tudo isso passa, vem a cólica menstrual para roubar o sossego da mulher”, ressalta.
Ciclos menstruais e a cólica
A dor da cólica menstrual está presente em cerca de 70% das mulheres em idade reprodutiva, segundo uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), podendo, então, ser branda, moderada ou severa.
“Dois fatores são importantes para definir a intensidade da dor e o impacto que ela trará na vida da mulher: características do próprio útero e o limiar de sensibilidade à dor de cada pessoa. Cólicas de intensidade moderada ou severa podem levar a faltas e queda de rendimento no ambiente escolar e de trabalho”, adverte a farmacêutica.
Magali explica que uma das formas mais eficientes e rápidas de combater os incômodos da cólica menstrual são por meio de medicamentos com ação anti-inflamatória.
“O Teuto, pensando nestes pacientes, desenvolveu o Ibupril 400 mg em caixa com 8 cápsulas gelatinosas moles, que age rapidamente no organismo da mulher, cerca de 15 minutos e se estende por até 8 horas. A cápsula gelatinosa mole é fácil de engolir e não deixa sabor residual na boca. Os medicamentos isentos de prescrição médica (MIP’s), categoria onde se encontra o Ibupril 400 mg, de acordo com a Close Up Internacional, em março de 2022, representa 20,3% do mercado farmacêutico total e encontra-se em constante crescimento”, indica.
A farmacêutica explica, contudo, que o princípio ativo deste medicamento é o Ibuprofeno, que age bloqueando a produção excessiva de mediadores inflamatórios que são produzidos pelo endométrio e que favorecem a ocorrência da cólica menstrual.
Além disso, a supervisora orienta que “é importante uma avaliação com o médico ginecologista, principalmente nos casos de cólicas mais frequentes ou muito severas, visando prevenir a ocorrência e descartar a presença de doenças como a endometriose, entre outras causas”.
Em muitos casos, a profissional comenta que algumas medidas simples podem amenizar a ocorrência da cólica menstrual e da TPM.
Ajuda dos alimentos
“O consumo de alimentos ricos em triptofano, cálcio e ômega 3 como: peixes, oleaginosas, verduras escuras, banana, além de evitar a ingestão excessiva de açúcar, sal e cafeína. A prática de atividade física também pode ajudar, pois, resulta na liberação de endorfina, que colabora na regulação do humor”, específica Magali.
Para ela, a mulher obteve inúmeras conquistas nas últimas décadas.
Ampliando, dessa maneira, sua participação no mercado de trabalho, sem abrir mão de outras funções como ser mãe, dona de casa e esposa.
“Fica claro que não temos tempo a perder com desconfortos mensais que prejudicam o nosso desempenho e qualidade de vida”, completa.
Mesmo com as indicações, a farmacêutica reforça que “é importante ficar atenta aos efeitos colaterais, e não usar o Ibupril em caso de úlcera, gastrite, doenças renais ou se já teve reações alérgicas a anti-inflamatórios. Além disso, é importante ter acompanhamento médico”, finaliza.
Fonte: Teuto
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