O modelo funciona como um centro de distribuição menor e mais próximo do cliente, com operação exclusiva para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online
O formato de dark stores é a aposta do Grupo DPSP para fortalecer a presença dos canais digitais nas suas vendas.
O modelo funciona como um centro de distribuição menor e mais próximo do cliente.
Com operação exclusiva para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online.
O projeto, lançado neste ano, conta com três unidades em funcionamento, localizadas, portanto, em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
“A próxima inauguração será no Paraná, prevista para este semestre. A DPSP está presente em oito estados e no Distrito Federal e o objetivo é levar as dark stores para todas essas praças”, revela o gerente executivo de Negócios Digitais e CRM do Grupo, Leandro Rocha.
“A implementação do formato dependerá da maturidade do canal digital na localidade.” Hoje, as vendas online têm uma participação de 7% no negócio.
E-commerce dispara 300%
De acordo com Rocha, as dark stores visam atender a um crescimento já registrado no online, que deve se intensificar futuramente, devido à contínua integração entre os mundos físico e digital.
“Esse canal teve um salto expressivo nos últimos dois anos. Nossas vendas online aumentaram mais de 300% em 2020 e a aceleração do digital virá ainda mais forte nos próximos anos. Há, então, um potencial de crescimento de duplo dígito para os próximos meses”, confidencia.
O formato entrou, então, no radar do Grupo DPSP há dois anos e sua implantação foi acelerada pela pandemia.
O piloto partiu de uma loja que seria, então, fechada no estado mineiro e foi transformada para atender aos pedidos feitos nas plataformas da companhia.
Investimentos em expansão
Com sortimento completo do e-commerce e das lojas, o projeto viabiliza duas modalidades de delivery:
Expresso e para entregas maiores, com prazos ampliados. As redes operam em parceria com os apps Rappi e iFood.
“Para a entrega em dois dias, de 60% a 70% dos pedidos passam pelas dark stores”, explica o executivo.
A saber, hoje, as bandeiras Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco somam 1.400 lojas.
De acordo com Rocha, os maiores ganhos vêm dos clientes que acessam os canais físicos e digitais.
“Percebemos uma maior frequência de compra e gasto médio do cliente omnichannel.” Por isso, os investimentos da DPSP se estendem às lojas, direcionando recursos para expansão, tecnologia e aprimoramento da jornada de compra.
Case: o que a DPSP fez para atender as demandas da pandemia
Fonte: Giro News
Foto: Shutterstock
