E-commerce brasileiro tem alta de 20,04% no faturamento em agosto

As vendas, no mesmo período, também tiveram crescimento de 11,96%, revela o índice MCC-ENET. Entre as categorias que se destacaram foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%)

O faturamento do e-commerce continua em expansão no Brasil. Ao observar o mês de agosto de 2021 ante o mesmo período do ano passado, a alta, portanto, foi de 20,04.

Considerando o acumulado do ano, o valor do faturamento no e-commerce é ainda mais expressivo: 26,97%.

Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria, então, com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

As vendas praticadas pela internet, comparando os meses de agosto de 2021 com 2020, também tiveram, portanto, um bom desempenho: 11,96%, com o acumulado do ano, o crescimento é de 17,13%.

“O crescimento de quase 27% no faturamento acumulado deste ano até agosto, comparado ao mesmo período do ano passado é uma forte evidência da consistência e penetração dos negócios online no Brasil. Em 2020, tivemos um longo período de confinamento com comércios físicos fechados, alavancando as vendas pelo comércio eletrônico. Crescer de forma expressiva sobre esta base de referência, agora com o comércio físico quase em operação de normalidade é um sinal de que as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro”, afirma o responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net, Gastão Mattos.

Vendas online

Todavia, na composição de vendas nacionais, considerando a base comparativa entre agosto e julho, o crescimento foi de 1,37%.

Por sua vez, a análise regional das vendas online, desta vez, com a comparação entre agosto de 2021 com o mesmo período do ano passado, os desempenhos foram da seguinte forma:

Nordeste (21,30%); Centro-Oeste (21,04%); Norte (20,71%); Sul (14,81%); e Sudeste (8,16%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou, portanto, assim:

Centro-Oeste (35,42%); Nordeste (31,58%); Norte (29,85%); Sul (22,67%) e Sudeste (11,18%).

Faturamento

O faturamento do setor também teve alta em agosto, em relação a julho: 2,62%.

Na avalição do faturamento, por região, considerando a base de comparação agosto deste ano frente ao mesmo mês do ano passado, os dados, então, foram:

Sul (25,3%); Centro-Oeste (23,96%); Sudeste (19,41%); Nordeste (17,22%); e Norte (14,97%).

No acumulado do ano, a configuração ficou, então, da seguinte forma:

Centro-Oeste (40,80%); Nordeste (38,51%); Sul (34,46%); Norte (31,27%); e Sudeste (20,75%).

Participação do e-commerce no comércio varejista

Em julho de 2021, o e-commerce representou 11,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção).

No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11%.

Contudo, vale destacar que esse indicador foi feito a partir, então, da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de setembro.

Categorias e-commerce faturamento

Em julho de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou, então, da seguinte forma:

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43%).

Móveis e eletrodomésticos (28,1%).

E tecidos, vestuário e calçados (10%).

Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%);.

Outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%).

Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%).

E, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%).

A saber, esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores de e-commerce e faturamento

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros também realizaram ao menos uma compra online.

No entanto, observa-se uma alta de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%).

Já na comparação com o mesmo período em 2019 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.

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Fonte: MCC-ENET

Foto: Shutterstock

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