O estudo será realizado por meio de uma metodologia inovadora com foco na comunidade médica
A Academic Research Organization (ARO) do Einstein e a farmacêutica Novartis Brasil anunciam uma parceria inédita para avaliar os cuidados de pacientes brasileiros com doença aterosclerótica – responsável pelo bloqueio das artérias, parcial ou totalmente.
A saber, o estudo será o primeiro na América Latina (AL) a utilizar uma metodologia inovadora que visa contribuir ativamente para otimizar as estratégias de cuidado e adesão ao tratamento das doenças cardiovasculares no Brasil.
A doença aterosclerótica, causada pelo colesterol LDL (“colesterol ruim”) descontrolado, pode levar ao infarto ou AVC isquêmico. Quando ambas não levam a óbito, podem deixar sequelas e a maior chance de um novo episódio acontecer. Além disso, cerca de 62% dos pacientes com AVC isquêmico, infarto ou diabetes prévios têm colesterol LDL descontrolado.
No Brasil, o cenário é alarmante: mais de 400 mil pessoas morrem em decorrência das doenças cardiovasculares por ano, sendo que 100 mil dessas mortes se devem ao colesterol LDL alto.
O projeto abrangerá pelo menos 30 centros de pesquisa, públicos e privados, em todo o Brasil, e deve acompanhar cerca de 3.700 pacientes durante 18 meses.
A pesquisa
O estudo será realizado por meio de uma metodologia inovadora com foco na comunidade médica.
Apoiando, portanto, a educação dos profissionais e instituições de saúde, e a intervenção nos procedimentos de cuidado ao paciente.
A saber, a previsão é que os resultados finais sejam publicados em 2024.
“Por meio de colaborações como essa que acabamos de firmar e que buscam soluções para os desafios da saúde no Brasil, atuamos em todo o ecossistema com base em ciência e inovação” afirma, então, o presidente da Novartis Brasil, Renato Carvalho.
“A nossa expectativa é que ao final desse estudo possamos entregar ao sistema de saúde achados importantes para a prevenção e manejo da doença aterosclerótica. Nesse contexto, o projeto se diferencia dos habituais justamente por conta de sua abordagem, capaz de redesenhar o formato de cuidado das DCVs no Brasil”, diz o diretor da ARO Einstein, Otavio Berwanger.
Fontes: Einstein / Novartis Brasil
Foto: Shutterstock