A EMS uniu forças com a organização Rede Brasil AVC em mais uma campanha de conscientização sobre a importância do controle dos fatores de risco para prevenir o Acidente Vascular Cerebral (AVC). A ação reforça a mensagem de que atividade física reduz em até 30% o risco de AVC. Também alerta a população sobre a necessidade de adotar hábitos saudáveis para evitar a doença, que pode ser prevenida em até 90% dos casos.
“A EMS, por meio de sua unidade de Prescrição Médica, tem estado ao lado de importantes instituições para levar informação de qualidade à população. Em setembro, o nosso foco foi a hipertensão arterial, sua prevalência e a necessidade de controle dessa doença silenciosa como forma de evitar eventos cardiovasculares, infarto e inclusive AVC – que foi o principal tema da campanha de outubro e continuará em novembro. Dada a sensibilidade e relevância social, estamos levando a mensagem de forma ampla aos milhares de consultórios médicos, hospitais e grandes centros e reforçando a nossa missão de cuidar das pessoas, com atuação que vai além da oferta de medicamentos eficazes, promovendo bem-estar e saúde por meio do conhecimento”, explica Joaquim Alves, diretor da unidade de Prescrição Médica da EMS.
Fatores de risco
Entre os principais fatores de risco para o AVC estão a hipertensão arterial, o sedentarismo, o excesso de peso, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e a alimentação não saudável.
A campanha reforça a importância de medidas preventivas como realizar check-ups regulares, monitorar a pressão arterial, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e evitar o consumo de tabaco.
Outros fatores de risco para o aumento global no percentual de AVCs (70% entre 1990 e 2021), segundo estudo recém-publicado na renomada revista científica The Lancet Neurology, pode ser atribuído tanto ao crescimento populacional quanto ao aumento do envelhecimento da população mundial, além da maior exposição aos fatores de risco comportamentais e ambientais.
Novas descobertas
O estudo também revelou que, em 2021, 84% da carga global de AVC foi atribuída a 23 fatores de risco modificáveis, como o calor e a poluição do ar. A hipertensão arterial (pressão alta) permanece como o principal fator de risco para o desenvolvimento da condição.
Para o diretor médico da EMS, Dr. Iran Gonçalves Junior, “acompanhar estudos tão relevantes e disponibilizar aos brasileiros os avanços mais recentes no combate e controle dos fatores que causam o AVC reforçam o compromisso da empresa com a promoção da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas.”
Essa é a primeira vez que uma análise indica que a poluição do ar por partículas é um dos principais fatores de risco para AVC hemorrágico, contribuindo para 14% das mortes e incapacidades associadas a esse subtipo de AVC, um nível comparável ao risco relacionado ao tabagismo.
“As mudanças climáticas impactam diretamente a saúde pública, exacerbando condições que já eram preocupantes e criando riscos. O calor extremo, por exemplo, pode levar à desidratação, o que aumenta a viscosidade do sangue e, consequentemente, o risco de formação de coágulos. Além disso, o calor provoca estresse no sistema cardiovascular, elevando a pressão arterial e o ritmo cardíaco, ambos fatores que contribuem para o desenvolvimento de AVC”, explica a pesquisadora e neurologista Sheila Ouriques Martins, que preside a Rede Brasil AVC e a World Stroke Organization (WSO).
A neurologista enfatiza que o combate ao AVC exige uma abordagem integrada e multifacetada. “O enfrentamento ao AVC requer a implementação de políticas de saúde pública que promovam estilos de vida saudáveis e garantam o acesso equitativo aos cuidados de saúde”, afirma. Sheila ainda destaca que ações colaborativas entre governos, organizações e a sociedade são essenciais para reduzir os impactos dos fatores de risco e proteger a saúde das populações globalmente.
Fonte: EMS
Foto: Shutterstock
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