Entenda o que são os antidepressivos tricíclicos

Os antidepressivos tricíclicos normalizam funções do sistema nervoso central e atum aumentando a disponibilidade cerebral de serotonina e noradrenalina

Existem várias classes de antidepressivos, pois nem todos funcionam bem para todas as pessoas. É comum que sejam feitas várias trocas dos medicamentos para conseguir encontrar o antidepressivo que se adapte melhor ao paciente. Uma dessas classes é a dos antidepressivos tricíclicos. Eles atuam aumentando a disponibilidade cerebral de serotonina, noradrenalina e, em menor escala, de dopamina, que são neurotransmissores fundamentais para o bom funcionamento do cérebro. Além de regular o humor, o sono, a libido e o apetite.

Assim como acontece com todos os medicamentos antidepressivos, são necessárias de duas a quatro semanas de tratamento contínuo para que sejam notados seus efeitos terapêuticos.

Atenção aos antidepressivos tricíclicos na hora da dispensação

Antidepressivos tricíclicos também podem causar reações adversas como boca seca, disfunção sexual, retenção urinária, queda de pressão, constipação intestinal, visão desfocada, taquicardia, tonturas, sudorese, sedação, ganho de peso, tremores, além de possíveis perigosas interações medicamentosas.

Estágios da depressão

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 350 milhões de pessoas do mundo sofrem com depressão. Consiste, assim, em 5% da população mundial.  Estima-se, igualmente, que até 2030 a depressão será a doença mais comum do mundo, acometendo mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde.

Não existe um consenso para os estágios da depressão, pois ela pode se manifestar de formas diferentes em cada indivíduo, porém há algumas similaridades da intensidade que podem ocorrer entre vários indivíduos. Dessa forma, a depressão pode acontecer em três níveis:

Considerada leve, quando a pessoa sofre com os sintomas e diminui seu rendimento, mas, com grande esforço, consegue manter suas atividades sociais e seu trabalho.

 

 

É a depressão moderada, que conduz ao isolamento; a pessoa falha em seus compromissos, pode faltar ao trabalho e evita ocasiões de lazer e contato social.

 

 

Na forma profunda, o paciente abandona qualquer tipo de atividade, isola-se totalmente e permanece sentado ou deitado.

 

 

Fonte: psicólogo do Hospital Israelita Albert Einstein, Thiago Amaro

 

Foto: Shutterstock
Fonte: Jornal da USP

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