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    Início»Especial»O novo perfil do idoso brasileiro

    O novo perfil do idoso brasileiro

    Guia da FarmáciaPor Guia da Farmácia21 de setembro de 2018Atualizado em:21 de setembro de 2018Nenhum comentário8 Minutos de leitura
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    Pirâmide etária ou populacional é o tradicional gráfico utilizado para classificar a população de uma determinada localidade conforme as faixas de idade. Por muitas décadas, os dados brasileiros constituíam uma pirâmide no formato convencional: base larga, devido à prevalência de crianças e jovens, e ponta estreita, por conta do número menor de pessoas com idades avançadas.

    A partir de 1980, uma combinação de fatores começou a provocar mudanças no formato do tal gráfico. As mulheres passaram a ter menos filhos, à medida que a dedicação aos estudos e à carreira crescia. Em quarenta anos, essa mudança de comportamento foi enorme: em 1980, cada brasileira tinha, em média, 4,4 filhos. Atualmente, o índice está abaixo de 1,72 filho por mulher.

    No mesmo período, a expectativa de vida do brasileiro deu um salto positivo. Até a década de 1980, um adulto vivia, em média, 62,52 anos, sendo que, entre mil adultos que completavam 60 anos de idade, apenas 343,8 alcançavam os 80 anos de idade. Tais índices eram semelhantes aos demais países em desenvolvimento, mas, aos poucos, avanços sociais foram mudando essa realidade no Brasil.

    Pirâmide etária atual do envelhecimento

    Fonte: www.populationpyramid.net/pt/brasil/2017

    Hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro já vive, em média, 75,8 anos. “Algumas razões que levam a uma maior sobrevida da população estão ligadas diretamente a ações de promoção de saúde, que envolvem não só as tecnologias, como novos tratamentos e exames diagnósticos mais precisos, mas em grande parte se explica pelo aumento do saneamento básico, diminuição da mortalidade por doenças infectocontagiosas, disseminação das vacinas, antibióticos. Foram vários ganhos na área da saúde e de políticas sociais, que proporcionaram melhor qualidade de vida”, detalha o médico geriatra e diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dr. Renato Bandeira de Mello.

    Combinando esses avanços a uma queda na taxa de fecundidade, o Brasil já enfrenta o mesmo processo de envelhecimento visto em países europeus, por exemplo.

    “Esse fenômeno é particularmente agudo, razão pela qual batizamos com o nome de ‘Revolução Prateada’”, define o diretor presidente da Mind Comunicação e Mind Pesquisas, Alexandre Correa Lima.

    Dados oficiais do IBGE confirmam essa mudança profunda e crescente no perfil da população brasileira. Em 2004, apenas 9,7% da população tinha 60 anos de idade ou mais. Em apenas uma década, o percentual passou para 13,7. As projeções estimam que até 2030 os idosos já irão representar 18,6% de todo o País e, em 2050, chegarão a 1/3 de toda a população.

    Avanços consideráveis

    Os ganhos obtidos na promoção da saúde também aumentaram a chance de se chegar a uma idade avançada. Em um grupo de mil pessoas que alcançaram os 60 anos de idade, mais da metade delas (553) devem chegar aos 80 anos de idade. No último Censo, descobriu-se que o Brasil contava com quase 500 mil idosos com mais de 90 anos de idade. A expectativa é de que, em 2060, essa população aumente em mais de dez vezes, chegando a cinco milhões de cidadãos.

    Ainda que esse panorama se repita em muitas partes do globo, é importante ressaltar que o processo de envelhecimento não ocorre de maneira homogênea em todo o mundo. Em países desenvolvidos, o crescimento da população idosa já é um fenômeno mais antigo, pois as condições ideais para se atingir a longevidade e a redução no número de filhos já ocorrem há algumas décadas.

    Mais da metade do crescimento populacional até 2050 se concentrará em nove países: Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Paquistão, Etiópia, Tanzânia, Estados Unidos, Uganda e Indonésia.

    Novo idoso brasileiro

    Conforme definido pelo Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), a chamada terceira idade começa aos 60 anos de idade, a exemplo do que ocorre em muitos outros países. Chegar a essa faixa etária pode ser complicado, uma vez que ainda há muito preconceito e desconfiança quanto ao potencial e à capacidade dos indivíduos mais velhos.

    “Não é à toa que o termo ‘aposentado’  deriva de aposento, refletindo uma ideia equivocada de alguém que fica deitado de pijama num aposento, tomando canja e evitando sair à rua para não pegar um resfriado. A gente foi culturalmente construindo uma narrativa associada à decadência, como se a partir de uma determinada idade tudo que segue fosse declínio”, analisa Correa Lima.

    Ainda que essa ideia permeie o imaginário de muita gente, esse estereótipo pouco tem a ver com a realidade de boa parte dos idosos brasileiros atualmente.

    “Há um processo de transição social muito claro. Hoje, muitos idosos, mesmo aqueles em idade mais avançada, depois dos 80 anos, trabalham, têm vida social ativa, saem com grupos de amigos”, afirma o Dr. Bandeira de Mello.

    Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil aponta que o poder de consumo da população de 50 anos de idade ou mais no Brasil equivale a R$ 1,6 trilhão por ano.

    “Isso é mais que o Produto Interno Bruto (PIB) de muitos países. Se fôssemos formar um país independente apenas com os brasileiros acima dos 50 anos de idade, essa ‘República Prateada’ seria o 16º maior país do mundo”, compara Correa Lima.

    O idoso e o que ele consome

    É comum que o consumo na terceira idade seja associado a segmentos previsíveis, como medicamentos. No entanto, os interesses e gastos vão muito além dos cuidados com a saúde. Idosos têm conta em banco, usam cartão de crédito, compram carro, produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC), roupas, acessórios e bebidas alcoólicas, entre muitos outros itens.

    “E em algumas categorias, eles são particularmente relevantes, como nas de serviços de saúde, serviços financeiros e um grande filão para a indústria do lazer e turismo, porque, pela primeira vez na história da humanidade, um segmento gigantesco da população tem acesso simultâneo a três ativos fundamentais: dinheiro, boa saúde e tempo livre”, destaca Correa Lima.

    Universo da terceira idade

    Número de idosos no Brasil hoje

    O Brasil tem hoje 26 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade.

    Quantas pessoas nascem e morrem/dia?

    Nascem em torno de 7,7 pessoas por dia no Brasil, enquanto 150 mil indivíduos morrem por dia em todo o globo – cerca de dois terços devido à idade avançada.

    Número de idosos do sexo masculino X sexo feminino

    55,7% são mulheres e 44,3% são homens.

    Fatores que fazem com o que o idoso viva mais

    • Hábitos de vida saudáveis, como ter alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente, não fumar e evitar uso de bebida alcoólica.

    • Bom acesso a serviços de saúde.

    • Acesso a saneamento básico.

    • Vida social ativa.

    Número de idosos economicamente ativos

    O número de idosos ativos no mercado de trabalho já soma 7,2% da população brasileira. Em quase uma década, a participação desse grupo aumentou 35,8%.

    Número de aposentados

    Em 2017, 29.141.000 pessoas recebiam aposentadoria ou pensão.

    Faixa salarial de um aposentado

    O benefício médio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é de R$ 1.862,00.

    Do que adoecem e morrem os idosos?

    Doenças que mais causam óbito:

    pneumonia (36%), coronariopatias (29%), insuficiência cardíaca (27%), Acidente Vascular Cerebral (AVC) (25%) e demência (21%).

    Principais causas de internações:

    doenças do aparelho circulatório (24,5%), doenças do aparelho respiratório (14,90%), doenças do aparelho digestivo (10,45%), neoplasias (10,38%) e pneumonias (8,58%).

    Número de idosos incapazes

    6,8% das pessoas de 60 anos ou mais de idade têm limitação funcional para realizar suas atividades de vida diárias. Quanto mais elevada a idade, maior a proporção de pessoas com tais limitações, variando de 2,8%, para aquelas de 60 a 64 anos de idade, a 15,6%, para as de 75 anos ou mais de idade.

    Gastos do governo com aposentadoria

    Quase 40% das despesas primárias do governo federal – cerca de R$ 450 bilhões – são de gastos com pensões e aposentadorias do INSS.

    Quanto gasta um idoso no Brasil com saúde (gastos do próprio bolso)

    Tratamento de hipertensão pode consumir entre 1% e 20% de um salário mínimo. Já com diabetes, o percentual chega a 30%. Nas farmácias, o idoso tende a gastar R$ 50,49 por visita.

    Quantos idosos teremos em 2025

    A estimativa é de que o Brasil terá 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade.

    Fontes: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); Ministério da Fazenda (MF); Ministério da Saúde (MS); e Nielsen

    Mesmo com tantos nichos comerciais a ser explorados, as empresas seguem perdendo oportunidades de cativar esse público muito relevante economicamente.

    Mesmo quando tentam se comunicar com essa população, empresas e marcas comentem graves equívocos. “Muitas criam estratégias como se fossem um bloco monolítico, encaixotando-os como se fosse tudo ‘idoso’ ou ‘terceira idade’. Na realidade, estamos falando de um público bastante heterogêneo, refletindo não apenas as discrepâncias sociais típicas de um país desigual como o Brasil, mas também aquelas próprias da trajetória de cada indivíduo”, ressalta Correa Lima.

    Em estudos realizados pela Mind Pesquisas, fica claro a necessidade urgente das empresas começarem a tratar o cidadão com mais de 60 anos de idade como  “pessoa” e não apenas como  “idoso”. Em diversas ocasiões de compra, os rótulos acabam sendo prejudiciais para os resultados de venda. O próprio idoso deixa de consumir um produto que necessita, porque é feito para “idoso” e ele não quer ser associado um produto feito para “velho”.

    “O fundamental aqui é a empatia, conseguir se colocar no lugar daquele consumidor e tratá-lo com dignidade, atendendo às suas demandas sem rotulá-lo nem tratá-lo de maneira infantilizada, como se fosse um frágil velhinho, uma versão diminuta e limitada de uma pessoa normal”, orienta Correa Lima.

    Foto: Shutterstock

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