A cefaleia, popularmente conhecida por dor de cabeça, constitui a segunda condição médica mais comum relatada em todo o mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), 95% da população apresentará algum episódio de dor de cabeça ao longo da vida, sendo que cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens apresentam essa queixa ao menos uma vez ao mês.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das formas mais comuns de cefaléia, a enxaqueca, atinge em torno de 15% da população mundial. Só no Brasil, são mais de 30 milhões de pessoas acometidas.
Apesar dessas estatísticas e dos impactos sociais, pessoais e econômicos que as crises frequentes de dores de cabeça possam trazer à rotina dos acometidos, segundo a SBCe, cerca de 1/3 não procura atendimento médico e 50% deles não fazem um tratamento adequado.
A dor de cabeça é um sintoma provocado pela sensibilização dos receptores que se encontram na periferia do crânio, causando dores em regiões específicas da cabeça. É o que explica o médico farmacologista e líder médico Haleon Brasil, Dr. Andrés Zapata.
“Além disso, as dores de cabeça se dividem em duas classificações: as primárias, como as enxaquecas e cefaleias tensionais; e as secundárias, causadas devido a algum problema de saúde existente”, explica. Ainda de acordo com o Dr. Zapata, as causas e os gatilhos mais comuns são variados, como estresse; alguns tipos de alimentos; sono irregular; tabagismo; hipertensão; e problemas oftalmológicos.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Estabelecer uma rotina com atividade física regular, consumo de alimentos saudáveis, meditação, hidratação adequada e boa qualidade do sono podem auxiliar e mitigar a ocorrência das dores de cabeça.
“Porém, para alguns tipos de dor de cabeça, existem medicamentos que podem auxiliar na prevenção e controle da frequência das crises dolorosas com tratamentos específicos e, em alguns casos, com medicamentos de controle especial, sendo necessário avaliação médica e acompanhamento”, diz o Dr. Zapata.
Existem muitos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) indicados e acessíveis para auxiliar com as dores de cabeça. A maioria dos medicamentos para este quadro de dor possui ação analgésica, atuando na inibição de enzimas específicas que causam os quadros dolorosos.
“Geralmente, esses medicamentos ajudam e controlam as dores de cabeça. Embora os MIPs não exijam receita médica, é importante que o paciente converse com o médico caso os sintomas persistam”, alerta o especialista da Haleon.
CEFALEIA X ENXAQUECA, ENTENDA AS DIFERENÇAS:
CEFALEIA: é todo quadro de dor de cabeça e possui diferentes tipos e origem. A mais frequente é aquela conhecida como cefaleia tensional, ocasionada pelo estresse ou excesso de trabalho.
ENXAQUECA: é um tipo de cefaléia, caracterizada por crises repetidas de dor de cabeça e frequência variável. As crises são identificadas pela dor que envolve metade da cabeça, piora com qualquer atividade física e está frequentemente associada a náusea, vômitos e desconforto com a exposição à luz e aos sons altos, podendo durar até 72 horas.
ESTATÍSTICAS: um total de 13 milhões de brasileiros apresentam dor de cabeça pelo menos 15 dias por mês, o que é chamado de cefaleia crônica diária. Já a enxaqueca ocorre em até 20% das mulheres.
Referências
- Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Disponível em: sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=478. Acesso em: 31 de agosto de 2022.
- Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Disponível em: sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=478. Acesso em: 31 de agosto de 2022.
- Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe). Disponível em: sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=478. Acesso em: 31 de agosto de 2022.
- Médico farmacologista e líder médico Haleon Brasil, Dr. Andrés Zapata.