Viver mais e melhor

Diante do aumento da expectativa de vida, a busca por uma terceira idade ativa e saudável tornou-se um interesse crescente no País

brasileiro está vivendo cada vez mais. Na década de 1980, a média de expectativa de vida era de 62,5 anos. Hoje, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número já saltou para 75,2 anos. Ou seja, em três décadas, a longevidade média da população aumentou mais de dez anos.

Conquistada a possibilidade de viver mais, devido a melhorias do acesso à saúde e aos avanços da ciência, o brasileiro decidiu ir mais além. Não satisfeito em viver por mais tempo, busca viver com mais qualidade.

Para tal, não há uma fórmula mágica. É preciso combinar fatores que levam a um estilo de vida saudável. “A longevidade é alcançada por meio de um conjunto de ações que o indivíduo faz ao longo da vida, que deve ser baseado em escolhas inteligentes, como uma dieta adequada, atividade física regular, horas de sono recomendadas, exposição ao sol de forma adequada e atividades de lazer”, defende a gerente médica MIP do Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Dra. Wanessa A. Ruiz Scala.

Como manter uma rotina saudável está cada vez mais difícil nos tempos atuais, os brasileiros têm recorrido a produtos e tratamentos que ajudem na conquista de um envelhecimento ativo e saudável.

Entre as opções existentes no mercado, estão os polivitamínicos, que hoje já representam o terceiro principal mercado da indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs).

Mas, afinal, de que forma as vitaminas são capazes de auxiliar na longevidade?

O principal mecanismo é a ação antioxidante desses nutrientes, capazes de reduzir os radicais livres que causam danos na membrana celular. “Os danos oxidativos estão associados ao envelhecimento, à arteriosclerose e a outras doenças degenerativas. Portanto, as vitaminas com propriedades antioxidantes têm importante papel na longevidade”, assegura a Dra. Wanessa.

De acordo com o superintendente de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e Assuntos Regulatórios da Natulab, Olavo Rodrigues, uma suplementação adequada, que leve em conta as necessidades metabólicas específicas de cada público, pode contribuir significativamente na prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida.

“Vitaminas e minerais, bem como outras substâncias bioativas obtidas por meio de alimentação saudável e suplementos, podem ajudar no fortalecimento dos ossos, prevenir infecções oportunistas, melhorar a mobilidade e prevenir danos à visão”, exemplifica.

Cuidado permanente

Para se alcançar a longevidade, a adoção de hábitos saudáveis deve permear todos os estágios da vida, mesmo àqueles em que problemas de saúde estão longe de ser uma preocupação recorrente.

Na infância, a alimentação deveria ser prioritária, já que o aporte de vitaminas e minerais é essencial para o desenvolvimento. No entanto, nem sempre os pais têm a disponibilidade de acompanhar pessoalmente toda a rotina de filho, portanto, muitas vezes, o uso do polivitamínico é necessário para garantir a formação de um adulto saudável.

É nesse período da vida que se dão os picos de acúmulo de massa óssea. Os cuidados na infância e adolescência podem ser determinantes para o aparecimento de quadros de osteopenia ou mesmo osteoporose após os 50 anos de idade, especialmente no público feminino.

“Dessa forma, é necessário dar atenção à alimentação e ingestão adequada de nutrientes em cada fase da vida, contribuindo com a longevidade e a qualidade de vida na velhice”, alerta Rodrigues.

Já na fase adulta, apesar da capacidade de fazer as próprias escolhas, a rotina diária não permite um comprometimento integral com a saúde. O surgimento de fatores de estresse, como cobrança no trabalho e problemas financeiros, acaba prejudicando as funções básicas do nosso organismo, como as dos sistemas imunológico, nervoso e endócrino.

Com esse estilo de vida na fase adulta, os planos de longevidade acabam comprometidos. “A relação entre nutrição, processo de envelhecimento e patologias do sujeito idoso é hoje indiscutível”, garante o diretor médico da Pfizer Consumer Healthcare para América Latina, Dr. Luiz Henrique S. Fernandes.

Por isso, um nível adequado de nutrientes deve ser motivo de atenção permanente, tanto na prevenção primária, como o uso de cálcio para evitar o surgimento de osteoporose, como no tratamento de doenças já instaladas.

E mesmo quem julga ter um estilo de vida saudável precisa estar atento. Pessoas que adotam dietas muito restritivas, como vegetarianos e veganos, são frequentemente acometidos por carências de vitaminas no organismo.

“A manutenção dos níveis adequados de vitaminas deve ser sempre foco de atenção, para que, quando necessária, a suplementação seja iniciada, garantindo um bom funcionamento de todos os sistemas do organismo, sendo este a essência da vitalidade”, orienta a Dra. Wanessa.