Os varejistas devem pensar na jornada do consumidor, que mesmo tendo migrado para o online, as vendas na modalidade figital devem ser levadas ainda mais em conta
Estudo feito pela GfK apresenta que a Black Friday 2021 será melhor que a do ano passado para o setor de eletroeletrônicos.
Esse resultado positivo será alcançado por conta do aumento dos preços e não pela quantidade, então, de itens vendidos.
Em 2020, as oito semanas sazonais representaram 21% das vendas do ano, somando mais de R﹩23 bilhões.
Neste total, a semana da Black Friday foi, portanto, a que mais se destacou, gerando aproximadamente 7% do faturamento do ano, 3,4X mais que a média semanal.
O diretor de Negócios e Varejo da GfK, Fernando Baialuna, analisa que a Black Friday, portanto, é uma data que o consumidor se prepara para as compras e tem os eletroeletrônicos como o grande foco.
“Os consumidores veem na Black Friday uma oportunidade para comprar um item de desejo ou fazer a troca de um aparelho mais antigo por um moderno. Esse ano, com a alta dos preços, haverá uma cautela na escolha dos modelos, mesmo assim, 87% das pessoas pretendem gastar o mesmo ou até mais do que no ano passado.”
Tipos de compras esperadas durante a Black Friday
“De acordo com a categoria que está sendo procurada, o cliente tem uma preferência para efetivar a compra. Itens como smartphones, TV e linha branca ainda são muito fortes no comércio tradicional, já que o consumidor tem a necessidade de vivenciar a experiência com o produto”, explica Baialuna.
Os dados do estudo da GfK também mostram que Black Friday deve, então, durar mais tempo, com ações promocionais durante todo o mês de novembro.
Essa estratégia de pulverizar os descontos acontece há alguns anos e isso traz confiança para o cliente, que terá, portanto, melhores ofertas por um período maior.
Fonte: GfK
Foto: Shutterstock