Eurofarma inaugura primeiro banco de leite humano privado no Brasil

A farmacêutica Eurofarma é o primeiro laboratório do Brasil a montar um banco de leite privado e reforça importância do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil

A Eurofarma anuncia o primeiro banco de leite humano privado de uma farmacêutica no Brasil. O Lactare nasce com o objetivo de ampliar a amamentação materna e reduzir riscos à saúde em recém-nascidos. Outro intuito é desmistificar o assunto e incentivar a doação de leite materno. O projeto-piloto será em Itapevi (SP), onde está localizada a maior planta fabril da companhia. O projeto será em parceria com a prefeitura do município.

A meta é processar 60 litros de leite humano por mês. Assim, visando atender cerca de 20 bebês da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal do Hospital Geral de Itapevi (HGI), local onde acontecem por volta de 400 partos mensalmente. Vinculado à Rede Brasileira de Bancos de Leite (rBLH), atendendo às normas técnicas específicas, o banco de leite terá como diferencial o serviço de coleta domiciliar, que cobrirá um raio de até 20 km do Centro de Itapevi.

Benefícios do leite materno

O leite materno é responsável pela redução de até 13% da mortalidade por causas evitáveis em crianças de até cinco anos de idade. Além disso, também ajuda a diminuir riscos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. De acordo com a Fiocruz, coordenadora da rBLH-BR, no Brasil existem cerca de 225 unidades de bancos de leite. Hoje elas suprem 60% da demanda. “Temos um papel social bastante efetivo e de pioneirismo. Ajudar as mães e pais no processo de amamentação é muito importante pela questão da saúde, bem como para reforçar esse importante laço.” Assim ressalta a gerente de administração de produção e idealizadora do projeto, Maíra Billi.

A expectativa é que a iniciativa seja ampliada para o bairro do Campo Belo, em São Paulo. Além disso, futuramente a expectativa também visa ampliar o banco de leite para Montes Claros (MG). As duas localizações situam a matriz e o centro de distribuição, respectivamente.

www.eurofarma.com.br/bancodeleite

Foto: Eurofarma
Fonte: Guia da Farmácia

4 Comentários

  1. Eurofarma, parabéns pela iniciativa. Não sei se vocês pensam em avançar na direção da comercialização, já que com certeza muita gente vai achar ruim, antiético ou sei lá, mas se eu pudesse, pagaria para que meu bebê recebesse leite humano e não a fórmula infantil.

    • O problema em se comercializar o leite materno é pq o mesmo é conseguido através de doação de mães que possuem uma produção além do necessário para seu bebê. Uma coisa que se recebe de graça não pode ser vendida. E caso haja o pagamento à doadora pelo leite, devido às péssimas condições econômicas em que o país se encontra, corre-se o risco de que a mulher deixe de amamentar seu filho para vender seu leite. Isso é mais do que antiético, pois não é justo com a criança que deixará de ser amamentada pela mãe e adoecerá com mais facilidade, apresentará mais problemas de saúde. O verdadeiro papel do banco de leite é este: auxiliar a mãe, para que ela possa amamentar seu filho. Caso sobre leite, este excesso pode ser doado para que, após pasteurização, seja oferecido aos bebês prematuros e de baixo peso internados nas maternidades. O caminho correto é exatamente esse!

  2. Eurofarma, parabéns pela iniciativa. Não sei se vocês pensam em avançar na direção da comercialização, já que com certeza muita gente vai achar ruim, antiético ou sei lá, mas se eu pudesse, pagaria para que meu bebê recebesse leite humano e não a fórmula infantil.

    • O problema em se comercializar o leite materno é pq o mesmo é conseguido através de doação de mães que possuem uma produção além do necessário para seu bebê. Uma coisa que se recebe de graça não pode ser vendida. E caso haja o pagamento à doadora pelo leite, devido às péssimas condições econômicas em que o país se encontra, corre-se o risco de que a mulher deixe de amamentar seu filho para vender seu leite. Isso é mais do que antiético, pois não é justo com a criança que deixará de ser amamentada pela mãe e adoecerá com mais facilidade, apresentará mais problemas de saúde. O verdadeiro papel do banco de leite é este: auxiliar a mãe, para que ela possa amamentar seu filho. Caso sobre leite, este excesso pode ser doado para que, após pasteurização, seja oferecido aos bebês prematuros e de baixo peso internados nas maternidades. O caminho correto é exatamente esse!

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