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    Exclusivo: veja o cenário e oportunidades do setor no Dia Nacional da Farmácia

    Adriana BrunoPor Adriana Bruno5 de agosto de 2024Nenhum comentário10 Minutos de leitura
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    Nos últimos anos, o setor de farmácias tem vivenciado mudanças profundas. A pandemia acelerou muitas delas. A inteligência artificial está chegando aos pontos de vendas e o consumidor, cada vez mais omnichannel, também vem exigindo transformações no setor.

    Aliado a tudo isso, o número de pontos de venda também vem crescendo, aumentando, assim, a capilaridade do setor, além da oferta de produtos e serviços.

    Situações que traduzem um setor que, além de estar em constante evolução e transformação, tem muitos desafios pela frente. Mas também conquistas para comemorar. E por falar em comemoração, hoje, 05 de agosto é o Dia Nacional da Farmácia.

    O Guia da Farmácia conversou, com exclusividade, com associações e importantes referências do setor farmacêutico sobre a data, o futuro e as tendências para varejo farma no Brasil.

    Cenário

    Nos últimos dois anos, o número de farmácias cresceu no Brasil, passando de 91.101 (2022) para 100.352 (2024). Um aumento de 10,2% no número de lojas segundo dados do Close-Up Internacional. Ainda segundo o Close-Up, esse total está dividido da seguinte forma: associativistas (17.838); Conveniadas (188); Grandes Redes (13.570); Independentes (66.437); Mais Redes (1000) e Pequenas Redes (1.319).

    “Com um cenário de crescimento, tanto em número de lojas como de SKUs, também cresce a penetração das vendas online sobre as vendas totais nas farmácias, exigindo novos conhecimentos e tecnologias omnichannel”, analisa o coordenador e professor do Núcleo de Varejo da ESPM, Ricardo Pastore.

    O varejo farmacêutico nacional vem convivendo com índices de faturamento crescentes e evolução anual na casa dos dois dígitos. “De modo geral, o setor tem conseguido acompanhar uma demanda do consumidor brasileiro, que cada vez mais investe nas farmácias como canal para resolver todas as suas necessidades de saúde, bem-estar e conveniência em um só estabelecimento. E a pandemia acabou contribuindo para ampliar ainda mais o protagonismo do setor na atenção primária à população”, avalia o CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto.

    Ele analisa que o grande varejo farmacêutico, representado pelas 29 bandeiras associadas à Abrafarma, terminou o primeiro semestre de 2024 com mais de 10 mil lojas. “O volume é 7% maior em comparação ao mesmo período do ano anterior. O índice de fechamentos é praticamente nulo, o que reforça a importância de redes mais bem estruturadas, com maior capacidade de gerenciamento de estoque e negociação com a indústria”, diz.

    A força do associativismo

    Dentro desse mercado, as redes associativistas ligadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), representam 17,1% do mercado, somando mais de 16 mil lojas.

    “Esse segmento associativista está crescendo a um ritmo mais acelerado do que o mercado como um todo. Enquanto o mercado farmacêutico geral cresceu 8% ao comparar os últimos 12 meses com o ano anterior, as farmácias associadas à Febrafar experimentaram um crescimento de 11,4%. Isso demonstra que as redes associativistas têm conseguido se destacar e expandir mais rapidamente do que a média do setor”, conta o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

    A farmácia com Hub de saúde

     As farmácias estão se transformando em hubs de saúde ao diversificar seu portfólio para além dos medicamentos prescritos. Essa transformação envolve a inclusão de uma gama mais ampla de produtos, como itens de higiene pessoal, beleza, nutrição e dermocosméticos, por exemplo.

    “A importância dessa transformação para o cliente é significativa. Os consumidores estão buscando conveniência e uma experiência de compra mais completa, o que leva as farmácias a se adaptarem para atender a essas expectativas”, analisa Tamascia.

    Ele destaque que ao oferecer uma variedade maior de produtos e serviços, as farmácias não só mantêm a essência de seu propósito original, que é a saúde, mas também aproveitam novas oportunidades para aumentar o tíquete médio e a satisfação dos clientes. “Essa mudança também permite que as farmácias se destaquem em um mercado altamente competitivo, atraindo clientes que valorizam a conveniência e a variedade”, pontua.

     A farmácia como hub de saúde tem se apresentado como um braço do sistema de saúde, possibilitando um atendimento primário e, principalmente, possibilitando acesso a um atendimento realizado por um profissional de saúde qualificado para isso que é o farmacêutico.

    “Hoje, no Brasil, são milhares de salas de serviço farmacêuticos que possibilitam aos clientes, orientação, adesão, acompanhamentos de doenças crônicas e vacinação, onde traz um impacto no sistema visto que os números já mostram como ampliou o acesso e a possibilidade e prevenção de doenças visto que o acompanhamento e a informação promovem a conscientização e com isso melhora no processo de tratamento da saúde dos clientes. E como consequência desafoga o sistema de saúde nos problemas de menor complexidade”, destaca o farmacêutico e Diretor de Marketing Rede Farma Ponte, Ricardo Silveira Leite.

    O atendimento farmacêutico durante e pós-pandemia

    Em razão das necessidades impostas pela pandemia Covid-19, houve uma transformação significativa para o atendimento das necessidades da população, a fim de atender às novas demandas da população.

    “Além da dispensação de medicamentos, a oferta de Testes para COVID-19, vacinação e serviços de telefarmácia possibilitaram uma expansão dos serviços prestados pelas farmácias”, comenta a farmacêutica responsável pela Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FARMUSP), Dra Maria Aparecida Nicoletti.

    Ela aponta que com o distanciamento social houve um aumento dos problemas de saúde mental e as farmácias dispuseram ferramentas que pudessem auxiliar e orientar para o encaminhamento profissional adequado para o suporte psicológico.

    “Com as adaptações necessárias advindas do distanciamento social, as farmácias intensificaram a vacinação e a educação em saúde para a comunidade local atendida em relação à prevenção do coronavírus, sintomas, encaminhamentos, vacinação etc. e, portanto, se tornaram importante polo de educação em saúde pública”.

    Farmácias na era da Inteligência Artificial

    A tecnologia será responsável por personalizar a experiência por parte do cliente e por agilizar processos, reduzindo custos e atingindo novos mercados. Além disso, a omnicanalidade se tornará um fator-chave para o sucesso, integrando as experiências de compra online e offline, permitindo ao cliente comprar pelo site ou aplicativo e cancelar na loja, ou vice-versa.

    “A experiência do cliente será ampliada por meio de tecnologias como a inteligência artificial, que permitirão recomendações personalizadas”, diz Pastore.

    Ele afirma que, no que tange à tecnologia de cadeia de suprimentos, a exigência de sistemas mais avançados aumentou para atender à crescente demanda por pedidos on-line, gerenciando devoluções e agilizando o trânsito de documentos, como receitas e assinaturas de medicamentos.

    “Soluções como rastreamento em tempo real, automação de armazéns e uso de big data para análise de demanda serão fundamentais”, afirma.

    As ferramentas de tecnologia de informação, cada vez mais, serão necessárias para o treinamento de farmacêuticos e de equipe técnica, onde poderão ser utilizadas a realidade aumentada e a realidade virtual. “Essas ferramentas poderão também ser úteis para educação ao paciente sobre o uso correto de medicamentos e procedimentos de saúde. O uso de big data e análise avançada permitirá que as farmácias compreendam melhor as necessidades de seus clientes e otimizem seus serviços com base em dados concretos. Essa análise de dados será fundamental para personalizar os cuidados e programas de saúde para cada paciente, promovendo uma abordagem mais preventiva e personalizada”, comenta Maria Nicoletti.

    Conquistas e desafios para o setor

    Regulamentações aprovadas nos últimos dez anos mudaram o cenário do varejo farmacêutico brasileiro. “Um dos primeiros passos nessa direção foi a sanção da Lei 13.021/2014, que consolidou as drogarias como hubs de resolutividade em saúde e atenção primária e abriu caminho para a implementação de serviços clínicos em larga escala. Esse modelo, similar ao que é praticado em países como Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, tem o poder de mudar a realidade de acesso e adesão a tratamentos no país”, diz Mena Barreto.

    O executivo da Abrafarma lembra outro ponto importante neste cenário, que foi a conquista da RDC 786, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maio de 2023, e que entrou em vigor em agosto, regulamentando a realização de exames de análises clínicas (EACs), os chamados testes rápidos.

    “Os EACs chegaram para fortalecer a família de serviços que já podem ser realizados nas grandes redes do setor, envolvendo consultas, procedimentos, check-ups, vacinas e telefarmácia. As farmácias já têm estrutura para realizar pelo menos 50 testes rápidos nos pacientes”, afirma.

    Já os desafios passam, sobretudo, pela capacidade do varejo farmacêutico para absorver a crescente demanda e nível de exigência do consumidor brasileiro, cada vez mais digital e atento às questões relacionadas à sua saúde e imunidade.

    “Isso envolve mais velocidade na incorporação de novas tecnologias, uma cultura de atendimento consultivo e mais legislações que viabilizem o acesso a mais tratamentos, mas sem perder de vista o compromisso com a segurança da população que consome medicamentos. Todo esse conjunto de soluções é fundamental para reverter as estatísticas sobre a saúde no país. Cerca de 70% da população não faz check-up e observamos as taxas de imunização abaixo de 50%. E 54% dos brasileiros ainda abandonam o tratamento, convivendo com agravos e menor expectativa de vida”, finaliza Mena Barreto.

    Tempo de mudanças

    Nos últimos anos, o setor farmacêutico brasileiro vivenciou mudanças profundas. Uma das mais impactantes é a transição do modelo de atendimento. “Tivemos já o Modelo Relacional, que focava no atendimento direto e personalizado dos farmacêuticos aos clientes; e o Modelo Transacional, onde as condições comerciais, como preços e promoções, eram o principal atrativo. Contudo, atualmente, estamos em um novo estágio: o Modelo Relacional Digitalizado”, conta Tamascia.

    Ele explica que este novo modelo destaca a importância da personalização e da tecnologia no relacionamento com o consumidor. “As farmácias precisam oferecer informações e serviços online personalizados, refletindo a demanda de um mercado competitivo que busca mais do que uma abordagem superficial. Essa mudança é impulsionada pela digitalização dos consumidores, exigindo que as farmácias se adaptem a novas realidades tecnológicas e comportamentais para manter a relevância e atrair clientes”, diz.

    Telefarmácia deve se fortalecer no País

    A telefarmácia é uma ferramenta que será cada vez mais utilizada, pois viabiliza uma série de orientações para o paciente e permite o seu acompanhamento melhorando a adesão farmacoterapêutica.

    Isso possibilita maior segurança ao paciente, que pode esclarecer suas dúvidas com o farmacêutico, periodicamente, por inúmeras modificações que a farmacoterapia do paciente seja alterada por quaisquer razões (introdução de novo medicamento, interação medicamentosa, adequação de regime posológico, reações adversas etc.) e cujas alterações possam ser ajustadas pelo farmacêutico em seu grau de competência ou a interlocução com o prescritor”, avalia Maria Nicoletti.

    A assistência virtual por meio dos chatbots e assistentes virtuais poderá fornecer informações básicas sobre medicamentos e interagir com os clientes para responder perguntas frequentes, liberando os farmacêuticos para tarefas de maior complexidade.

    “A digitalização de prescrições será um facilitador para todas as farmácias poderem ter uma integração mais fluida entre médicos, farmácias e pacientes. Isso reduzirá erros de medicação, melhorará a eficiência e facilitará o acompanhamento das prescrições”, completa.

    Para ela, o telemonitoramento de pacientes em condições crônicas deve estar presente para colaborar com a gestão proativa da saúde e intervenção precoce quando necessário, assim como, possibilitar o paciente para entender sua responsabilidade no processo de cuidado em saúde.

    “O avanço da tecnologia deverá transformar as farmácias no Brasil, ampliando suas funções e melhorando a eficiência e a qualidade dos serviços, vislumbrando a melhoria da qualidade de vida do paciente. A digitalização, a automação, e as novas tecnologias irão redefinir o papel das farmácias como centros de saúde multifuncionais, oferecendo cuidados mais integrados, personalizados entendendo o paciente como um ser único em suas necessidades”, afirma Maria Nicoletti.

    Foto: Shutterstock 

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    Adriana Bruno

    Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes, atua na área há quase 30 anos e é especializada em varejo, negócios e saúde.

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