Farmacêuticas entram na corrida por rastreabilidade de medicamentos

Falta menos de um ano para adequação à norma que entra em vigor em abril

Teve início a contagem regressiva para adequação ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), lei que entra em vigor em abril de 2022 e prevê a rastreabilidade de medicamentos do fabricante até a chegada ao paciente na farmácia ou no ambiente hospitalar.

E farmacêuticas atuantes no país começam, então, uma verdadeira corrida contra o relógio.

Pois especialistas apontam que seria necessário em torno de um ano para a adaptação plena à nova norma.

É o caso, por exemplo, da Hypera Pharma, que contratou as soluções da rfxcel.

Os trabalhos envolverão os níveis 4 e 5 do processo de rastreabilidade de medicamentos.

Como os níveis funcionam

O nível 4 diz respeito às integrações dos sistemas internos e às conexões externas com parceiros de negócios – incluindo distribuidores e dispensadores.

Já no nível 5, serão, então, configuradas as tecnologias da indústria para gerar relatórios de compliance, destinados aos órgãos reguladores como a Anvisa.

Esses documentos contarão com todas as informações sobre a transação e o tráfego do medicamento da saída da fábrica até a destinação final ao varejo farmacêutico ou a hospitais.

Fundada em 2003 no estado da Califórnia (EUA), a rfxcel baseia-se na tecnologia em nuvem (SaaS) e na internet das coisas (IoT) para reduzir, portanto, ineficiências na cadeia de suprimentos de indústrias e atacadistas, vinculadas, então, a setores como farmacêutico, alimentos & bebidas e bens de consumo.

Dessa maneira, com mais de 1.000 implementações de soluções do gênero, realizadas para mais de 250 clientes nas Américas, Europa e Ásia.

“Nossas soluções contribuem para integrar todos os parceiros comerciais da cadeia de suprimentos – fabricantes, atacadistas, distribuidores e dispensadores. E graças ao uso intensivo da computação em nuvem, conseguimos ganhar espaço em novos mercados, utilizando de recursos compartilhados a nível global, para atender os requerimentos regulatórios de cada país”, comenta o gerente de contas da companhia na América Latina, Thiago Alegreti.

Plataforma online de rastreabilidade de medicamentos

A saber, a rfxcel atua no rastreamento de produtos acabados do fabricante até os centros de distribuição ou matéria-prima da origem até o fabricante.

À medida que as matérias-primas e os bens são transportados de um lugar para outro, a companhia utiliza, então, sua plataforma de integração e serialização (rTS) para acompanhar esse processo online e de ponta a ponta.

Oferece ainda uma segunda camada (rfxcel Integrated Monitoring – RIM), que pode ser utilizada em conjunto com a serialização para um monitoramento ambiental, em tempo real – da saída da planta até o local de entrega.

“Essa tecnologia permite identificar se o produto encomendado foi impactado por alguma limitação imposta por exportadores como a China ou outro problema de abastecimento em escala global”, exemplifica. “Isso contribui para diminuir riscos de falsificações e problemas com falta de estoque e ruptura”, completa.

Anvisa iniciará em outubro implementação da rastreabilidade de medicamentos 

Fonte: rfxcel

Foto: Shutterstock

 

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