As companhias que mais contribuem com as pesquisas realizadas por universidades brasileiras são estrangeiras e do segmento farmacêutico, de acordo com um levantamento feito pelo Ranking das Universidades do Brasil (RUF), considerando publicações científicas feitas em parceria entre empresas e instituições de ensino de 2011 a 2015.
Entre as 60 organizações que se juntaram com universidades para pesquisa no período analisado, 34 têm origem estrangeira (57%) e 16 (27%) são farmacêuticas.
A suíça Novartis, que ocupa a terceira posição da lista, usa a parceria com instituições de ensino para realizar testes clínicos de novos medicamentos. “Procuramos estrutura e qualidade científica, e por isso as universidades se destacam”, afirma o diretor de relações institucionais da empresa, João Sanches.
De acordo com o executivo, o Brasil ocupa posição mundial de destaque na realização de estudos clínicos. A boa estrutura hospitalar e a diversidade genética da população são diferenciais do País. Por outro lado, a lentidão das regulações são um dos principais obstáculos.
Fonte: Folha de São Paulo
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