No primeiro quadrimestre, as grandes redes de farmácia arrecadaram R$ 12,2 bilhões
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), em abril de 2011, as associadas (grandes redes) possuíam 3.425 lojas em operação e em abril deste ano a quantidade pulou para 6.079. O faturamento das grandes redes no primeiro quadrimestre de 2016 foi de R$ 12,2 bilhões. O número representa um crescimento acumulado de 104,54% nos últimos seis anos. Entre 2015 e 2016, a variação foi de 13,16%.
Com medicamentos, o quadrimestre de 2016 teve um faturamento de R$ 8,32 bilhões, segundo a Abrafarma. Em 2011, este número era de R$ 4,33 bilhões no mesmo período. Em relação aos não medicamentos, o número pulou de R$ 0,64 bilhão, de janeiro a abril de 2011, para R$ 1,46 bilhão, de janeiro a abril de 2016, representando um aumento acumulado de 132,61%.
Para o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, fatores como envelhecimento da população e maior renda influenciam no crescimento. “As grandes redes adotaram um posicionamento de mercado claro, ampliando suas lojas, diversificando a oferta de produtos nos pontos de venda e incorporando o conceito de drugstores, que já está consagrado em países desenvolvidos como os Estados Unidos. Além disso, houve um forte investimento em sistemas e abertura de novos centros de distribuição próprios para evitar rupturas”, exemplifica também Barreto.
O poder das grandes redes
Existem 72 mil farmácias no Brasil. Desse total, 6.125 unidades são de redes associadas à Abrafarma, de acordo com dados de maio de 2016. O restante é formado por farmácias independentes (69,9%) e por farmácias de associativismo e franquias (16,7%).
Apesar da reduzida quantidade de lojas na comparação, a participação das redes no volume de vendas foi de 56% em 2015. O valor era de 42% em 2007. Enquanto isso, as farmácias independentes encolheram de 55%, em 2007, para 30% em 2015.
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